O Acesso Da População Ao Serviço Publico De Saúde Em Pernambuco
Ensaios: O Acesso Da População Ao Serviço Publico De Saúde Em Pernambuco. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: hannahkery • 11/10/2013 • 596 Palavras (3 Páginas) • 456 Visualizações
SERVIÇO SOCIAL
Ainda temos diversos Brasis dentro de um só Brasil. Mas estas disparidades também têm caminhado para uma convergência importante, entre os municípios do Norte e do Sul, entre as capitais e o interior, entre as grandes e as pequenas cidades. Em que pesem as persistentes desigualdades, quando olhamos para os mapas do Brasil no Atlas 2013, vemos uma dinâmica de melhorias consistentes e impressionantes.
Mas é importante dizer que a melhoria do desenvolvimento humano não está isolada nos municípios. Este é um mérito conjunto do Governo Federal, dos Governos Estaduais, das Prefeituras e da sociedade como um todo.
Mas podemos certamente dizer que o grande impulso desta melhora do desenvolvimento humano no Brasil veio da Constituição de 1998. Ela abriu as portas para a universalização da saúde e da educação e contribuiu para que políticas públicas focadas nestas áreas fossem criadas e implementadas em todo o território nacional. Além disso, a dimensão dada a políticas mais holísticas de transferências condicionadas de renda a famílias mais pobres, ligando este acesso à renda à educação e à saúde, complementaram este tripé que é exatamente o tripé do IDHM.
Cidades, segundo a legislação brasileira, são os núcleos urbanos das sedes dos municípios, portanto, um recorte dos dados municipais. Para cobrir o território nacional na sua integridade, qualquer indicador deve, necessariamente, adotar o município como recorte territorial mínimo. Outros recortes menores são possíveis, mas por motivos estatísticos, no caso dos Censos, há limitações e condições a serem observadas.
Alguns municípios, em algumas áreas temáticas específicas, possuem dados de registro de boa qualidade e até mais precisos. Contudo, os Censos Demográficos são a única fonte de informações (com a amplitude necessária) de qualidade que cobre, da mesma forma e com o mesmo rigor, a integridade do território nacional e todos os seus municípios.
A utilização dos CDs, portanto, é uma opção técnica e metodológica fundamentada na qualidade da informação vis-à-vis a cobertura de todos os municípios do país, com o mesmo rigor e critérios metodológicos.
A evolução dos indicadores sobre a saúde das crianças também são significativos. Em 1991, 4 em cada 10 municípios brasileiros tinha taxas de mortalidade infantil consideradas altas pela Organização Mundial da Saúde - eram mais de 50 mortes por 1.000 nascidos. Em 2010, nenhum município encontra-se nesta situação.
Ainda na área da saúde, duas décadas atrás, praticamente nenhum município brasileiro tinha atingido o Objetivo do Milênio de número 4, que previa a redução da mortalidade infantil para 17 mortes por 1.000 nascidos. Em 2010: metade dos municípios do país já haviam atingido a meta.
Os brasileiros ganharam nove anos de vida em média, em duas décadas, e as diferenças regionais estão diminuindo, temos um cenário bastante positivo da longevidade no país. Mas ainda encontramos municípios em que a esperança de vida ao nascer de um cidadão é de apenas 65 anos, enquanto que em outras regiões os brasileiros vivem 79 anos.
Como dito anteriormente, os dados aprofundados desses fenômenos serão divulgados em breve, mas podemos,
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