O Contexto Histórico Da Cidadania E A Construção Do Conceito De Responsabilidade Corporativa
Casos: O Contexto Histórico Da Cidadania E A Construção Do Conceito De Responsabilidade Corporativa. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mariseschadeck • 27/11/2013 • 770 Palavras (4 Páginas) • 681 Visualizações
O contexto histórico da cidadania e a construção do conceito de responsabilidade corporativa
Marise Schadeck
Para desenvolver esta reflexão, de como a sociedade se construiu historicamente calcada em deveres e como passou a ser respaldada por direitos, tendo como referência a constituição do Estado é que se analisa o espaço público, sua intensidade e qualidade nas relações sociais que facilitam a capacidade de misturar os grupos e comportamentos, para assim, estimular a identificação simbólica, expressão e integração cultural. Poder-se-ía dizer que o espaço público continua a ser o lugar privilegiado de cidadania e de expressão dos direitos civis. A reflexão tem como aporte teórico Bobbio ( 2004) e Vieira (2001) e objetiva estabelecer uma conexão com a construção histórica de cidadania e a real conquista dos direitos do cidadão e a constituição da responsabilidade social das organizações.
Mais uma vez, como em todos os momentos históricos de mudanças sociais e culturais as questões de cidadania são temas recorrentes. Acredita-se em um ângulo interessante para analisar as novas dinâmicas urbanas e desenvolver respostas para os desafios que se considera onde o espaço público e as relações entre a configuração e o exercício da cidadania como o estatuto permitem um conjunto de exercícios de direitos humanos e deveres cívicos, políticos e sociais dos cidadãos.
Para Arendt, analisada por Vieira (2001), trata-se essencialmente de prescrever na humanidade ações que levam à alienação de outros seres humanos a possibilidade de interações significativas, que requerem o acesso a mundos de significado compartilhado. Esta intuição fundamental deriva de jogos diferentes e especificações institucionalizados para garantir as condições, em vez de mera vida, mas a forma de realização específica, que envolve vida ativa.
Ao ser humano é atribuída a propriedade de ser político. Não é de hoje, dos tempos modernos, que a política está intrincadas nas relações e formas de organização públicas-sociais da humanidade. Por um longo tempo se pratica o exercício político entre as pessoas, tornando-se um modelo para a contínua transformação dos seres humanos e do contingente que as rodeia. Há um declínio do espaço público. O que se praticava de política em outros tempos se difere do que, contemporaneamente, denomina-se política. As mais distintas formas estavam sujeitas a os caracteres de organização que particularizavam uma classe e suas respectivas divisões sociais.
Vieira (2001) contrasta este processo político quando aborda o modelo liberal, livre de restrições que podem coibir o debate e a natureza do mesmo. No mesmo instante, que discorre que o estado é um fenômeno localizado principalmente dentro da esfera do poder da política. Mais precisamente, incorpora a mais alta forma de institucionalização do poder político. Institucionalização envolve rotinização de regras e comportamentos e geralmente abrangem os processos como despersonalização e formalização das relações sociais.
No entanto, os esforços de Bobbio (2004) para mostrar que o principal problema dos direitos humanos não é filosófico, mas político e jurídico não impediram os esforços de desenvolvimento mais para descobrir as razões ou argumentos
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