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NORDESTE

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Por:   •  18/5/2014  •  Tese  •  1.446 Palavras (6 Páginas)  •  293 Visualizações

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Economia: A economia da região nordeste baseia- se: na agroindústria do açúcar e do cacau. Na pecuária, existe uma importante criação de bovinos no estado do Maranhão.

Nas lavouras de fruticultura para exportação na areia do vale do rio São Francisco.

O petróleo é explorado no litoral e na plataforma continental, no Estado da Bahia. O setor de turismo vem crescendo nos últimos anos.

Agricultura: Principais produtos agrícolas: cana de açúcar (principal produto), tabaco, algodão, cacau, caju, manga, uva e acerola. Também se obtém em abundância: coco de dendê (proveniente da palmeira), jerimum, macaxeira, milho e frutas, como abacaxi, acerola, cajá, carambola, ciriguela, coco, goiaba, graviola, jaca, manga, mangaba, maracujá, pitanga, sapoti.

Cultura Nordestina: A cultura é bem diversificada e representa a união cultural de brancos (principalmente portugueses), índios e negros africano. Na literatura pode-se citar a literatura popular de cordel que remonta ao período colonial (a literatura de cordel veio com os portugueses e tem origem na Idade média europeia) e numerosas manifestações artísticas de cunho popular que se manifestam oralmente, tais como os cantadores de repentes e de embolada. No campo da música, existem vários ritmos populares (axé, samba, xote, forró, xaxado, samba de roda, frevo e baião). Nas festas típicas nordestinas destaca se o bumba meu boi e as micaretas.

Dança: o Frevo: teve origem nos movimentos da capoeira. Já a capoeira é um excelente esporte de ataque e defesa, trazido pelos negros d’ Angola (luta típica brasileira) obs. Os escravos praticavam capoeira como forma de defesa e diversão.

Curiosidades:

A casa rural do nordestino é de pau a pique: madeira trançada com revestimento de barro de sopapo( bolas de barro molhado).A farinha de mandioca é usada como alimentação básica de muitos nordestinos. A mandioca ralada vai caindo do cocho. Depois é imprensada no tipiti (cesto ou peneiro), pra retirar um líquido venenoso chamado manipuera.

Os sertanejos do Nordeste do Brasil comem preás e camaleões, insuportáveis para qualquer homem das cidades litorâneas. Os macacos da Amazônia assados são manjares para a população nativa, mas causam náuseas aos brasileiros em geral. Em compensação, o sertanejo que ama o peixe de água doce não admite os crustáceos e menos ainda verduras. Diz que não é “lagarta para comer folha” e se alimenta de raiz de umbuzeiro e de farinhas de macambira, mandioca e xique-xique. Tais alimentos, produtos da flora nativa dos sertões do Nordeste, são apontados como a explicação para a extraordinária resistência orgânica do sertanejo.

Pontos positivos e negativos da alimentação nordestina:

Pontos positivos: Culinária muita saborosa, com cores e aromas, deixando qualquer pessoa de água na boca. O consumo de água de coco é comum entre os habitantes desta região. Esta bebida é um ótimo isotônico natural. Além disso, o peixe e frutos do mar estão presentes com frequência.

Ponto negativo: Como a maioria dos pratos tem como ingredientes o leite de coco e o azeite de dendê, as preparações tornam-se muito calóricas e com alto teor de gordura, por isso, muito cuidado para não extrapolar na quantidade. Os temperos e pimenta são carregados, o que pode causar irritação gástrica.

Tradições culinárias

Além das influências indígena, portuguesa e negra, os nordestinos receberam contribuições de holandeses, franceses e ingleses que invadiram o território e o dominaram durante uma época. O resultado é uma cultura rica e variada, que veio a caracterizar a comida da região. 

A região Nordeste está dividida em duas partes: a primeira compreende o litoral, que se estende desde o Piauí até o Sul da Bahia, e é conhecida como zona da mata: a segunda compreende o sertão nordestino e é chamada de polígono das secas. Na zona da mata, o solo é fértil e as plantas encontram condições adequadas para se desenvolvem bem. Os alimentos mais usados nessa área são a farinha de mandioca, o feijão, a carne seca, a rapadura e o milho.No sertão, a população se dedica a criação de gado bovino e caprino, usando a carne, leite, queijo e a manteiga. Consome-se feijão, batata-doce, mandioca e legumes e frutas.

Na maioria dos estados, as influências estrangeiras foram preservadas pela dona de casa branca, portuguesa de origem fidalga. A galinha ao molho pardo, feita com o sangue da ave dissolvido em vinagre, é uma adaptação da chamada galinha de cabidela, prato do Portugal quinhentista. Mas na Bahia, quem dominou o forno e o fogão foi às escravas africanas com seus pratos sagrados, o que caracterizou a culinária pelo encontro entre o real e o imaginário religioso. Muitas das comidas africanas são hoje preparadas para serem oferecidas aos deuses do candomblé. O acarajé e o abará são duas especialidades sempre presentes nos tabuleiros das baianas, impecavelmente vestidas com roupas brancas, babados e rendas. O caruru e o vatapá também são pratos famosos deste estado. Constituem ingredientes essenciais da cozinha o coco, o azeite dendê, o quiabo e a pimenta. O dendê está ligado a um orixá que adivinha o futuro, chamado Ifá, cujo fetiche é o fruto do dendezeiro. A carne de sol é um alimento indispensável no Nordeste e parece ter tido origem no hábito indígena de assar a caça para conservá-la por algumas semanas. A

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