Modalidades De Ensino
Casos: Modalidades De Ensino. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Adriane2323 • 2/11/2014 • 4.129 Palavras (17 Páginas) • 394 Visualizações
INTRODUÇÃO
O presente TCC tem seu tema delimitado às “modalidades de ensino” projeto, o qual desenvolveu no 6º semestre do curso Licenciatura em Pedagogia, juntamente com os professores do curso.
A proposta deste projeto é apresentar as diversas modalidades de ensino que o profissional tem em suas mãos para trabalhar com diferenciados tipos de alunos, meu interesse sobre o assunto cresceu e observei como uma ótima oportunidade utilizar o trabalho de conclusão de curso para maior aprofundamento do assunto.
O interesse de aprofundar sobre esse tema é o de melhoramento da utilização dessas modalidades na vida escolar do aluno facilitando a ele uma melhor aprendizagem e ao professor um melhor mecanismo de ensino.
Para tanto, é preciso antes que cada um de nós profissionais da educação tenha conhecimento teórico, para que de posse deles possa compreender o porquê das dificuldades de aprendizagem dos alunos e de que forma o podemos intervir para ajudá-los positivamente.
Em toda a sua prática educativa o aluno precisa ser levado em conta como um todo e em consonância a isso o ato de aprender e de ensinar, considerando ainda a realidade interna e externa da aprendizagem, tomadas em conjunto. Procurando estudar a construção do conhecimento em toda a sua complexidade, procurando colocar, em pé de igualdade, os aspectos cognitivos, afetivos e sociais que lhe estão implícitos.
Para tanto realizei a leitura de periódicos, artigos, consutei livros, revistas e sites, fiz resumos e fichas e assim pude ampliar o meu conhecimento sobre o assunto certificando-me sobre algumas opiniões que eu tenho, baseadas nas minhas práticas como educadora, e observando esse assunto coloquei em comparação com autores conhecidos da área pedagógica.
O presente projeto foi divido em três capítulos, no Capítulo I foram abordadas as aplicações das modalidades de ensino, no Capítulo II apresenta como essas modalidades podem ajudar a sanar deficiências no processo de alfabetização, enfim no Capítulo III observaremos as metodologias usadas, a análise e as discussões sobre o assunto entre os autores.
Durante minha pesquisa tive contato com obras de renomados autores que serão à base do processo desta produção textual através de um levantamento bibliográfico acerca do assunto.
E o objetivo central de minha pesquisa é compreender que o objetivo de ensino é o definidor dos critérios de seleção e organização dos métodos e técnicas. Dentro deste objetivo geral encontram-se meus objetivos específicos que são observar na etapa do processo de ensino o que determina o tipo de atividades mais indicadas; identificar as características próprias das atividades de ensino; sintetizar o assunto a ser ensinando determinando o tipo de atividade.
Capitulo 1 – A APLICAÇÃO DAS MODALIDADES DE ENSINO
1.1 Alunos iniciando o Ensino Fundamental
Entender como os alunos aprendem tem sido alvo de muitas pesquisas, a cada nova teoria proposta deve vir acompanhada de uma revisão teórica e metodológica por parte do educador. Para facilitar o processo de aprendizagem abordamos opiniões de teóricos que contribuem muito para o melhor conhecimento do aluno: o processo de desenvolvimento, a linguagem como instrumento de interação social e aprendizagem e como se dá o processo de aquisição de leitura e da escrita.
Jean Piaget (1896 – 1980), psicólogo e filósofo suíço, desenvolveu um trabalho pioneiro no campo do estudo da inteligência infantil. Segundo a teoria piagetiana, a constante interação entre o individuo e o mundo exterior é o processo pelo o qual se dá o desenvolvimento humano, Piaget coloca que a criança tem quatro períodos de desenvolvimento, mas para nossa pesquisa o importante é onde a qualidade das operações lógicas implica a capacidade de descentralização da criança/aluno, tanto no plano cognitivo como no afetivo, no plano cognitivo torna-se capaz de compreender a reversão, saber que a operação pode ser invertida, isto é, adquire noção de conservação e de invariância. Este tipo de raciocínio será feito pela criança/aluno quando seu pensamento tiver consolidado numa estrutura lógica que Piaget chamou de agrupamento: “O agrupamento supõe uma organização lógica entre os elementos e relação de cada elemento com os outros elementos, observando-se, ainda, que essas relações são irreversíveis.” (Piaget, 1978)
Esse pensamento de Piaget conclui que a criança/aluno organiza seu modo de pensar diferente, pensava-se que aprender era acumular o maior número de informações, sendo assim achava-se que o papel do professor seria ajudar a criança/aluno a memorizar o maior número possível de conteúdos. Algumas crianças/alunos chegam à escola mais sobre alguns conteúdos do que seus professores. Isso não é um problema ou uma deficiência do professor, pois aprender é reter informações e saber operar mentalmente com elas.
Infelizmente algumas crianças/alunos chegam à escola sem a possibilidade de interagir com certos objetos de conhecimento, elas provem de comunidades humildes e pais analfabetos, lembrando também das crianças/alunos que vem de sociedades mais favorecidas, mas com adultos que não dão a devida importância a elas sobre o assunto de dar atenção a aprendizagem e conhecimento.
Lev Semenovitch Vygotsky (1896 – 1934), contemporâneo de Piaget, desenvolve sua teoria que o individuo/aluno é o resultado do processo histórico-social, enfatiza o papel da linguagem, do meio social e da aprendizagem nesse desenvolvimento. O ponto central de sua teoria é que a aquisição do conhecimento é a partir de sua cultura, através do meio em que vive. Embora Vygotsky não negue a importância ao organismo ativo, mas ele ressalta sobre tudo o papel do contexto cultural nos processos de desenvolvimento e aprendizagem.
“A distancia entre o nível e outro – potencial ou real – é chamada de Zona de Desenvolvimento Proximal e é de grande importância para o professor detectar o nível de cada aluno, a fim de propor atividades e desafios que promovam a passagem de um nível a outro.” (Vygotsky, 1994)
Ele defende a ideia de que a relação homem mundo não é uma relação direta, mas é uma relação mediana principalmente por instrumentos e signos que se constituem em ferramenta auxiliares de sua atividade. Os atos mediadores ocorrem no cerne da cultura, na forma de diferentes meios materiais e psicológicos. Assim, instrumentos e signos culturais em especial a linguagem, desempenham funções de mediação.
Segundo a teoria de Emilia
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