Memorial: Meus Primeiros Anos Escolares
Por: Celly Abreu • 1/3/2016 • Trabalho acadêmico • 1.381 Palavras (6 Páginas) • 1.138 Visualizações
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- INTRODUÇÃO
Neste memorial de formação quero mostrar as minhas experiências escolares que marcaram minha vida, as dificuldades, medos, alegrias, frustrações que me direcionaram a querer sempre o melhor.
Através desse memorial procurarei expor de maneira bem real a minha capacidade de pensar e agir. Uma historia com grandes momentos de tristeza e alegria.
- DESENVOLVIMENTO
Meus primeiros anos escolares.
Iniciei minha vida escolar na escola Estadual Maria da Glória, aos 7 anos de idade, na cidade de Cuiabá- Mato Grosso. Recordo-me que minha mãe foi fazer minha matricula e pensou que iria me matricular no pré escolar, mas devido ao fato de eu ter 7 anos teria que me matricular na 1ª série do ensino fundamental, fiquei assustada, pois nunca havia freqüentado creches, hoteizinhos ou nenhuma outra instituição de ensino.
Recordo-me que no primeiro dia de aula eu não conhecia ninguém, não tinha nenhum amiguinho ou parente que pudesse me fazer companhia, mas ali eu teria que ficar até minha mãe me buscar. A professora era muito boazinha, me pegou pela mão e conduziu-me até uma mesa com cadeiras, me fez sentar com mais três coleguinhas e ali eu fiquei muito acanhada e tímida, sempre muito calada e atenta. Não me recordo o nome da minha primeira professora, mas tenho boas recordações dela, era uma professora dedicada e carinhosa com todos seus alunos.
Eu sempre gostei de ir a escola, queria aprender a ler e escrever, gostava de fazer o dever de casa, sempre fui uma aluna comportada e interessada á aprender, com isso as professoras se interessavam á me ensinar, sempre com muito carinho e paciência.
Minha infância e a dos meus irmãos foram marcadas com muitas brigas e discussões entre meus pais, pois meu pai PR muito tempo foi dependente do álcool, e isso desestruturava nossa família. E ainda tinha o fato de eu ter sopro no coração, e naquela época a medicina não era tão avançada como hoje e isso preocupada muito meus pais, mas o tipo de sopro que eu tinha um do tipo “inocente”, e graças a Deus fui curada.
Lembro-me que reprovei de ano na 3ª série do ensino fundamental, pelo fato de eu ter muitas faltas devido ao meu problema de coração e por descuido meu mesmo. Quando a professora me disse que eu havia reprovado, nossa, chorei muito, não me conformava com tal situação, mas minha mãe Losenir Ribeiro de Abreu e minha avó Feliciana da Silva Ribeiro foram muito compreensivas e carinhosas, conversavam bastante comigo para me consolar.
Então prossegui meus estudos no ano seguinte, porem muito envergonhada pelo fato de eu ter reprovado de ano, mas segui em frente com a cabeça erguida.
O termino do ensino fundamental foi marcado com muitos conflitos, namoro e amores proibidos. Na 8ª serie do ensino fundamental comecei a namorar, ele se chamava Aluisio Pedroso de Souza, o mesmo me ajudava muito com meus estudos, sempre foi muito atencioso e prestativo comigo. Mas ai me dei conta que eu estava apaixonada pelo meu professor de Química, nossa, uma paixão avassaladora que me fazia sofrer muito, pois o professor me via como uma criança, e mesmo assim eu ficava dividida entre a paixão pelo meu namorado e a paixão platônica pelo meu professor, mas eu tinha certeza que aquela paixão pelo professor nunca iria dar em nada, pois ele tinha uma linda namorada e sempre foi muito respeitador com todos seus alunos. Foi quando resolvi olhá-lo tão somente como meu professor de química.
Então, finalmente entrei para o ensino médio, até então eu estudava durante o dia, mas como tinha que trabalhar, passei a estudar á noite e trabalhar como baba durante o dia, foi uma experiência boa, porem muito cansativa. Eu estudava na escola Estadual Presidente Médici na cidade de Cuiabá - Mato Grosso. Nunca tive nenhum problema com meus professores, sempre procurei respeita los para ser respeitada, e assim ter um ambiente propicio para o aprendizado. Me lembro da professora de português Bernadete, nossa, todos tinham medo dela, pois ela era muito exigente e rígida, não aceitava bagunça e muito menos conversa paralela, com isso todos tinham medo dela, mas eu não tinha esse problema, pois me comportava e não tinha o porque dela me chamar a atenção.
Fevereiro de 1998 iria começar o 2º ano do ensino médio, porem fiquei grávida, foi uma bomba para eu e para minha família, tive que parar os estudos devido ao fato de eu vomitar muito durante a gestação. Fui morar com meu namorado, ele não aceitava o fato de eu parar de estudar, mas foi muito compreensivo pelo fato de eu não estar em condições. Ele me dizia que se eu parasse de estudar dificilmente eu iria querer voltar a estudar. No ano seguinte eu havia tido meu filho, então era hora de voltar a estudar, porém agora com um bebe no colo, ele ainda se alimentava de leite materno, então meu esposo decidiu que iria se matricular na mesma sala que eu, somente para cuidar do nosso filho enquanto eu estudava, e nos intervalos eu amamentava meu filho. Mas optei por fazer o ensino supletivo, que seria o 2º e o 3º ano do ensino médio em um ano só. Os professores me deram o maior apoio, me ajudavam com meu filho. Eles achavam interessante o fato de eu levar meu filho para escola, pois muitas na minha situação desistiam e não terminavam sequer o ensino médio. Na época, minha professora de geografia Marizete me deu o maior apoio, tanto no fato de ensinar, quanto de me incentivar a continuar os estudos. Não foi fácil, mas consegui concluir o ensino médio, apesar de tantos obstáculos e dificuldades.
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