ALterações Biopsicossociais Do Envelhecimento
Dissertações: ALterações Biopsicossociais Do Envelhecimento. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: FabSantos • 21/4/2013 • 1.982 Palavras (8 Páginas) • 1.297 Visualizações
PROJETO DE PESQUISA
TEMA
Saúde do Idoso
DELIMITAÇÃO DO TEMA
Alterações Biopsicossociais do Processo do Envelhecimento do Idoso
PROBLEMA
Quais as alterações biopsicossociais do processo do envelhecimento do idoso?
HIPÓTESE
• As alterações biopsicossociais do processo do envelhecimento do idoso é uma sucessão de perdas, não só no aspecto psicológico, mas também no físico;
• O envelhecimento não ocorre igualmente em todos os órgãos do corpo;
• O processo do envelhecimento é a última fase do ciclo vital e é delimitado por eventos múltiplos, como perdas psicomotoras, afastamento social, restrição em papéis sociais.
OBJETIVO GERAL
• Explanar as diversas alterações fisiológicas, psicológicas e sociais decorrentes do processo do envelhecimento.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Estudar a significação do processo do envelhecimento do idoso nos discursos de caráter educativo sobre os aspectos biopsicossociais;
• Estabelecer as relações entre a estrutura e as funções de órgãos;
• Identificar as mudanças fisiológicas, psicológicas e sociais decorrentes do processo do envelhecimento;
• Auxiliar na compreensão dos aspectos biopsicossociais e no preparo do idoso;
• Entender as limitações de mobilidade, advindas do processo do envelhecimento;
• Explanar os fenômenos envolvidos no processo de envelhecimento reconhecendo a diversidade de cada idoso como indivíduo.
JUSTIFICATIVA
De repente a sociedade brasileira despertou para algo que não estava preparada para perceber: o Brasil é um país que está envelhecendo. Sempre tivemos o conceito de que éramos um país jovem e que o problema do envelhecimento é um assunto dos países europeus, norte-americanos e Japão. No entanto, passamos a perceber um número cada vez maior de idosos nas ruas, tanto em cidades do interior como nas grandes cidades brasileiras.
Todo esse processo de aumento da população idosa chamou a atenção para a necessidade de cuidados físicos, suporte social, higiene, alimentação adequada e atendimento à saúde, tanto para problemas crônicos quanto para emergenciais. Por esses motivos, o tema chamou-me atenção, pois, tais fatos colocam em evidência a necessidade de ter em mente a importância de uma visão global do idoso e de estudos aprofundados com finalidades terapêuticas e da promoção da saúde, visando à melhoria na qualidade de vida dessa parcela da população.
Assim, o interesse em compreender e aceitar a velhice é de suma importância, buscando a contextualização das etapas sociais e biológicas naturais do envelhecimento, e de que estes fatores tanto podem acelerar quanto retardar tal processo.
METODOLOGIA
Trata-se de uma Pesquisa Qualitativa, onde serão usadas como fontes: livros, revistas, artigos, internet, etc.
Período Agosto á Dezembro de 2006.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A velhice é uma etapa do ciclo da vida que uma parcela crescente da população vem alcançando e desfrutando por mais tempo, em virtude do aumento da expectativa de vida e do envelhecimento populacional do país nas últimas décadas. Tal fato está despertando a atenção para os problemas enfrentados pelos idosos e mostrando a necessidade de se garantir condições que propiciem o envelhecimento com dignidade. São muitas as perspectivas através das quais podemos observar estudar e analisar o processo de envelhecimento. Entre elas as perspectivas: histórica, sociológica, cultural, psicológica, religiosa, biológica, demográfica, nutricional, habitacional, etc. (RUIPEREZ 1196).
A gerontologia social trata dos fenômenos humanos associados ao fato de envelhecer, processo inerente a todo ser humano. Entretanto, a velhice, resulta do envelhecimento, é vulgarmente considerada como uma realidade que afeta somente uma parte da população (MORAGAS, 1997; p. 17).
Segundo Moragas (1997), há três concepções de velhice:
a) Velhice cronológica: definida pelo fato de ser atingido aos sessenta e cinco anos e baseia-se nas idades tradicionais de afastamento do trabalho profissional, cujo primeiro precedente surge com as medidas sociais do chanceler Bismark, no século XIX.
b) Velhice Funcional: corresponde ao emprego do termo “velho como sinônimo de incapaz” ou “limitado”, e reflete a relação tradicional da velhice e de limitações. Trata-se de um conceito errôneo, pois a velhice não representa necessariamente incapacidade.
c) Velhice, etapa vital: esta concepção da velhice é a mais equilibrada e moderna, e fundamenta-se no reconhecimento de que o transcurso do tempo produz efeitos na pessoa, que entra numa etapa diferente das vividas previamente. É caracterizada por certas limitações que, com o passar do tempo, vão se agravando, especialmente nos últimos anos de vida; embora por outro lado, tenha potencialidades únicas e distintas.
A reflexão sobre as idades outrora mencionadas faz-se necessária para que o envelhecer seja percebido nos seus mais diversos aspectos, lembrando que cada uma dessas idades apresenta pontos de relevância significativa diferenciada e complementam uma a outra. Assim, não se pode perder de vista a importância de cada uma delas no que concerne a uma percepção mais abrangente do indivíduo idoso, haja vista que o processo de envelhecimento apresenta peculiaridades bem diversificadas (GOLDMAN, 2000; p. 22).
De acordo com os estudos realizados por Kanaan et. al (2005), várias tentativas de se encontrar um indicador simples e específico par a idade fisiológica ainda não trouxeram resultados satisfatórios, devido à grande heterogeneidade dentro da população idosa.
No Brasil, para fins de levantamentos demográficos considera-se idoso, parâmetro definidos pela OMS (Organização Mundial da Saúde), para os países subdesenvolvidos ou em via de desenvolvimento aqueles que estão com idade acima de 60 anos. Assim, incluem-se na contagem aquelas pessoas que atingiram essa idade, não esquecendo que a velhice possui diversas faces,
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