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Memorial De InstitucionalizaçãoO Serviço Social é Uma Profissão De Caráter Sociopolítico, Crítico E Interventivo, Que Se Utiliza De Instrumental Científico Multidisciplinar Das Ciências Humanas E Sociais Para Análise E Intervenção Nas Diversa

Pesquisas Acadêmicas: Memorial De InstitucionalizaçãoO Serviço Social é Uma Profissão De Caráter Sociopolítico, Crítico E Interventivo, Que Se Utiliza De Instrumental Científico Multidisciplinar Das Ciências Humanas E Sociais Para Análise E Intervenção Nas Diversa. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  7/11/2014  •  458 Palavras (2 Páginas)  •  1.208 Visualizações

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O Serviço Social é uma profissão de caráter sociopolítico, crítico e interventivo, que se utiliza de instrumental científico multidisciplinar das Ciências Humanas e Sociais para análise e intervenção nas diversas refrações da “questão social”. Isto é, no conjunto de desigualdades que se originam do antagonismo entre a socialização da produção e a apropriação privada dos frutos do trabalho. Assistentes sociais se inserem nas mais diversas áreas: saúde, previdência, educação, habitação, lazer, assistência social, justiça etc. Com papel de planejar, gerenciar, administrar, executar e assessorar políticas, programas e serviços sociais, atuam nas relações entre os seres humanos no cotidiano da vida social, por meio de uma ação global de cunho socioeducativo e de prestação de serviços.

No início do século XX o Serviço Social amplia-se a países da Europa e Estados Unidos, tendo a “face do poder, da desigualdade e da exploração capitalista, e não a face do trabalhador. ( MARTINELLI , 1991,P.91)

O Serviço Social é uma profissão histórica e decorre das questões capitalistas. Tem seu início atrelado a Revolução Industrial que começou na Inglaterra, século XVIII, alterando as condições de trabalho, trazendo à tona a questão social, expressa no empobrecimento do trabalhador. Neste contexto da Revolução Industrial, o sistema capitalista surgiu como um grande divisor da história das sociedades e das relações entre os homens trazendo consigo uma revolução econômica e social sem precedentes.

A emergência e institucionalização do Serviço Social como especialização do trabalho ocorreu nos anos 20 e 30, sob influência católica europeia. Com ênfase nas idéias de Mary Richmond e nos fundamentos do Serviço Social de Caso, a técnica era a serviço da doutrina social da Igreja. Nos anos 40 e 50 o Serviço Social brasileiro recebe influência norte-americana. Marcado pelo tecnicismo, bebe na fonte da psicanálise, bem como da sociologia de base positivista e funcionalista/sistêmica. Sua ênfase está na idéia de ajustamento e de ajuda psicossocial. Neste período há o início das práticas de Organização e Desenvolvimento de Comunidade, além do desenvolvimento das peculiares abordagens individuais e grupais.

Nos anos 60 e 70 há um movimento de renovação na profissão, que se expressa em termos tanto da reatualização do tradicionalismo profissional, quanto de uma busca de ruptura com o conservadorismo. O Serviço Social se laiciza e passa a incorporar nos seus quadros segmentos dos setores subalternizados da sociedade. Estabelece interlocução com as Ciências Sociais e se aproxima dos movimentos “de esquerda”, sobretudo do sindicalismo combativo e classista que se revigora nesse contexto.

O profissional amplia sua atuação para as áreas de pesquisa, administração, planejamento, acompanhamento e avaliação de programas sociais, além das atividades de execução e desenvolvimento de ações de assessoria aos setores populares. E se intensifica o questionamento da perspectiva técnico-burocrática, por ser esta considerada como instrumento de dominação de classe, a serviço dos interesses capitalistas.

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