O ENVELHECIMENTO CUTÂNEO E AS ALTERAÇÕES NAS CARACTERÍSTICAS DA PELE.
Por: Thainayslane • 27/11/2022 • Artigo • 3.772 Palavras (16 Páginas) • 140 Visualizações
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CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA
ENVELHECIMENTO CUTÂNEO E AS ALTERAÇÕES NAS CARACTERÍSTICAS DA PELE.
Thaina Yslane da Silva de Brito
Rio de Janeiro
2022
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CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA[pic 4]
ENVELHECIMENTO CUTÂNEO E AS ALTERAÇÕES NAS CARACTERÍSTICAS DA PELE.
THAINA YSLANE DA SILVA DE BRITO
Artigo Científico/Monografia apresentado (a) ao Curso de Graduação em Biomedicina da Nome da IES como parte dos requisitos para aprovação da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso, com orientação do Prof. Dr Ivson Cassiano de Oliveira Santos
RIO DE JANEIRO
2022
THAINA YSLANE DA SILVA DE BRITO[pic 5]
ENVELHECIMENTO CUTÂNEO E AS ALTERAÇÕES NAS CARACTERÍSTICAS DA PELE.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Nome da IES como parte dos requisitos parcial para obtenção do título de Biomédica .
Avaliada em ___ / ___/ ___
BANCA EXAMINADORA
Prof. (nome e titulação)
INSTITUIÇÃO ESTACIO DE SÁ
Prof. (nome e titulação)
INSTITUIÇÃO ESTACIO DE SÁ
Prof. (nome e titulação)
INSTITUIÇÃO ESTACIO DE SÁ
RESUMO
ABSTRACT
Sumário
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- INTRODUÇÃO....................................................................................................7
- METODOLOGIA.................................................................................................1
- RESULTADOS E DISCUSSÃO..........................................................................11
- CONCLUSÃO
- INTRODUÇÃO
Assim como todos os órgãos, com o tempo a pele sofre progressiva deterioração, a chamada senescência celular. Diversos fatores contribuem para aceleração da senescência celular, tanto fatores internos, quanto externos, com destaque a estes últimos pois estão associados ao estilo e escolhas de vida de cada indivíduo. A exposição à fatores externos como, a radiação ultravioleta, tabagismo, poluição, vão causando danos cumulativos e aceleram o fotoenvelhecimento. (Steiner, Denise. Envelhecimento Cutâneo, 2014.)
A pele é um órgão formado por um conjunto de tecidos, sendo o maior órgão do corpo humano, podendo chegar a 2m². Tem função de revestimento e proteção, servindo de barreira contra invasão de agentes patogênicos, atuando assim como uma proteção imunológica, visto que uma pele integra não permite entrada de microrganismos e proteção dos órgãos contra impacto e atrito. Além de proteção contra perda de água, termorregulação e excreção de substancias, também confere proteção contra radiação UV, devido a produção de melanina. Por ser um conjunto de tecidos, possui uma porção epitelial, chamada de epiderme e uma porção conjuntiva, chamada de derme. Abaixo da derme, há um tecido subcutâneo, que não faz parte diretamente da pele, chamado de hipoderme, formado por um tecido conjuntivo frouxo e por tecido adiposo, que une a derme aos órgãos adjacentes. (Ruivo, Adriana Pessoa, 2014)
Para Sandra Lyon e Rozana Castorina (2015) envelhecer é um processo fisiológico progressivo, que ocorre em todo organismo, caracterizado pelo declínio funcional e estrutural das células. Com o passar dos anos as células passam por renovação e novas células substituem as antigas, isso ocorre de maneira continua, desde o nascimento. Durante esse processo a pele terá alteração em sua estrutura e processos químicos, de maneira que suas propriedades serão alteradas. Com o avançar da idade a pele humana apresenta alterações na aparência e mudanças estruturais internas do organismo.
A teoria de Denham Harman (1956) sugere que o processo de envelhecimento seria provocado por um acúmulo gradual de danos nas células, causados por molecular instáveis reativas, chamadas de radicais livreis (RL).
Denise Steiner (2014) define radical livre como toda molécula que apresente um número ímpar de elétrons em sua órbita externa, ou melhor, um elétron desemparelhado naquela posição. Tal instabilidade estrutural faz com que essas moléculas tentem desesperadamente roubar um elétron de qualquer outra substância, a fim de se estabilizarem. Com a perda desse elétron roubado, cria-se um novo RL, que irá deflagrar uma reação em cadeia, lesando seriamente várias estruturas celulares.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia a exposição à radiação solar é um fator de risco para a formação dos radicais livres, mas também são formados de forma natural no organismo através de reações metabólicas, os radicais livres provocam um estresse oxidativo celular, o que provoca degradação do colágeno.
Durante o envelhecimento cutâneo, ocorrem mudanças na face como perda da assimetria e contorno facial devido a flacidez cutânea, ação muscular depressora, diminuição dos compartimentos de gordura e perda da sustentação. (Caballero Uribe, Natalia, Stefanello de Oliveira, Betina y Dal'Asta Coimbra, Daniel, 2014)
O processo de envelhecimento é inevitável e as mudanças nas características da pele ficam mais visíveis ao longo desse processo, como o aparecimento de rugas e linhas de expressão. As rugas podem aparecer por efeito das forças gravitacionais, por contração muscular repetidamente, por degradação das fibras elásticas e colágenas causadas pela exposição solar, e por atrofia do colágeno. A formação das rugas está associada diretamente a diminuição da elasticidade da pele e a danos repetitivos que resultam em rugas permanentes. (Goesel Anson, MD, FACS, Michael A.C. Kane, MD, Val Lambros 2016)
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