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O Brincar No Ensino Infantil

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Por:   •  5/11/2014  •  2.076 Palavras (9 Páginas)  •  616 Visualizações

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FACULDADE INTERNACIONAL DE CURITIBA-FACINTER

LIDIANE ARAUJO OLIVEIRA

RU 600352- TURMA 2010/08

O BRINCAR NO ENSINO INFANTIL

VARGINHA

2012

AS BRINCADEIRAS

Já a algumas décadas, os jogos, assim como as brincadeiras diversas começaram a ser estudadas com intuito de serem utilizados em sala de aula na aprendizagem do ser humano ainda quando criança. Através dos jogos a sociedade consegue expor sua real interpretação da vida e também do mundo que o cerca, consequentemente, fazendo com que a cultura venha a conseguir se emergir. Huizinga (1993)

O mesmo autor vem expor que as brincadeiras não vem surgir do nada, pois é algo repleto de gesticulações e diversos sons que possuem um entendimento entre os mesmos, articulado pelo desejo e imaginação da criança.

Diversos autores vêm a classificar a brincadeira como uma espécie de ação que leva a criança a se divertir, direcionando-a ao comportamento espontâneo que leva os pequenos à uma atividade completamente sem estruturas. As atividades envolvendo jogos passam a desenvolver na criança a compreensão de regras e desenvolvimento afetivo em grupo das crianças. Friedmann (2004)

O mesmo autor expõe que os jogos e brincadeiras que fazemos uso com as crianças na atualidade sofreram uma metamorfose muito grande das últimas décadas até a atualidade, com os mais diversos povos. Porém, o prazer da criança em brincar não se alterou. Nas brincadeiras infantis, seja qual for, sempre temos evidente o prazer existente nos jogos infantis se contrapondo com muita tensão dos que estão envolvidos. Os jogos se tornam extremamente prazerosos e levando as crianças a uma seriedade enorme durante o mesmo instante.

O jogo faz com que a criança venha a desenvolver-se muito mais do que aparenta com a brincadeira. Por meio do jogo, os pequenos passam a ter uma maior interação com o mundo ao seu redor. Já para a pessoa adulta, o jogo é uma espécie de espelho de uma fonte de dados a qual compreende de maneira mais eficaz o desenvolvimento infantil. Friedmann (2004)

Segundo Kishimoto (1999), as brincadeiras são de essencial importância para os pequenos, a ponto de Piaget expor ao mundo que ao brincar, a criança vem assimilar o mundo de acordo com sua maneira, sem compromisso algum com a realidade, pois sua interação com o objeto não depende da natureza do mesmo, mas sim da função a qual o discente lhe atribui.”

O mesmo autor nos traz que Piaget expos ao mundo que o brincar necessita ser dividido como fases de desenvolvimento, onde na primeira as crianças passam a explorar os mais diversos objetos, onde vão conseguindo adquirir conhecimentos sensoriais e motores. O lúdico nesta primeira fase vem se expor por meio de ações onde a criança vem explorar o até então desconhecido. A segunda fase seria os anos intermediários entre o segundo e o quarto ano de vida da criança, onde inicia a descoberta das letras e adquirem um gosto pelas brincadeiras em grupo. É de extrema necessidade que nesta idade estes pequenos já tenham noção de limites para poderem respeitar outras pessoas mais tarde.

Já Vigotsky (1991), veio revelar ao mundo que os brinquedos não são os aspectos dominantes na infância, mas um fator determinante em seu desenvolvimento. Nos brinquedos a ação está subordinada ao significado, enquanto que na vida real a ação irá dominar o significado. Desta forma é absolutamente incorreto de nossa parte se formos considerar os brinquedos como sendo uma espécie de protótipo e forma predominante das atividades existentes diariamente na vida da criança.

As brincadeiras, os jogos, não são simplesmente uma metodologia para que se possam aliviar as tensões. Não se pode considerar também, como sendo atividades que vêm a preparar os pequenos para o mundo, mas é uma atividade realista para a criança que brinca. O brincar da criança é verdadeiro, com um grande envolvimento, com muita paixão naquilo que está fazendo, porém, sem necessitar compreendê-lo. Friedmann (2004)

Qualquer jogo ou brinquedo ao qual tenham participação de mais de um ser humano sempre irá resultar em trocas, confrontos, negociações diversas ou partilhas não somente de materiais mas também imateriais. Refletir sobre a função do jogo na primeira idade do ser humano é primeiramente classificá-lo como sendo uma atividade que além de caminhar com a existência humana, é de essencial importância para a exclusividade social e também cultural para nosso desenvolvimento. A atividade ou mesmo a ocupação voluntária, quando exercida em determinados limites e espaço de tempo, conforme regras que consintam mas que sejam também obrigatórias, portadores de um fim em si próprio, unido a uma sensação de alegria e tensão e uma consciência de poder ser distinto da maioria. Huizinga (2000)

As diversas espécies de jogos existentes no mercado que exigem concentração da atenção ao mesmo tempo também da progressão das mais diversas habilidades, direcionando as crianças a terem prazer em suas aprendizagens. Os diversos tipos de brinquedos que direcionam os pequenos a notarem a necessidade de um planejamento de suas respectivas ações são de extrema importância devido ao fato de fazer com que as crianças fiquem em condições adequadas de desempenhar as mais diversas funções que seria mais difíceis de conseguir se não existisse o lúdico em suas vidas. Por meio das brincadeiras estes pequenos alunos conseguem atingir desempenhos muito melhores sem se sentirem incomodados ou demonstrando cansaço excessivo. Quando o lúdico ocorre em situações sem pressão alguma, em atmosfera familiar, com uma maior segurança emocional, sem tensões, vem a oferecer condições para uma melhor aprendizagem das regras sociais sem que corram um risco maior. A conduta lúdica vem a ofertar oportunidades de poder fazer experimentos comportamentais que seriam imagináveis de se conseguir pelo receio de alguma punição ou erro. Kishimoto (1998)

As atividades com jogos, realizar competições e as mais variadas atividades são excelentes momentos para os alunos trabalharem as mais diversas experiências que lhes auxiliarão muito no processo para adquirir conhecimento. Nestes momentos as crianças irão iniciar seus trabalhos socialmente e em grupo. É uma excelente oportunidade para aprenderem que existem regras a serem seguidas, assim como diversas normas

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