Modelo Plano De Aula
Pesquisas Acadêmicas: Modelo Plano De Aula. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ferzinhabreu • 9/5/2014 • 3.046 Palavras (13 Páginas) • 1.692 Visualizações
Segunda-feira (07/04)
Calendário: Vamos observar nosso calendário do mês de abril. Quantos dias terão de aula?Teremos feriado?Quais os dias?O que comemoramos esse mês?
Motivando: Nesse mês estaremos conhecendo muitas coisas novas e outras não. Hoje vamos começar fazendo o nosso cronograma de leitura. Esse mês será sobre contos. Vamos colocar nossas carteiras em semi circulo e escolhermos os contos que iremos trabalhar o que acham?(os alunos deverão escolher os contos que iremos trabalhar com leituras e atividades, deixarei com que observem os livros).
Leitura: Nós temos vários tipos de contos. Contos - são histórias inventadas por alguém. Existem também os contos tradicionais que são aquelas histórias que ninguém sabe ao certo quem inventou e que são transmitidas de geração em geração e muitas vezes ficam conhecidas por algum autor que criou a sua versão da história e a reinventou. Hoje farei a leitura de um conto diferente. Vamos ver o porquê:
Quando eu era garoto, acreditava em bruxas, mulheres malvadas que passavam o tempo todo maquinando coisas perversas. Os meus amigos também acreditavam nisso. A prova para nós era uma mulher muito velha, uma solteirona que morava numa casinha caindo aos pedaços no fim de nossa rua. Seu nome era Ana Custódio, mas nós só a chamávamos de "bruxa".
Era muito feia, ela era ; gorda, enorme, os cabelos pareciam palha, o nariz era comprido, ela tinha uma enorme verruga no queixo. E estava sempre falando sozinha. Nunca tínhamos entrado na casa, mas tínhamos a certeza de que, se fizéssemos isso, nós a encontraríamos preparando venenos num grande caldeirão.
Nossa diversão predileta era incomodá-la. Volta e meia invadíamos o pequeno pátio para dali roubar frutas e quando, por acaso, a velha saía à rua para fazer compras no pequeno armazém ali perto, corríamos atrás dela gritando "bruxa, bruxa!".
Um dia encontramos, no meio da rua, um bode morto. A quem pertencera esse animal nós não sabíamos, mas logo descobrimos o que fazer com ele: jogá-lo na casa da bruxa. O que seria fácil. Ao contrário do que sempre acontecia, naquela manhã, e talvez por esquecimento, ela deixara aberta a janela da frente. Sob comando do João Pedro, que era o nosso líder, levantamos o bicho, que era grande e pesava bastante, e com muito esforço nós o levamos até a janela. Tentamos empurrá-lo para dentro, mas aí os chifres ficaram presos na cortina.
- Vamos logo - gritava o João Pedro -, antes que a bruxa apareça. E ela apareceu. No momento exato em que, finalmente, conseguíamos introduzir o bode pela janela, a porta se abriu e ali estava ela, a bruxa, empunhando um cabo de vassoura. Rindo, saímos correndo. Eu, gordinho, era o último.
E então aconteceu. De repente, enfiei o pé num buraco e caí. De imediato senti uma dor terrível na perna e não tive dúvida: estava quebrada. Gemendo, tentei me levantar, mas não consegui. E a bruxa, caminhando com dificuldade, mas com o cabo de vassoura na mão, aproximava-se. Àquela altura a turma estava longe, ninguém poderia me ajudar. E a mulher sem dúvida descarregaria em mim sua fúria.
Em um momento, ela estava junto a mim, transtornada de raiva. Mas aí viu a minha perna, e instantaneamente mudou. Agachou-se junto a mim e começou a examiná-la com uma habilidade surpreendente.
- Está quebrada - disse por fim. - Mas podemos dar um jeito. Não se preocupe, sei fazer isso. Fui enfermeira muitos anos, trabalhei em hospital. Confie em mim.
Dividiu o cabo de vassoura em três pedaços e com eles, e com seu cinto de pano, improvisou uma tala, imobilizando-me a perna. A dor diminuiu muito e, amparado nela, fui até minha casa. "Chame uma ambulância", disse a mulher à minha mãe. Sorriu.
Tudo ficou bem. Levaram-me para o hospital, o médico engessou minha perna e em poucas semanas eu estava recuperado. Desde então, deixei de acreditar em bruxas. E tornei-me grande amigo de uma senhora que morava em minha rua, uma senhora muito boa que se chamava Ana Custódio.
Bate-papo: Então, vocês acham que essa historia seja um conto?Por quê?Vocês acham que só existe conto de fadas?E os contos de terror?Vocês acham que esse conto é considerado de terror?Por quê?Quais as atitudes que o menino percebeu na senhora?Você acha correto julgar as pessoas antes de conhecê-las?
#EXPLICAR PARA OS ALUNOS:
Conceito Básico:
São narrativas ficcionais onde prevalecem a narrativa, ou seja, o conto apresenta uma sucessão de acontecimentos ,envolvendo um número limitado de personagens.
Há outros gêneros de texto que apresentam as mesmas características dos contos, entre eles a notíciae a crônica, onde a primeira tem como base manter o compromisso com a verdade, sendo imparcial, e não-ficcional; a segunda se assemelha com o conto, mas tendo intenções diferentes, mas possuem a mesma estérica de entreter e ensinar algo.
Todos os contos são ficcionais, exceto as narrativas policiais, contos que são baseados em fatos reais, e os que queiram demonstrar algo cotidiano, como a reportagem e o editorial.
Características:
Existem vários tipos de contos, que são estórias e não histórias, pois a primeira diz respeito apenas as narrativas de cunho ficcional, e histórias refere-se a narrativas onde os fatos são comprovados pela ciência, documentados e convencionada por algum grupo ou público científico.
Tipos básicos:
Existem vários tipos de contos muitos comuns e amplamente usados pelos escritores, por ser um gênero muito antigo e versátil, eles são comumente divididos em contos populares (da tradição oral) e oscontos literários.
Conto popular: é o relato produzido pelo povo e transmitido geralmente por meio da linguagem oral, o que mais se destaca "é o conto folclórico, também chamado de a estória, o causo (comum no interior paulista), onde ocorre no contexto do maravilhoso e até o sobrenatural" (Câmara Cascudo, 1954).
Apresentam temas diversos, mostrando a riqueza e criatividade do povo brasileiro, a maioria das histórias são adaptações das narrativas europeias e afro-lusitanas e as demais nativas.
Alguns desses contos ganham forma escrita, enquanto os demais são repassados oralmente, quando passam para a escrita, eles perdem características da fala, modos de dizer, expressão de um povo, grupos, a entonação,
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