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Michel Foucault

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Por:   •  2/12/2014  •  1.511 Palavras (7 Páginas)  •  454 Visualizações

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MICHEL FOUCAULT

FICHAMENTO

CAPÍTULO III - O PANOPTISMO

PÁGINA 162

Michel Foucault discorre sobre as medidas dotadas e que se faziam necessárias, segundo regulamento do fim do século XVII, quando se declarava a peste numa cidade. Ele descreve minuciosamente as formas dotadas para o novo convívio social, o fechamento das casas, o policiamento, das proibições, das penas, da alimentação e da ordem hierárquica de fiscalização.

PÁGINA 163

Essa página fala sobre a vigilância, os relatórios dos síndicos, vigilante das ruas, aos intendentes, e dos intendentes ao prefeito. Se estabelece o papel de todos os habitantes, um por um se anotam, nome, idade, sexo, sem exceção de condição. A relação de cada um com a sua doença e sua morte passa pelas instâncias do poder, pelas decisões que elas tomam. Ele retrata como se procede à purificação das casas, dizendo que a ordem social responde a peste e que ela tem como função desfazer todas as confusões.

PÁGINA 164

Nessa página ele fala que houve em torno da peste, ele começa a fazer comparações da sua tese de cidade pestilenta com a sociedade em que vivemos hoje. Ele diz que há em tese uma ficção literária de festa, de leis suspensas. Mas também há um sonho político da peste exatamente ao contrário, não a festa coletiva, mas as decisões estritas e as leis não transgredidas. A peste no entendimento de Foucault , imaginária da desordem, tem disciplina como correlato médico e político, que suscita esquemas disciplinares. Ele diz que a peste é a prova durante a qual se pode definir idealmente o exercício do poder disciplinar.

PÁGINA 165

Foucault começa fazendo uma analogia dos esquemas disciplinares, que a imagem da peste vale por todas as confusões e desordem, assim como da lepra simboliza o contato a ser cortado. Ele diz que o próprio século XIX excluiu o leproso do convívio em sociedade, já os mendigos, vagabundos, loucos e violentos, formaram a população real. Ele discorre sobe os métodos disciplinares usados desde o século XIX: o asilo psiquiátrico, a penitenciária, a casa de correção, o estabelecimento de educação vigiada, e que todas as instâncias de controle funcionam num duplo sentido: o da divisão binária e da marcação; e o da determinação coercitiva, da repartição diferencial.

PÁGINA 166

Foucault fala sobre a figura arquitetural do Panóptico de Benthan, na periferia uma construção em anel, ande se encontram as jaulas, e no centro uma torre, onde se encontra o vigia. Nas jaulas perfeitamente individualizado e constantemente visível, cada um bem trancado em sua cela de onde é visto pelo vigia. Esta é a garantia da ordem, induzir no detento um estado consciente e permanente de visibilidade que assegura o funcionamento automático do poder.

PÁGINA 167

Bentham colocou o princípio de que o poder deveria ser visível e inverificável, discorre Foucault na página 167. Ele fala sobre a arquitetura e sua forma funcional e diz que para os idealizadores, esta seria a garantia da ordem. Ele diz que o efeito do Panóptico é induzir no detento um estado consciente de visibilidade que assegura o funcionamento automático do poder.

PÁGINA 168

Nesta página Michel Foucault fala um pouco mais sobre o Penóptico de Bentham, ele tenta imaginar ou quais foram as suas inspirações para a criação. Ele retrata o sentido em que o panóptico pode ser utilizado.

PÁGINA 169

Foucault continua a discorrer sobre as experiências que poderiam ser realizadas no panóptico, como por exemplo, experiências pedagógicas. Ele diz: “o panóptico é um local privilegiado para tornar possível a experiência com homem”.

PÁGINA 170

Foucault continua a falar sobre o panóptico e suas características. Diz que o panóptico aparece como jaula cruel e sábia. Ele fala que o panóptico não deve ser compreendido como um edifício onírio, pois é um mecanismo de poder levado a sua forma ideal, é uma maneira de obter poder.

PÁGINA 171

Foucault continua a falar do que o panóptico é capaz de fazer suas funções, como por exemplo, reformar a moral, preservar a saúde, aliviar os encargos públicos entre outras. Ele também fala da facilidade operacional e a suas diferenças quanto a uma penitenciária.

Página 172

Foucault fala sobre as intenções e sonhos de Bentham quando criou esse novo modelo disciplinar, o panóptico. Bentham sinhô em fazer delas uma rede de dispositivos que estariam em toda a parte e sempre alertas, percorrendo a sociedade sem lacuna nem interrupção.

PÁGINA 173

Foucault fala sobre instituições fechadas e que são voltadas para funções negativas, do outro lado fala sobre o panóptico e que melhora o exercício do poder. Houve uma generalização disciplinar atestada pela física benthamiana do poder e as instituições de multiplicaram.

PÁGINA 174

Foucault fala sobre a ramificação dos mecanismos disciplinares, os estabelecimentos se multiplicam e seus mecanismos têm uma certa tendência a se desinstitucionalizar. Fala da escola cristã, suas crianças e seus pais.

PÁGINA 175

Foucault fala sobre as formas disciplinares em hospitais e grupos religiosos, que durante muito tempo desempenharam esse papel de disciplinamento da população. Também se fala sobre a estatização dos mecanismos de disciplinas.

PÁGINA 176

Foucault fala sobre a polícia, a sua estrutura e organização. Ele fala que a policia é a expressão mais direta do absolutismo real e que deve ser coextensivo ao corpo social inteiro. Ele fala que “para se exercer, esse poder estatal deve adquirir instrumento para uma vigilância permanente, exaustiva, onipresente, capaz de tornar tudo visível, mas com condições de se tornar ela mesma invisível”.

PÁGINA 177

Foucault fala sobre o controle policial e diz que está inteiro

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