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Metodos Quantitativos

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Por:   •  27/10/2014  •  1.810 Palavras (8 Páginas)  •  261 Visualizações

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Introdução

Este trabalho foi elaborado no âmbito da disciplina de filosofia e tem como temas o racismo, a xenofobia e o chauvinismo.

A realização deste trabalho visa estimular os alunos a efectuar uma reflexão filosófica acerca dos diversos temas.

Para melhor expressar o meu ponto de vista sobre esta problemática apoiei-me não só na “relação do “eu” com o outro”, conteúdo leccionado nas aulas de filosofia do 10º ano, mas também na análise da evolução dos termos abordados.

Quanto à pesquisa efectuada para a elaboração do trabalho proposto, centrei-me tanto na actualidade (notícias, reportagens, estudos, teorias…) como em factos da história a nível mundial (Apartheid, luta pela igualdade de direitos por parte de Martin Luther King…).

O racismo, a xenofobia e o chauvinismo são problemáticas extremamente importantes para a sociedade actual visto que a afluência tanto de imigrantes como de turistas, factores de influência positiva à economia, tem tendência a aumentar.

É, portanto, de suma importância discutir o tema com vista a minimizar o problema das atitudes racistas, xenófobas e chauvinistas.

Análise etimológica dos termos

A etimologia é a parte da gramática que trata da história ou origem das palavras e explica o seu significado através da análise dos elementos que as constituem.

É, assim, o estudo da composição dos vocábulos e das regras da sua evolução na história.

Façamos, pois, a análise etimológica dos termos:

Racismo:

A palavra racismo tem origem na junção de dois termos: raça e “ismo”, sendo raça a palavra mãe.

Racismo = Raça + “ismo”

Para percebermos o significado da palavra racismo temos de entender o que significa realmente a palavra raça.

Raça é o grupo de indivíduos pertencentes a um tronco comum e que apresentam particularidades análogas entre os membros da mesma espécie.

A palavra raça teve origem no latim, de ratio, que significa espécie.

Assim, racismo, não é mais do que uma teoria que afirma a superioridade da raça X ou Y em relação às outras raças. Nesta teoria assenta a defesa do direito de dominar ou mesmo reprimir as raças consideradas inferiores.

O racismo é, pois, uma atitude preconceituosa e discriminatória contra indivíduos de certas raças ou etnias.

Xenofobia:

A palavra xenofobia, tal como a palavra racismo, advém da junção de dois termos: xeno e fobia.

A palavra xeno esta relacionada com a formação de palavras que exprime a ideia de estrangeiro ou estranho.

Fobia é o medo patológico, aversão impossível de conter.

Xenofobia = Xeno + Fobia

Assim, podemos entender a xenofobia como a antipatia ou aversão pelas pessoas ou coisas estrangeiras. Esta pode ser característica de um nacionalismo excessivo. Xenofobia é também um distúrbio psiquiátrico ao medo excessivo e descontrolado ao desconhecido ou diferente.

Xenofobia é um termo também usado num sentido amplo (amplamente usado mas muito debatido) referindo-se a qualquer forma de preconceito, racial, de grupos minoritários ou cultural.

Chauvinismo:

O termo chauvinismo teve origem em França, devido a Nicolas Chauvin, um soldado de Napoleão que se tornou um patriota fanático.

O chauvinismo é isso mesmo, um patriotismo exagerado, um amor exaltado à pátria, um sentimento de nacionalismo exacerbado.

Racismo e xenofobia: aspectos históricos

O racismo surgiu com o próprio surgimento do Homem, a intolerância é algo que desde sempre caracterizou a nossa espécie, assim, longo da história, muitas foram as manifestações de atitudes racistas e xenófobas.

O racismo foi utilizado pelos ricos para manter os trabalhadores divididos para que estes não se unissem e derrubassem o capitalismo.

Segundo esta teoria, o racismo verificou-se com o sistema europeu de classes em que as pessoas apenas tinham peles pigmentadas se trabalhassem no exterior. Os ricos consideravam o trabalho manual o dever dos inferiores e por conseguinte viam qualquer um com as características de trabalhador como pertencendo a um estrato inferior.

Também os gregos fizeram referência ao racismo através de Aristóteles que afirmava: “uma parte dos homens nasceu forte e resistente, destinada expressamente pela natureza para o trabalho duro e forçado. A outra parte – os senhores, nasceu fisicamente débil; contudo, possuidora de dotes artísticos, capacitada e assim para fazer grandes progressos nas ciências filosóficas e outras”

O historiador Heródoto dizia que os gregos consideravam bárbaros os outros povos. Ideologia adoptada por romanos posteriormente.

Em 1510, John Major, um dominicano escocês, declara: “A própria ordem da natureza explica o facto de que alguns homens sejam livres e outros escravos. Esta distinção deveria existir no interesse mesmo daqueles que estão destinados originalmente a comandar ou a obedecer”.

Em 1520, o teólogo Paracelso afirma que os ameríndios não descendem de Adão e Eva.

Em 1772, o Reverendo Thomas Thompson publica a monografia “O comércio dos Escravos Negros na Costa da África de acordo com os Princípios Humanos e com as leis Religiosas Reveladas” onde tenta provar a inferioridade dos africanos.

Em 1852, o Reverendo J. Priest reforça a ideia e publica o trabalho “A Bíblia defende a Escravidão”. Por fim em 1900 Carrol, também protestante expõe a sua obra “Provas Bíblicas e Científicas de que o negro não é membro da Raça Humana”.

A ciência também contribuiu para a ideologia do racismo – em 1758 o botânico sueco Carolus Linaeus cria o sistema

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