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O DESENVOLVIMENO TEORICO-PRÁTICO

Por:   •  4/4/2020  •  Relatório de pesquisa  •  1.700 Palavras (7 Páginas)  •  193 Visualizações

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Trabalho Salim

. DESENVOLVIMENO TEORICO-PRÁTICO

Os pais não tinham uma visão clara do real problema apresentado pela criança, passaram a perceber de acordo com o comportamento que a criança começou a apresentar, frente as reclamações e com o indício de separação, refletiram que isso poderia acarretar em problemas futuros, logo foram procurar a ajuda de um profissional para saber de que forma deveriam agir.

Segundo Wallon, “todo conflito mal resolvido, é congelado”, ou seja, no período da 2ª infância de Salim (3 anos), ele tinha o hábito de dormir com os pais e expressava esse querer através de choro insistentes o que comoviam os pais que acabam por deixa-lo dormir com eles, com isso a criança passou a associar que sempre que ela quisesse algo, era só chorar e espernear que os pais iriam ceder, logo podemos ver que isso é retomado no período que ele começa a frequentar a escola quando ele seleciona quem deve busca-lo e ele não é atendido, ele faz o que fazia naquele período, pois aquela situação não foi resolvida, foi apenas congelada e retomada.

O fato de a criança ter sido inserida tarde na escola também nos faz compreender que as demais crianças possam ter um desenvolvimento mais avançado, pois quanto mais cedo a criança começa a frequentar a escola, mais independente e melhor responde aos comandos externos.

Observa-se que Salim não desenvolveu a questão de saber identificar o que são normas, pois como relatado na situação problema o mesmo tinha sempre tudo o que queria como queria como os presentes que os pais davam.

Nessa fase com o surgimento de novas capacidades, é importante entender que grande parte do repertório verbal dessa criança é imitativo, pois ela ainda não domina o significado das palavras e tem dificuldade no reconhecimento da ordem de acontecimentos, e também não entende a concepção de números.

Ele e egocêntrico, pois não consegue associar a diferença entre sim e não, por isso, na situação da brincadeira com os colegas ele não aceita o que os outros propõem, pois ele entende que as coisas tem que ser do jeito dele, não obedece, nem entende regras diferentes das suas. A criança não consegue se colocar no lugar do outro.

De acordo, com o que podemos observar o desenvolvimento físico de acontece: dois aos quatro anos de idade: Boa coordenação motora, sabendo andar e correr até os três anos; pausa momentânea no crescimento; vai ao dentista pela primeira vez. Quatro aos seis anos de idade: Desenvolve visão periférica; sabe correr e praticar brincadeiras com um certo equilíbrio, por exemplo, jogar futebol e pular corda. Aos seis aos nove anos de idade: aumento da produção de hormônios sexuais (adrenarca); percepção de espaço; atenção e orientação seletiva; habilidade ao usar ferramentas do dia-a-dia, como tesouras.

Salim: No caso citado na situação problema, não há enfoque específico em seu desenvolvimento físico. Porém, com base com as poucas informações apresentadas, seu desenvolvimento é o esperado pela sua faixa etária até o momento, portanto, não nos foi percebido nenhum aspecto físico inesperado para tal idade.

Em relação ao aspecto cognitivo, perceptual e linguagem: dois aos quatro anos de idade: a criança apresenta um certo egocentrismo, achando e agindo como se o mundo dos pais girasse em torno de si, também ocorre o estágio da fala egocêntrica; conhece 600 palavras até os 3 anos; sabe usar símbolos, e tem um certo domínio de pronomes pessoais, como “eu fiz”, “eu quero”. Quatro aos seis anos de idade: raciocínio transdutivo, onde a criança interliga dois fatos que não tem ligação entre si (pode estar ligado ao egocentrismo); expansão gramatical, podendo conhecer até 15 mil palavras; aos 6 anos adquiri um grande interesse na linguagem verbal, falando sem parar de forma espontânea, além de captar frases inteiras, sabendo articulá-las e expressá-las; curiosidade exacerbada, fazendo um extenso número de perguntas; animismo, atribuindo sentimentos humanos a objetos inanimados à sua volta; início da diferenciação entre verdade e fantasia. Aos seis até nove anos de idade: desenvolve a memória; apresenta bom raciocínio indutivo e um limitado raciocínio dedutivo; está no sub estágio pré operacional concreto de Jean Piaget, onde considera algumas habilidades cognitivas, como compreensão de causa ou efeito; capacidade de classificação; compreensão da área de exatas (matemática e afins); identificação: capacidade de percepção que pessoas e coisas são as mesmas, apesar de apresentarem características diferentes; função simbólica, pode utilizar-se de símbolos (ou caracteres) que tenham algum significado.

Para Vygotsky (1896), nós seres humanos aprendemos na medida em que interagimos com outros. O pensamento da criança é determinado pelas crenças das pessoas à sua volta, não ignorando completamente as contribuições biológicas e da natureza, acreditando assim, que antes de desenvolverem a fala, a maior parte de suas respostas correspondiam com as figuras significativas com quem tinha contato.

Conforme Heriksson (1997) o desenvolvimento psicológico ocorre conforme estágios e depende da relação da criança com o meio onde se encontra inserida. Cada estágio possui uma crise, e com cada fase avançada, ocorre uma“mutação” da personalidade, que vai se adaptando às experiências vividas por cada um. São esses estágios: confiança x desconfiança, que vai até um ano de idade; autonomia x vergonha, dos dois aos 3 anos de idade; iniciativa x culpa, dos 4 aos 5 anos de idade; construtividade x inferioridade, dos 6 aos 11 anos; identidade x confusão de papéis, dos 12 aos 18 anos; intimidade x isolamento, dos 18 aos 39 anos; generatividade x estagnação, dos 40 aos 65 anos; e integridade x desesperança, que ocorre apartir dos 65 anos.De acordo com Gessel (1993), crianças de oito anos exige das outras pessoas uma total atenção; sendo assim o ponto forte para o entendimento do porque Salim sempre queria determinar as regras das brincadeiras com seus colegas de escola. Essa competição desenvolvida entre as crianças para ver quem é o responsável por ditar as regras, cria uma competição entre elas, e está competição é espontânea e estimula -as a dedicar- se seriamente a uma tarefa. Em algumas situações , está criança autoritária pode também sob vigilância, utilizar essa tendência para a ajudar outra criança que precise de atenção e o querer mandar, é típico entre crianças nesta faixa etária.

CONCLUSÃO

Ao realizar esse trabalho concluímos que Salomão e Romana demoraram a perceber a falta do desenvolvimento esperado na infância de Salim, acarretando os diversos

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