TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Modelo Petição Inicial

Exames: Modelo Petição Inicial. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  18/11/2014  •  2.486 Palavras (10 Páginas)  •  709 Visualizações

Página 1 de 10

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 00ª VARA DE FAMÍLIA DO RIO DE JANEIRO (RJ)

Ação de Investigação de Paternidade

Por dependência ao Proc. nº. 00112233-55.2011.8.19.0001

Autora: Maria das Tantas

Réu: João das Quantas

Autos apartados(CPC, art. 299)

Intermediada por seu mandatário ao final firmado – instrumento procuratório acostado – causídico inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Rio de Janeiro, sob o nº. 112233, com escritório profissional consignado no timbre desta, onde, em atendimento à diretriz do art. 39, inciso I, da Legislação Adjetiva Civil, indica-o para as intimações necessárias(CPC, art. 238), comparece, com o devido respeito a Vossa Excelência, JOÃO DAS TANTAS, solteiro, comerciante, residente e domiciliado na Av. Xista, nº.0000 – Apto. 1111, em Belém/PA (CPC, art. 282, inc. II), inscrito no CPF(MF) sob o nº. 111.222.333-44, para apresentar, com estribo nos arts. 94, caput, 112, 265, inciso III, 304, 305, 306 e 308, todos do Estatuto de Ritos, a presente

EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA,

em face de Ação de Investigação de Paternidade ajuizada por MARIA DAS TANTAS, onde, destarte, evidencia as considerações fáticas e de direito abaixo delineadas:

BREVE EXPOSIÇÃO FÁTICA

“No prazo de resposta o réu deverá ingressar com exceção de incompetência como forma de evitar a prorrogação de competência. O réu poderá ingressar com a exceção de incompetência relativa antes das outras formas de respostasou concomitante com estas, . . . “(Neves, Daniel Amorim Assumpção. Manual de Direito Processual Civil. Rio de Janeiro. Forense, 2009. Pág. 309)

( destacamos )

A Excepta ajuizou Ação de Investigação de Paternidade, ora por dependência, no sentido de obter provimento judicial de sorte a ser declarado o Excipiente como seu pai biológico.

Verifica-se, entretanto, que em sua petição inicial e documentos anexos, ora apresentados em sua íntegra, que a Excepta é maior de idade e capaz, não requerendo alimentos.(doc. 01)

De outro norte, também a própria peça vestibular da Excepta destaca que o domicílio do Excipiente é em Belém, Capital do Estado do Pará, o que ora também é corroborado por este.

Notório, mais, que a ação em estudo(investigação de paternidade) é demanda fundada em debate acerca de direito pessoal, tanto que reclama reconhecimento de filiação.

Neste contexto, a Legislação Adjetiva Civil tem regra específica onde estipula, às claras, que a competência é do domicílio do réu:

CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL

Art. 94 – A ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em direito real sobre bens móveis serão propostas, em regra, no foro do domicílio do réu.

Fosse a hipótese de ação de investigação de paternidade cumulada com alimentos, o que não é a hipótese, de fato seria o foro do domicílio da Excepta.

Saliente-se, mais, que o Egrégio Superior Tribunal de Justiça já de há muito tempo tem este tema sumulado, preservando, como se percebe, o foro do domicílio do réu, quando a demanda de investigação de paternidade não tiver pedido cumulado de alimentos, a saber:

STJ - Súmula nº 1 - O foro do domicílio ou da residência do alimentando é o competente para a ação de investigação de paternidade, quando cumulada com a de alimentos.

A doutrina também acompanha o presente entendimento, quando apropriado que estipulemos as considerações de Daniel Assumpção Neves, o qual professa que:

“ O foro comum previsto pelo ordenamento brasileiro, em tradição seguida universalmente, é o do domicílio do réu. Segundo o art. 94 do CPC, essa regra somente se aplica aos processos fundados em direito pessoal e direito real sobre bens móveis. Dessa forma, as demandas fundadas em direito pessoal sobre móvel, direito pessoal sobre imóvel e direito real sobre imóvel tem como regra de foro comum o domicílio do réu. “(Neves, Daniel Amorim Assumpção. Manual de Direito Processual Civil. Rio de Janeiro. Forense, 2009. Pág. 114)

...

Baixar como (para membros premium)  txt (9.5 Kb)  
Continuar por mais 9 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com