Meritocracia
Seminário: Meritocracia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: colposcopia • 18/9/2013 • Seminário • 535 Palavras (3 Páginas) • 543 Visualizações
Estabelecer uma cultura de méritos dentro da organização pode ser sonho para alguns e pesadelo para outros, porém, o objetivo principal da prática da meritocracia é reconhecer um colaborador pela dedicação e foco nas metas estabelecidas.
Este modelo de gestão é importante, pois, usado corretamente, pode motivar e incentivar o trabalho em equipe. Quando as metas são traçadas de acordo com a aptidão do funcionário dentro de um plano de metas global é mais fácil todos chegarem ao resultado e ganharem o reconhecimento em equipe.
Algumas empresas costumam traçar metas quase impossíveis, frustrando o funcionário ou premiando erroneamente os colaboradores. Com isso ocorre a desmotivação, pois o colaborador sentirá que não estará participando do desenvolvimento da empresa. O que acontece, geralmente, é que existe muito discurso e pouca prática correta deste modelo.
O consultor em gestão de pessoas, Eduardo Ferraz, explica que a meritocracia, para funcionar, deve partir de uma solicitação da presidência em trabalho conjunto com o RH, sendo definida como diretriz estratégica da empresa. O RH atuará como administrador das competências dos funcionários e as metas serão traçadas pela diretoria.
Quando se traça um plano estratégico de metas é possível controlar o desempenho dos profissionais e identificar competências a serem desenvolvidas, “com isso haverá a diminuição do absenteísmo, o aumento do rendimento e a diminuição das reclamações”, explica David Plink, CEO do CRF Institute.
A melhor maneira de aplicar a meritocracia é estabelecendo uma meta global que estará atrelada a uma bonificação ou premiação dos funcionários. “Quando se estabelecem metas globais, onde cada regional ou departamento estará responsável por uma quota da meta geral, ocorrerá à motivação e um companheirismo por parte dos colaborados”, explica Ferraz.
Segundo Márcia Assim, gerente de RH do Kalunga, “a meritocracia é mais uma ferramenta de recursos humanos, em que os funcionários são alinhados aos objetivos da companhia. A vantagem inicial é a motivação dos colaboradores e a retenção de talentos. Porém, para a empresa, é delicado mensurar o desempenho de colaboradores que possuem as mesmas condições de trabalho, remuneração e cargos semelhantes, uma vez que isso pode trazer insatisfação dos que não forem premiados”.
Para que as características acima sejam aplicadas com sucesso é necessário um trabalho analítico de toda gerência e diretoria, para que os feedbacks sejam passados com antecedência, evitando o desconforto entre o colaborador e a equipe.
Como premiar?
Mais do que dinheiro, hoje em dia, os colaboradores estão buscando benefícios que agreguem valores, como mais tempo com a família ou, até mesmo, alguns dias de folga para realização de viagens, cursos ou congressos.
Para que a meritocracia tenha o efeito desejado para as duas partes, é interessante o diálogo entre todos os envolvidos, “incentivamos os colaboradores com reconhecimento, aceitação e promoção de carreira. Não necessariamente trabalhamos com benefício em dinheiro. O reconhecimento de um trabalho diferenciado traz status e a alegria de um trabalho bem feito, que cresce junto com a organização”, explica Márcia.
Algumas empresas traçam as metas atreladas ao retorno financeiro,
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