O EMPIRISMO EMPRESARIAL E O TRABALHO CIENTÍFICO DO ADMINISTRADOR NAS ORGANIZAÇÕES
Dissertações: O EMPIRISMO EMPRESARIAL E O TRABALHO CIENTÍFICO DO ADMINISTRADOR NAS ORGANIZAÇÕES. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: seluana • 30/9/2014 • 820 Palavras (4 Páginas) • 957 Visualizações
Com o título “O Empirismo empresarial e o trabalho científico do administrador nas organizações”, o artigo analisado é de autoria do Pós Graduado em Gestão do Conhecimento para Inovação e Empreendedorismo pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Geraldo Barbosa Silva Júnior, em parceria com o professor da também Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) Jovino Moreira da Silva.
No texto, os autores abordam a diferença entre a administração baseada em teorias e processos científicos e em uma administração pautada no empirismo, ou seja, baseada em experiências vividas de outras organizações e “achismos” próprios, bem como a importância do entendimento claro das práticas administrativas científicas para o bom funcionamento de uma organização.
De forma bem objetiva, o texto apresenta uma linguagem clara capaz de ser compreendido até por iniciantes no meio administrativo, sendo eles estudantes ou não.
Inicialmente o artigo concentra-se na amplitude do conceito de empresa, que pela visão empírica limita o mesmo a reunião de recursos humanos, materiais e financeiros, não dando a devida importância à complexidade não só do conceito, como também do processo de administração de uma organização. Neste contexto é importante ressaltar também o papel do administrador que gera vida e funcionalidade para uma empresa estabelecendo assim uma relação íntima entre ambos, onde ele é um elemento dinâmico transformador de recursos em resultados, sendo inclusive uma vantagem competitiva no mercado.
A figura do administrador surgiu durante a Revolução Industrial, graças ao rápido crescimento e ao aumento da complexidade das organizações fabris que passaram a demandar um trabalho de gestão desvinculado do processo operacional de pessoas que além de atuar na produção de bens, faziam o controle de operações produtivas, aparelhamento da mão-de-obra e uso da matéria-prima. Esse conceito elevou-se ao longo do tempo fazendo com que o próprio mercado, cada vez mais competitivo, buscasse administradores cada vez mais conhecedores não só das rotinas de uma organização, como também, dos princípios, métodos e teorias baseados na ciência da administração.
Todos esses fatores contribuem para o crescimento da organização. Frederick Taylor, um grande entendedor da administração, alega em sua principal obra “Princípios da administração”, que a substituição dos métodos empíricos pelos científicos, por parte das empresas, resultaria, inevitavelmente, a redução de custos e a maximização dos lucros. Só em meados do século XX a administração empírica passou a ceder lugar para a administração científica sendo também neste período, que a o ensino da administração passou a ser desmembrada de outras ciências que até então vulgarizavam o conceito da administração, sendo compreendida como uma sub-área da Economia.
Finalmente estabelece-se a diferença entre a administração empírica e científica. A primeira baseia-se única e exclusivamente, em experiências profissionais, que geralmente recorrem de prática desprovida de conceitos teóricos e metodológicos e ausência de formação científica em Administração. Isso faz com a mesma se torne superficial, simplificada e irreal, caracterizada por hábitos,
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