Memorias Escolares
Exames: Memorias Escolares. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: solangefaustino • 4/9/2013 • 3.141 Palavras (13 Páginas) • 372 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
SOLANGE AP. DE JESUS FAUSTINO.
VANESSA AP. DE JESUS.
LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO
SER ALFABETIZADO
Campo Grande
2012
SOLANGE AP. DE JESUS FAUSTINO – RA: 334506.
VANESSA AP. DE JESUS – RA: 340224.
LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO
SER ALFABETIZADO
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia, realizado como avaliação parcial do 4º semestre da disciplina de Letramento e Alfabetização, professora tutora Ma. Rosemeire Lopes da Silva Farias.
Campo Grande
2012
Sumário
1 Introdução.............................................................................................................................03
2 Significado de Estar Alfabetizado...............................................................................04
3 Decodificar, Ler, Escrever e Conhecimentos de Aprendizagem.......................08
4 Livros para Trabalhos em Sala de Aula.....................................................................09
5 Sugestões, Atividades de Linguagem Oral e Escrita........................................10
6 Considerações Finais.......................................................................................................13
7 Referência Bibliográfica..................................................................................................14
Introdução
Atribuir significado e sentido às funções sociais vinculadas à escrita. Estar plenamente alfabetizado é ser capaz de compreender diferentes tipos de textos, possuir um repertório de procedimentos e habilidades para relacioná-los em um campo social determinado.
A aquisição do sistema da escrita não promove o desenvolvimento do intelecto, mas, sim, a reflexão e o uso da multiplicidade de funções da escrita. Os adultos não alfabetizados, apesar de não dominarem o código escrito, estão imersos em um universo letrado que oferece pistas e possibilidades para um pensamento alfabetizado.
Durante muito tempo, acreditou-se que, primeiro, os educandos deveriam conhecer as letras, saber juntá-las, relacioná-las com a pauta sonora, saber pontuação, regras gramaticais etc. Só depois conseguiriam lidar com a linguagem escrita, ou seja, com a elaboração e compreensão dos textos.
No campo da alfabetização de adultos, essa concepção ainda é muito frequente. Mesmo os adeptos da análise da realidade, quando no trabalho com a escrita, retrocedem ao ensino hierarquizado (primeiro, letras, depois, sílabas, palavras etc.).
O processo de ensino e aprendizagem da língua visa ao desenvolvimento da competência discursiva (ampliar a capacidade de produzir e interpretar textos orais e escritos), para possibilitar a resolução de problemas do cotidiano, a participação no mundo letrado, contribuindo para o exercício pleno da cidadania. Os textos orais e escritos e seus usos sociais e comunicativos assumem relevância como unidade básica do ensino. O trabalho com a língua escrita na escola deve estar estreitamente vinculado a suas funções comunicativas e sociais, aspectos discursivos e finalidade, sem anular suas características intrínsecas É através do trabalho com a produção e interpretação de textos de uso social (orais e escritos) com a prática de leitura e escrita que a competência textual é desenvolvida nos adultos pouco escolarizados.
Existem formas de discurso e competências apropriadas para diferentes propósitos: para escrever uma carta, uma receita, registrar pensamentos ou regras de jogo, comunicar notícias... O que deve ser ensinado é a possibilidade de uma escrita, leitura e fala autônoma na diversidade de circunstâncias, o que implica em desenvolver formas organizativas e discursivas diferenciadas e realizar atividades distintas com o ler, escrever e falar: reescrever, parafrasear, citar, revisar, reproduzir, ler para se divertir, ler para buscar informação, ouvir etc.
• Estar alfabetizado é poder ir além do código escrito
• É apropriar-se da função social constituinte dos atos de ler e escrever.
• Ser alfabetizado é fazer uso da leitura e da escrita no cotidiano.
• É ser capaz de ler um livro, uma revista, um jornal.
• É estar apto a escrever uma carta.
• É poder, no mundo da cultura da tela e das imagens e sons com os meios eletrônicos, conseguir acessar informações e delas se utilizar com senso crítico e não apenas “copiar” e “colar”.
Enfim, ser alfabetizado NÃO É ser capaz de juntar letras para formar sílabas, juntar sílabas para formar palavras e palavras para formar frases.
Portanto, é hora da Escola sair desse lugar de mantenedora de seu produto. É preciso dar às crianças em fase de alfabetização (eu disse FASE, não disse CLASSE de alfabetização) formas de alcançar essas possibilidades.
Fornecer esse nível de alfabetização é um processo trabalhoso que depende de profissionais preparados e de investimento.
É de pequena que a criança desenvolve a curiosidade em saber ler e escrever, tornando a pergunta: "lê pra mim?" famosa. E é com alegria que pais e professores acompanham os primeiros passos à escrita - reconhecendo letras, palavras e formação de frases. O processo de alfabetização da criança começa exatamente neste período e tem sua continuidade com a chegada do ano escolar.
No
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