O Coaching
Por: Marcia Castrillo • 26/2/2019 • Dissertação • 1.469 Palavras (6 Páginas) • 223 Visualizações
No século XVIII, a palavra inglesa “coach” foi usada pela primeira vez na pequena cidade de Kócs na Hungria, nomeando o aparecimento das primeiras carruagens de quatro rodas no país. Anos mais tarde, por volta do ano 1830, já na Inglaterra, essas carruagens eram utilizadas para levar os alunos até a Universidade de Oxford, e daí o termo “coached”, passou a ser usado para denominar estes estudantes, que eram conduzidos, e a palavra “coachman”, designava o tutor que guiava esses nobres.
Em meados de 1880 a palavra coach também passou a ser usada nos esportes, nomeando o treinador que orienta e dirige os atletas. O termo já começava a ganhar o sentido de conduzir e ser conduzido, guiar e ser guiado.
Com o tempo, estas palavras foram ganhando um significado maior, e gradativamente o “coaching” foi sendo usado na literatura de negócios para designar a habilidade de gerenciamento de pessoas, quando nos anos 1980 o coaching passou a ser mais conhecido como um estilo de liderança de pessoas para obter melhores resultados nas empresas.
Através destes fatos, chegamos ao entendimento de que o coaching é um processo onde as pessoas são direcionadas a buscarem o melhor caminho para sua evolução. O coach passa a ser aquele que estimula as pessoas a encontrarem dentro de si mesmo a motivação para superar obstáculos, potencializar suas habilidades e competências e expandir assim, a sua satisfação em diversas áreas da vida. É uma oportunidade de identificar, reconhecer e entender as circunstâncias ou adversidades que aparecem à frente e quebrar barreiras e crenças que os limitam de usar seu potencial máximo em prol de obter êxito em suas metas.
O coaching se baseia em diversas áreas da ciência como psicologia, neurociência e neurolinguística, recursos humanos, psicanálise, antropologia, sociologia, administração, gestão de pessoas etc. elaborando pensamentos que auxiliam o desenvolvimento pessoal, profissional, espiritual, social ou financeiro, de forma positiva e com efeitos duradouros já que há uma mudança de mindset e filosofia de vida. E como não está atrelado a nenhuma área específica, ele é um poderoso processo que pode trazer resultados para qualquer um que queira trabalhar no seu desenvolvimento pessoal ou profissional. Foi a partir do ano 2000 que o Brasil adotou o coaching como um dos melhores métodos de desenvolvimento humano.
Diferente de outras formas de terapia do comportamento, o coach não aconselha, não trata de distúrbios psíquicos ou males que afetam a saúde mental, não trata de problemas ou traumas do passado, não transfere conhecimento específico ou ensina através de estudos, nem age como um consultor que tem uma fórmula que leva a um determinado resultado. O coach trabalha fazendo perguntas poderosas para auxiliar seu coachee a extrair de dentro dele mesmo o que ele possui de melhor.
Pioneiramente, o IBC - Instituto Brasileiro de Coaching - trouxe uma abordagem totalmente inovadora para o processo de coaching onde o diferencial é o trabalho exclusivo com pessoas, usando uma base filosófica, um plano de ações e ferramentas voltadas exclusivamente para trazer à tona o maior potencial do ser humano, todos os seus pontos positivos e sua capacidade máxima de evolução. Com base no conceito da Gestalt-terapia, nenhum ser humano tem uma essência somente boa ou somente ruim, todos somos compostos por duas facetas. Todos nós somos seres duais, com polaridades opostas mas que se complementam. E a elas damos o nome de self 1 e self 2, ou seja nosso consciente e inconsciente, nosso lado direito e esquerdo do cérebro, nosso corpo e nossa alma, uma espécie de conversa interior direta e indireta que temos com nós mesmos e que se manifesta através de nossos comportamentos e pensamentos. Mas da mesma forma que enxergamos estes dois polos como duas bases separadas, uma não funciona sem a outra e ao encontrar o ponto de equilíbrio entre essa razão e emoção, fazendo com que trabalhem em conjunto, conseguimos centralizar nossa energia mental e consequentemente compreender que toda situação pode nos trazer diferentes perspectivas. Esse é o poder de ressignificação, tão importante para podermos sempre aprender e crescer enquanto seres humanos, buscando olhar com outros olhos aquilo que enxergávamos como coisas ruins - e que naquele momento vimos como algo que nos trouxe prejuízo, mas que talvez tenham sido muito importantes para nossa evolução. Assim como observar que algo que achamos que foi muito bom um dia, talvez não tenha sido necessário, pois não nos trouxe benefício a longo prazo e crescimento.
Para uma melhor compreensão do mundo externo, o autoconhecimento é fundamental. Quanto mais nos conhecemos, mais focamos nossa luz interna, nossas potencialidades e mais estamos preparados para entender o que está fora de nós mesmos.
Entendendo que o coaching vai muito além de ferramentas e métodos, o IBC trabalha com o que chama de “Coaching com Alma” onde se experimenta e vivencia profundamente todos os processos que serão aplicados futuramente, aperfeiçoando e aprimorando ainda mais as nossas habilidades e competências para assim nos entregarmos com mais conexão durante os atendimentos, atingindo melhores resultados no desenvolvimento de todos envolvidos direta ou indiretamente no processo.
E estes resultados podem ser mensurados em diversas áreas da vida do coachee. Com o aumento no nível de autoconfiança e clareza dos objetivos de vida de uma pessoa, é possível notar uma melhoria na saúde e na qualidade de vida, a diminuição do stress e um maior equilíbrio emocional. Além disso a comunicação se torna mais clara e objetiva, o nível de desentendimentos é reduzido, há uma maior aceitação das outras pessoas e a
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