Motor Otto
Artigos Científicos: Motor Otto. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: uenderson • 10/6/2014 • 3.449 Palavras (14 Páginas) • 446 Visualizações
DESENVOLVIMENTO
1 INJEÇÃO ELETRÔNICA – GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DO MOTOR
O sistema de injeção eletrônica surgiu no Brasil no final da década de 80, mais precisamente em 1989 com o Gol GTI da Volkswagen do Brasil S/A. Logo em seguida vieram outros modelos de outras marcas como o Monza Classic 500 EF, o Kadett GSI, o Uno 1.6R mpi entre outros.
O sistema baseia-se num microprocessador que faz todo o gerenciamento do motor, controlando o seu funcionamento de forma mais adequada possível. Este sistema veio substituir os convencionais sistema de alimentação por carburador e ignição eletrônica transistorizada, ou seja, este sistema cuida de todo o processo térmico do motor, como a preparação da mistura ar/combustível, a sua queima e a exaustão dos gases.
Para que isso seja possível, o microprocessador deve processar as informações de diversas condições do motor, como a sua temperatura, a temperatura do ar admitido, a pressão interna do coletor de admissão, a rotação, etc. Estes sinais depois de processados, servem para controlar diversos dispositivos que irão atuar no sistema de marcha lenta, no avanço da ignição, na injeção de combustível, etc.
Abaixo um resumo do caminho completo de todos os sistemas de injeção existente.
O
Como podemos observar, os sensores são os elementos responsáveis pela coleta de dados do motor, como temperatura, pressão rotação, etc. Esses dados são enviados à uma unidade de comando onde são processados. Por fim, a unidade irá controlar o funcionamento dos atuadores.
A unidade de comando é o cérebro de todo o sistema, pois ali analisa as informações dos diversos sensores distribuídos no motor, processa e retorna ações de controle nos diversos atuadores, de modo a manter o motor em condições ótima de consumo, desempenho e emissão de poluentes.
1.1 BENEFÍCIOS DA INJEÇÃO ELETRÔNICA
• Melhor atomização do combustível;
• Maior controle da mistura ar/combustível, mantendo-a sempre dentro dos limites;
• Redução dos gases poluentes;
• Maior controle da marcha lenta;
• Maior economia de combustível;
• Maior rendimento térmico do motor;
• Redução do efeito “ retorno de chama” no coletor de admissão;
• Facilidade de partida a frio ou a quente;
• Melhor dirigibilidade.
1.2 FUNCIONAMENTO DA INJEÇÃO ELETRÔNICA (BÁSICO)
Ao dar a partida no motor, os pistões fazem o movimento de sobe e desce (do ponto morto superior ao ponto morto inferior), com isso o sensor de rotação sinaliza este movimento à unidade de comando. Quando desce, produz no coletor uma aspiração, vácuo de ar na atmosfera, que passa pelo medidor de ar pela borboleta de aceleração, chegando aos cilindros do motor. O medidor de fluxo de ar informa à unidade de comando o volume de ar admitido, o que faz com que a unidade permita que as válvulas de injeção proporcionem a quantidade de combustível ideal para o volume de ar admitido, gerando a perfeita relação ar/combustível.
Abaixo um esquema básico de um sistema de injeção eletrônica
FIGURA 1
FIGURA 1 – SITEMA BÁSICO INJEÇÃO ELETRÔNICA
FONTE: HTTPS:\\ http://r19club.com/curiosidades/funcionamento-da-injecao-eletronica-parte2/
1.2 COMPONENTES DO SISTEMA DE INJEÇÃO ELETRÔNICA
1.2.1 SENSORES
• Unidade de Comando
Também chamado “corpo de borboleta” engloba vários componentes e sensores. Montado no coletor de admissão, alimentando os cilindros de injeção. Neste encontra-se a válvula de injeção, o potenciômetro da borboleta, o atuador de marcha lenta, o regulador de pressão e o sensor de temperatura do ar.
• Sonda Lambda
Montada no cano de escape do motor. A sonda Lambda fica em contato com os gases de escape, de modo que uma parte fica constantemente exposta aos gases provenientes da combustão e outra parte da sonda fica em contato com o ar exterior. Se a quantidade de oxigênio não for ideal em ambas as partes, será gerada uma tensão que servirá que servirá de sinal para a unidade de comando. Através deste sinal enviado, a unidade de comando pode variar a quantidade de combustível injetado.
• Sensor de Temperatura do ar
Informar à unidade de comando a temperatura do ar que está sendo admitido, este ar é o mesmo que passa pelo filtro de ar do motor.
• Sensor de fluxo de ar
Informar a quantidade de ar que está sendo admitido pelo motor
• Sensor da borboleta de aceleração
Informar qual o ângulo de abertura da mesma, ou seja, o quanto o motorista está acelerando o motor. Conhecido também como Potenciômetro
• Sensor de temperatura da água
Localizado nas tubulações de água junto ao motor, informa qual a temperatura da água do motor.
• Sensor integrado
São os sensores de temperatura de ar e fluxo de ar unificados em um único componente.
• Sensor de rotação
Geralmente localizados no eixo virabrequim do motor, tem a função de informar qual é a rotação do motor e a posição do eixo virabrequim.
• Sensor de velocidade
Informar à unidade de comando qual a velocidade do veículo
• Sensor de detonação
Localizado no bloco do motor, e sua função é captar as vibrações do motor quando ocorre o fenômeno “detonação”, assim a unidade de comando
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