O Boticario
Artigo: O Boticario. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: kahmylla • 12/3/2015 • 386 Palavras (2 Páginas) • 290 Visualizações
Foi assim, com um investimento de apenas US$ 3 mil e quase sem querer, que o farmacêutico Miguel Krigsner, de 62 anos, criou O Boticário. Em 35 anos de história, completados no último dia 22, a rede de franquias chegou a 3.260 unidades espalhadas em 1,6 mil municípios brasileiros. No ano passado, faturou R$ 5,5 bilhões e se tornou a maior rede de franchising brasileiro, a frente do McDonald’s. E não para por aí. O plano estratégico da empresa prevê um total de 4 mil lojas até o fim de 2014.
Em entrevista exclusiva ao Estadão PME, Krigsner, hoje presidente do Conselho Administrativo do grupo, relembrou os primeiros anos do negócio, as dificuldades enfrentadas e falou sobre as estratégias para o sucesso do negócio.
Qual foi a sua estratégia para transformar uma farmácia de manipulação na maior rede de franquias do País?
Se eu disser que houve planejamento estratégico estaria mentindo, até porque minha formação é como farmacêutico. O que aconteceu foi que naquele momento (1977) havia uma grande oportunidade de mercado que era resgatar as farmácias de manipulação, principalmente com foco na área de dermatologia. Eu não gostava de análises clínicas e queria fazer algo totalmente diferente e inovador. Quando você vai empreender, há um momento de muita coragem em que você assume todos os riscos e enfrenta uma série de dificuldades para criar algo que, se der certo, pode ter sucesso. Em março de 1977, eu abri uma farmácia de manipulação em uma rua de pouco movimento em Curitiba e as coisas foram acontecendo. Não pensava em lojas, franquias, nada disso. Eu simplesmente tinha o ‘feeling’ de que meu negócio poderia dar certo porque a maioria dos produtos vendidos no Brasil era importada e não tinha nada a ver com o gosto da brasileira nem com o clima do País. Então, aprendi que existem coisas que não podemos planejar.
Qual foi o momento em que você percebeu que poderia construir uma grande empresa?
Foi quando me dei conta de que a farmácia não poderia ser um negócio grande, já que os produtos eram fabricados de acordo com a prescrição dos dermatologistas. Havia uma grande demanda por cosméticos e me deu uma ‘coceira de empreendedor’, uma vontade de trilhar um caminho diferente. Sabia que para criar algo maior precisava desenvolver produtos com muita qu
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