Mercado Interno

DESENVOLVIMENTO DO MERCADO INTERNO

Durante os séculos 18 e 19 o mercado interno brasileiro era muito inexpressível. A indústria açucareira, que era a principal atividade econômica da época, tinha a mão-de-obra escrava como principal força de trabalho, o que tornava a venda de artigos de consumo muito baixa, o que dificultou o desenvolvimento do mercado interno. A partir de meados do século 19 a população brasileira apresentou um aumento significativo, mas não foi só a população que teve aumento, junto com ela cresceu também o trabalho assalariado no país, impulsionado pela indústria cafeeira. Esse aumento de mão-de-obra assalariada aumenta automaticamente a procura por artigos de consumo dos trabalhadores. O mercado brasileiro não poderia nascer e crescer sem a existência do mercado produtor-exportador, a massa de salários que era paga pelo setor exportador vem a ser o núcleo do mercado interno brasileiro, abastecendo e aquecendo o próprio.

O INÍCIO DO SÉCULO XX

A indústria do Brasil passa a tomar certa importância no final do século 19. A república velha defendia uma industrialização forte e independente, o que na prática endividou o país por falta de planejamento de uma economia interna consolidada. O capital cafeeiro foi se desdobrando, dando um grande suporte na infraestrutura (rodovias, portos, comércio, bancos, etc.). O país vivia uma explosão industrial, essa mesma concentrada na indústria têxtil e algodoeira, estando quase metade dos investimentos industrial concentrado em São Paulo. O início do século o país apresentava taxas de crescimento populacional gigantescas, aumento esse gerado pelo grande número de imigrantes que por aqui chegaram por aqui (principalmente Japoneses e Italianos).