Memorial Escolar

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA

GRAZIELA POSTIGO ROCHA DA SILVA

A ESCOLA DA VIDA

APRENDENDO COM A SOCIEDADE

Rolim de Moura

2013

GRAZIELA POSTIGO ROCHA DA SILVA

A ESCOLA DA VIDA

APRENDENDO COM A SOCIEDADE

Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Sociologia da Educação, Psicologia da Educação, Processo Educativo no Contexto Histórico e Teoria Geral do Conhecimento.

Profs.: Equipe de Professores do 2º semestre.

Tutora eletrônica: Pâmela Ribeiro Corrêa Dias.

Tutor(a) de sala: Ana Paula

Rolim de Moura

2013

INTRODUÇÃO

No presente trabalho, procuro relatar experiências vivenciadas por mim, o aprendizado do dia a dia e os conhecimentos adquiridos durante esta etapa do curso de Pedagogia.

Este memorial relata partes que foram marcantes na minha vida escolar, as dificuldades encontradas, experiências adquiridas e os fatos históricos ocorridos na época; e relata também as perspectivas sobre o pós curso, e sobre o papel do educador, que é um dos principais atores nessa trama da vida e na Educação brasileira.

MEMÓRIAS DA INFÂNCIA E EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS NA ESCOLA

Comecei a estudar cedo por incentivo dos meus pais e também dos meus dois irmãos mais velhos, que sempre me auxiliaram no aprendizado.

Em 1998, aos cinco anos de idade, fui matriculada em uma escola pública próxima à minha casa, em Rolim de Moura – RO, a E.E.E.F.M Tancredo de Almeida Neves. Na época, a idade para ingressar era de seis anos, mas como, eu já sabia ler e escrever, não foi difícil conseguir uma vaga. Sempre fui muito comunicativa e me sociabilizava bem com as outras crianças. Não tenho muitas lembranças específicas de acontecimentos que tenham ocorrido nesse período, nem de detalhes sobre a sala de aula ou professores.

Sobre o ano seguinte, me lembro da minha professora que conheço até hoje, Francisca Lima, uma senhora muito carinhosa e dedicada aos alunos, com quem sempre me entendi muito bem. Depois de alguns meses que já estava na 1ª série do Ensino Fundamental, a professora conversou com minha mãe e disse que eu estava adiantada nos conteúdos, e que ela gostaria que eu fizesse um provão para passar para a 2ª série, mas quando foram ver já havia passado a época de realização da referida avaliação, ela então sugeriu que ficássemos atentos para não perdermos a data no próximo ano.

Então no ano 2000, pelo que me lembro estudei apenas algumas semanas na 2ª série, e então meus pais me levaram em outra escola durante uma semana, onde a cada dia era realizada uma avaliação, sendo que cada uma era de alguma matéria, um dia Português, no outro Matemática, e assim por diante. É claro que eu estava muito ansiosa para receber o resultado final, não me recordo quanto tempo esperei para saber, mas acho que foi logo, e para alegria de todos eu havia sido aprovada! Então eu precisei passar para o turno da manhã, onde haviam vagas para a 3ª série.

Essa passagem de série foi um pouco mais marcante na minha trajetória escolar, porém não há nada que tenha prejudicado meu aprendizado; uma certa professora de matemática, não me lembro o nome dela, mas eu a achava muito malvada, talvez fosse apenas porque eu sentia falta da antiga professora e dos coleguinhas, que inclusive às vezes ia visitá-los na escola. Continuei indo bem nos estudos, não tinha notas vermelhas e nunca precisei passar pela temida recuperação, mas precisei me empenhar mais nos estudos, me lembro que ao final do ano, a referida professora de matemática disse que eu precisava saber toda a tabuada até o 10, ela marcou um dia para que eu fosse na escola no período da tarde e ela iria me avaliar nesse quesito. Meu irmão mais velho me levou até lá, ela me fez várias perguntas de resultado da tabuada, e eu passei em todos, voltei para casa muito feliz.

Após esses acontecimentos na minha trajetória escolar, me lembro apenas de um fato no primeiro dia de aula da 5ª série que me marcou, eu cheguei na escola, não recordo quem me acompanhou, mas lembro que em todas as salas tinha uma lista com os nomes dos alunos, e encontramos a minha. Quando a professora chegou, ela se apresentou, seu nome era Vanilda, e ela pediu para que todos se apresentassem também, dizendo o nome e a idade, quando eu me levantei e disse que tinha 9 anos, ela disse que eu estava na sala errada, eu questionei afirmando que meu nome estava na lista, ela então pediu para que eu fosse até a secretaria e informasse que eles haviam cometido algum engano, pois eu não poderia ser daquela sala com apenas 9 anos de idade. Eu desisti de tentar convencê-la que havia passado pela 4ª série no ano anterior, fui então até a secretaria e pedi para uma das secretárias irem conversar com a professora, que demorou um pouco para entender a situação.

Depois desse incidente, não me lembro de mais nada marcante, ou pelo menos nada além de ter destroncado o braço esquerdo ao pular do palco no recreio e ter furado a parte inferior da boca num parafuso que saia da parede, mas ficou tudo bem.

Quando terminei a 7ª série em 2004, meus pais decidiram que no início do ano seguinte iríamos mudar de cidade. Então na 8ª série, eu estava morando em uma cidade ainda mais no interior, são Francisco do Guaporé – RO, e estudava