Neuromarketing
Resenha: Neuromarketing. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mauricioglucas • 28/5/2014 • Resenha • 314 Palavras (2 Páginas) • 467 Visualizações
ca e não outra — que informações passam ou não pelo filtro do nosso
cérebro—, basicamente essa seria a chave para construir as marcas do
futuro. E é por isso que embarquei no que se revelaria uma jornada de
três anos de duração, com um custo de milhões de dólares, pelo mundo
dos consumidores, das marcas e da ciência.
Como você vai ler, logo percebi que o neuromarketing, um intrigante
casamento do marketing com a ciência, era a janela para a mente humana que esperávamos havia tanto tempo. O neuromarketing é a chave
para abrir o que chamo de nossa “lógica de consumo” — os pensamentos, sentimentos e desejos subconscientes que impulsionam as decisões
de compra que tomamos em todos os dias de nossas vidas.
Admito que a ideia de uma ciência que pode espiar dentro da mente
humana deixa muita gente com calafrios. Quando ouvimos as palavras
“rastreamento cerebral”, nossa imaginação desliza para a paranoia. Parece
o cúmulo da intrusão, um gigantesco e sinistro voyeur, um par de óculos
de raios X espionando nossos pensamentos e sentimentos mais íntimos.
Uma organização conhecida como Commercial Alert, que apresentou
um pedido ao Congresso para pôr um fim ao neuromarketing, afirma
que o rastreamento cerebral existe para “subjugar a mente e usá-la para
obter ganhos comerciais”. Em uma carta a James Wagner, presidente
da Universidade Emory(o departamento de neurociênciada Emory foi
apelidado de “epicentro do mundo do neuromarketing”), a organização perguntava o que aconteceria se um neurocientista especialista em
dependência usasse o seu conhecimento para “induzir desejos incontroláveis, mediante esquemas relacionados a determinados produtos”. A
organização indaga, em uma petição enviada ao Senado dos EUA, se seria possível usar esse conhecimento na propaganda política, “potencialmente gerando novos regimes totalitários, lutas civis, guerras, genocídio
e incontáveis mortes”.
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