O ARTIGO EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
Por: Jose Barragans • 18/11/2021 • Artigo • 5.137 Palavras (21 Páginas) • 113 Visualizações
ARTIGO CIENTÍFICO
JOSE VEIGA BARRAGANS (1163723)
Licenciatura em Pedagogia
A NECESSIDADE DA MUDANÇA NA EDUCAÇÃO DOS NOSSOS FILHOS NOS DIAS DE HOJE, (2021) DE
JOSÉ VEIGA BARRAGANS
Tutor: Prof. Maria Auxiliadora Bernabe de Freitas
Claretiano - Centro Universitário
BATATAIS
2021
A NECESSIDADE DA MUDANÇA NA EDUCAÇÃO DOS NOSSOS FILHOS NOS DIAS DE HOJE, (2021) DE
JOSÉ VEIGA BARRAGANS
Resumo: Como todos nós sabemos a Escola em si, é de extrema importância para a sociedade, pois além de agregar conhecimento aos alunos tem a finalidade de formar cidadãos. A partir de observações em salas de aula de escolas da rede pública estadual e particulares que vão desde o Ensino Fundamental até a Faculdade, e ainda, através de contatos com professores colegas de trabalho do Município de São José dos Campos e do Guarujá, ambas as cidades localizadas no estado de São Paulo e, pôde observar a realidade do ensino nas escolas. Nelas, os professores utilizam-se predominantemente da metodologia de ensino tradicional, que basicamente é desenvolvida através de apresentação de teoria memorização, exemplos “básicos e muitas vezes sem nenhuma ligação com a realidade externa aos muros das escolas e os tradicionais exercícios de fixação”. E, no meu caso, como possuo graduação em Engenharia e Licenciatura em Matemática, vou focar nesta realidade. Por exemplo, nós sabemos que de acordo com os PCN de Matemática do Ensino Fundamental, por exemplo, essa prática de ensino tem se mostrado ineficaz, pois os alunos reproduzem procedimentos mecânicos, mas não sabem utilizá-los e/ou aplicá-los em outros contextos. Os materiais utilizados pelos professores são, em quase 89% das instituições de ensinos, apenas o quadro, giz e livros didáticos e em algumas escolas, apostilas. Em mais de 50% das escolas, as mesmas sequer, tem salas ambientes, laboratórios descentes e/ou espaços que os alunos possam vir a trabalhar que possam criar um ambiente diferenciado e a favor do ensino.
De certa forma, a predominância do ensino tradicional, reflete programas defasados, pois são baseados apenas na retenção de conteúdo, e deste modo, não fica clara e definida a importância de uma determinada disciplina, como por exemplo, a importância da Matemática na evolução da humanidade e, como consequência o ensino torna-se desinteressante, apático, sem atrativos, sem desafios, na verdade, torna-se algo chato que o aluno não tem vontade de aprender, de conhecer, de descobrir. Pois, além da monotonia de ambiente escolar, como mencionado acima, o aluno se pergunta:
- Há tanta tecnologia nos dias de hoje, porque eu vou passar 1, 2, 3, . . . 6 horas no banco de uma escola se a mesma não me agrega nada de novo? Se a mesma, não me estimula, não me desafia. . . “É todo dia a mesma coisa”?
A resposta desse sistema de ensino predominante na maioria das escolas é constatada nos resultados dos índices avaliadores, onde caracteriza-se o baixo rendimento escolar dos nossos alunos, tanto da rede pública como da privada de ensino onde o Brasil apresenta um baixo desempenho constantemente, com rara perspectiva de melhora.
Palavra-chave: Metodologia Tradicional, Metodologia eficiente, memorização, evolução, aplicação prática – o futuro.
1. INTRODUÇÃO
Dou início a está etapa, frisando o já comentado anteriormente, como sabemos, a Escola é de extrema importância para a sociedade, pois agrega conhecimento e forma cidadãos. Neste ciclo, do processo ensino–aprendizagem das disciplinas como um todo, alunos e professores encontram diversas dificuldades, como por exemplo, a dificuldade dos alunos onde frequentemente não entendem, por exemplo, a importância da Matemática que os professores ensinam em suas aulas diárias. E, se numa ponta temos a dificuldade gerada, na outra, temos o resultado da mesma, pois, com isto, gera-se um desinteresse pela disciplina, menosprezo por parte dos professores em determinada série e/ou classe, e como consequências, temos a evasão escolar, a reprovação, o desinteresse como um todo tanto por parte do professor quanto do aluno, ou seja, “eu finjo que ensino e vocês fingem que aprendem” e na hora de mostrar os resultados, ninguém sabe explicar o que acontece com as baixas notas de indicies avaliadores e/ou avaliações tanto do MEC, quanto nas dos cotidianos escolares.
E, vale a pena ressaltar que também devemos levar em consideração que a maioria dos alunos aprovados tem dificuldades em utilizar os conceitos adquiridos em qualquer disciplina que venham a estudar. O que é um absurdo. Tanto é que eu sou testemunho que o jovem de hoje, não sabe interpretar, ler, se comunicar e muitas vezes, nem sequer fazer uma redação e/ou interpretação de um texto qualquer. Eu tenho alunos na Faculdade de Engenharia que não sabem sequer ler direito. Então, pergunto: - Se não sabem ler, como vão interpretar? Se não sabem interpretar, como vão resolver o que está sendo pedido?
Isto porque, por outro lado, na outra ponta, e em função dos resultados negativos, o professor deveria ser levado a repensar sua metodologia de ensino, procurando novas maneiras de melhorar sua prática pedagógica, e agregar, sempre que possível, melhorias. E estas melhorias tem que vir de algumas das características das gerações do passado, do presente e buscar desenvolver algo para as gerações que estão chegando, ou seja as do futuro. E, aproveito para ressaltar que, somente com “banho de giz”, “repetição”, não temos condições de reverter o quadro atual e se insistirmos, não teremos um quadro para tentarmos reverter no futuro. E, com base no que mencionei, muitos devem se perguntar: - De quem é a culpa? Existe culpado? Se sim, devemos buscar os culpados e/ou buscar equilibrar, adequar a metodologia? Ou seja, por que não estamos fazendo o que realmente devemos fazer? Vamos refletir?
Antes de fazermos está reflexão, vale a pena ressaltar que grande parte dos professores utilizam e se baseiam predominantemente a metodologia que tem como pilar principal o ensino tradicional. Onde na maioria das vezes estes professores possuem uma carga horária excessiva de aulas (causada principalmente pela baixa remuneração), que dificulta uma elaboração de um bom planejamento de suas aulas o que como consequência acarreta num péssimo atendimento junto as turmas e que tem como consequência principal o aumento das deficiências de cada turma, em particular, aquelas cujas escolas são as mais distantes e menos privilegiadas, onde o professor, como já mencionei anteriormente, pegam as aulas por pegar somente com foco em preencher a carga para ter um salário melhor.
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