O ALUNO COMO SUJEITO CONSTRUTOR E CONSTRUÍDO PELA SOCIEDADE

O ALUNO COMO SUJEITO CONSTRUTOR E CONSTRUÍDO PELA SOCIEDADE

SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO ..................................................................................................3

2- DESENVOLVIMENTO.......................................................................................3

3- CONCLUSÃO....................................................................................................4

4- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................5

2- INTRODUÇÃO:

Percebemos que a educação do século XXI nos apresenta novas concepções fazendo com que o professor tenha que ter um novo olhar em relação à leitura de mundo, à percepção do aluno e de si próprio como sujeito de múltiplas relações, etc.

Para que o professor desenvolva esta consciência e promova esta mudança faz-se necessário uma boa formação que abarque também aspectos psicológicos, filosóficos, sociais, históricos, que vão embasá-lo, possibilitando a reflexão de sua prática escolar e, posteriormente, a modificação de sua postura profissional. Desta forma a escola passará a ser um lugar de criação, de produção de saber, não servindo apenas para reproduzir uma história, mas será o lugar para pensar a história, com vistas à formação de sujeitos críticos e transformadores possibilitando que eles se vejam como indivíduos construtores da realidade social, produtores da história.

2- DESENVOLVIMENTO:

É papel da escola formar cidadãos, dar ao aluno os ensinamentos de que eles

necessitam para viver e trabalhar neste mundo de evolução, bem como orientá-los para a vida. Isso só acontece, se a escola definir como meta o trabalho crítico com os conteúdos a serem estudados pelos educandos. Através de um trabalho crítico e da busca pelo exercício da cidadania, a escola deve mostrar às novas gerações a importância de cada indivíduo e seu papel na sociedade, enquanto cidadãos conscientes de seus direitos e deveres. É preciso que a escola compreenda que também é seu papel, dar ao aluno condições para se inserir no meio social. É preciso atentar para a evolução do mundo e orientar o estudante para a vida.

O professor deve considerar que o aluno está em formação e deve ser visto em sua totalidade. Desta forma, deve assegurar ao educando uma formação crítica, capaz de levá-lo a refletir sobre temáticas cotidianas e interferir positivamente em seu meio e, sobretudo, em sua vida para transformá-la. Para que isto aconteça, o professor deve buscar uma prática pedagógica que supere a visão tradicional do ensino que consiste na transmissão unilateral da informação e cópia – o que pouco contribui para a formação de um cidadão crítico – para uma postura reflexiva, preocupada com a aprendizagem, enfatizando a experiência, a investigação, a construção realizada pelo indivíduo. Observa-se, então, que a melhor metodologia é aquela que contribui para uma prática pedagógica que estabelece um diálogo entre aluno-professor e que contribui significativamente para que toda teoria possa ser contextualizada e efetivamente praticada no cotidiano, objetivando sempre o desenvolvimento do pensamento histórico do aluno.

Um exemplo de atividade em que o aluno constrói seu conhecimento pode ser utilizado quando queremos trabalhar conhecimentos cartográficos nas séries iniciais. Como espaço é um conceito muito abstrato para uma criança, é a partir da sua realidade, do seu espaço vivido, percebido e concreto que se deve começar o trabalho, começando do espaço mais próximo para os mais distantes.

As primeiras atividades devem envolver o próprio corpo da criança,

se apropriando do espaço através dos sentidos, brincadeiras que

envolvam habilidades como pular, andar, engatinhar, brincar de roda, com a bola, com cordas, entre outras. O professor pode utilizar ainda diversas atividades para trabalhar os conceitos de cartografia em sala de aula como maquetes, mapa do corpo, planta da sala