O Direito Psicologia Geral Fourd
Por: BrenerSilvah • 4/7/2022 • Resenha • 589 Palavras (3 Páginas) • 121 Visualizações
- "Compreender em profundidade algo que compõe o nosso mundo significa recuperar a sua história. O passado e o futuro estão sempre no presente, como base constitutiva e como projeto." Desta feita, a psicologia também tem história.
Conceitue as fases da evolução da psicologia:
A Psicologia pode ser compreendida em duas grandes épocas: o momento filosófico-especulativo e o científico. O momento filosófico-especulativo teve sua origem no pensamento grego, com os filósofos Sócrates, Platão e Aristóteles e durou até o final do século XIX ou princípio do XX, dando início ao período da psicologia científica.
- A Psicologia e os gregos:
A origem da Psicologia, inicialmente considerada como parte da Filosofia, ocorre no quarto e quinto séculos antes de Cristo, com o pensamento dos filósofos gregos Sócrates, Platão e Aristóteles, quando eles questionaram o funcionamento da mente, indagaram a alma e procuraram entender a razão humana. Platão e Aristóteles dedicaram, primordialmente, a estudar e compreender o poder dominador dos gregos, já que eles eram o povo mais evoluído da época. Eles, agora, procuravam entender a interioridade do homem. Dessa maneira, de maneira sistêmica, surge a Psicologia, que, etimologicamente, vem do grego (psyché (alma) e logos – razão) e significa "estudo da alma". A Filosofia Pré-Socrática tinha como foco o estudo a relação do homem com o mundo, por meio da percepção: se o mundo existe porque o homem o vê (idealistas) ou se o homem vê um mundo que já está posto (materialista). A partir disso, o filósofo Sócrates atribuiu à Psicologia maior consistência do que ela poderia ser e defendeu a noção de que o homem diferia dos animais, pois era dotado de razão, ou inteligência. Platão, discípulo de Sócrates, em seguida, defendia a existência de três tipos de alma, e as pessoas se diferenciariam pela predominância de uma dessas três almas, sendo elas: com sede na cabeça (alma racional); com sede no peito (alma irascível); e com sede no ventre (alma concupiscível). O corpo, no momento da morte, desapareceria e a alma se desprendia do corpo, estando livre para ocupar um novo corpo. Porém, para Aristóteles, filósofo discípulo de Platão, há uma compreensão diferente de Platão: defendeu que alma e corpo não podem ser dissociados e que tudo aquilo que cresce, se reproduz e se alimenta, tem uma alma ou psique. Assim, além do homem, animais e vegetais também teriam alma, como um princípio vital, animador. O estudo que realizou sobre as diferenças entre a razão, a percepção e as sensações, foi sistematizado no livro De Anima, considerado como um dos primeiros tratados em Psicologia. Dessa forma, duas grandes teorias estavam em evidência: a de Platão (defendia a imortalidade da alma e a concebia como separada do corpo); e a de aristotélica, a qual afirmava sua relação de pertencimento ao corpo e a mortalidade da alma. Nessa época, então, já surgia uma concepção inicial do que muitos anos depois seria, de fato, a Psicologia.
- A Psicologia e o Império Romano
Durante o período do Império Romano surgiu o Cristianismo, e as ideias cristãs foram importantes para o surgimento da Psicologia.
Nessa época, havia uma discussão entre os idealistas, os quais acreditavam que o mundo existe porque o homem o vê, e os materialistas, que afirmavam que o homem vê um mundo que já posto, já existente.
A ciência, na tentativa de explicar os fenômenos, de modo geral,
e de maneira mais específica os fenômenos humanos, procura pautar as
suas explicações sobre a observação do real, com métodos de pesquisa
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