Microempresas
Seminário: Microempresas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Rogina • 24/11/2013 • Seminário • 3.166 Palavras (13 Páginas) • 264 Visualizações
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Microempreendedor Individual Tópico 1 – A dura vida do informal A vida do trabalhador informal não é fácil. A informalidade traz uma série de prejuízos para o microempreendedor. Veja se você se encaixa em uma das situações apresentadas abaixo!
O trabalhador informal:
não pode requerer direitos básicos, como aposentadoria, por exemplo;
trabalha até quando está doente porque não contribui para ter direito ao auxílio-doença; não recebe auxílio-maternidade, no caso da mulher;
normalmente é recusado pelas empresas porque a continuidade do trabalho gera vínculo empregatício, obrigando o cliente a pagar encargos trabalhistas ou defesa em ações judiciais;
perde bons descontos e prazos junto a fornecedores por não ter CNPJ;
não consegue empréstimos bancários porque não pode comprovar renda; como ninguém quer ser seu fiador, ficam mas mãos de agiotas que cobram jutos altíssimos; não pode fazer vendas regulares porque a negociação sem contratos ou notas fiscais é recusada por empresas e pelo governo, obrigando o empreendedor a vender exclusivamente para pessoas físicas; não tem uma clientela fiel porque não pode se fixar em um local; não consegue empréstimos bancários porque não pode comprovar renda; como ninguém quer ser seu fiador, ficam mas mãos de agiotas que cobram jutos altíssimos; não pode fazer vendas regulares porque a negociação sem contratos ou notas fiscais é recusada por empresas e pelo governo, obrigando o empreendedor a vender exclusivamente para pessoas físicas; não tem uma clientela fiel porque não pode se fixar em um local;
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quando é abordado pela fiscalização, perde toda a mercadoria e recomeça do zero. Um exemplo é quando precisa correr com a sua banca cada vez que um policial se aproxima;
quando envelhece, não pode se aposentar e continua trabalhando;
quando morre, não deixa pensão para os filhos menores porque não contribuiu para a
previdência social. Sua família passa por sérias dificuldades após o seu falecimento e os filhos acabam repetindo o destino da informalidade.
Veja neste curso como se regularizar e sair dessa bola de neve!
Conheça a história do Zé, um trabalhador informal que aprendeu como regularizar sua situação.
Contador: Olá, compadre, há quanto tempo! Como vão as coisas?
Zé: Vou indo, compadre, dentro do possível! Como sempre, muito trabalho. E com você?
Contador: Agora a vida está melhorando um pouco. Consegui abrir o meu escritório e estou indo bem. E como vai o seu negócio?
Zé: Sabe como é essa vida de autônomo... Trabalho de sol a sol.
Contador: Mas você precisa tirar umas férias de vez em quando!
Zé: Que férias, nada! Se eu tirar férias quem vai pôr comida em casa? Além do mais, isso é coisa pra funcionário e empresário.
Contador: E se você ficar doente? Não vai ter que parar?
Zé: Parar? Nem pensar! Autônomo não pode parar de trabalhar nem doente.
Contador: Ora, mas você não precisa trabalhar doente. É só dar entrada no auxílio-doença.
Zé: Auxílio-doença? O que é isso, compadre?
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Contador: Então você não sabe? É o dinheiro que o governo paga para o trabalhador enquanto ele está doente.
Zé: Ah é? Como a gente recebe esse dinheiro?
Contador: É só contribuir para a Previdência Social.
Zé: É preciso pagar antes?
Contador: Você tem que pagar a contribuição mensal para o INSS. E quando ficar doente, é só requerer o auxílio-doença. Também tem a aposentaria, a pensão por morte...
Zé: Olha, compadre, não sobra dinheiro para pagar o INSS, não. Trabalho para sustentar a família. Você sabe, tenho três filhos e tem mais um chegando.
Minha mulher não está me ajudando porque está quase tendo o menino. Depois, ela vai precisar de uns dias para se recuperar.
Zé: Enquanto isso, eu trabalho sozinho, e, sem o apoio dela, as coisas ficam mais difíceis. O dinheiro diminui.
Contador: Oh, compadre, parabéns por mais um filho, mas a sua mulher não vai receber o auxílio-maternidade?
Zé: Xi! compadre, você tá complicando!
Contador: Estou vendo que você precisa de umas orientações. Por que não passa mais tarde lá no meu escritório de contabilidade? Acho que posso ajudá-lo a resolver alguns problemas!
Zé: Tá bom, compadre! Mais tarde eu vou lá!
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Tópico 2 – O microempreendedor individual
Contador: Olá, Zé!
Zé: Olá, compadre! Bonito o seu escritório. Você tá bem, hein?!
Contador: Sabe como é... Se organizando a gente chega lá.
Zé: Olha, estou aqui para escutar o que você tem a dizer. Mas vou logo avisando: não tenho dinheiro pra esse tal de INSS, não.
Contador: Relaxa, compadre! Não se preocupe com isso. Eu pensei numa solução para o seu negócio ir pra frente e, assim, ajudar você e sua família.
Zé: Ih, compadre. Vida de pobre não tem solução não!
Contador: Claro que tem, não seja pessimista! Olha, no fim do ano passado, foi aprovada uma lei. É a Lei Complementar 128, de 2008, que melhorou ainda mais a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. Ela traz a solução para você!
Zé: Hum... Se lei fosse solução pra problema de pobre, só tinha rico neste país!
Contador: Vou explicar. Essa lei é diferente. Ela criou o MEI...
Contador: O MEI é um empresário. É uma pessoa assim como você, que trabalha por conta própria, só que legalizado!
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Zé: Agora
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