O ESTUDO DE CASO ODS
Por: Claudimir Ester Natan • 29/9/2022 • Trabalho acadêmico • 636 Palavras (3 Páginas) • 169 Visualizações
Enviado: 29/06/22
Os 17 ODS buscam um desenvolvimento sustentável, justo e inclusivo. São ações integradas incluindo diferentes grupos, podendo fazer parte de políticas e projetos da sociedade civil, pública e privada. O ODS 3 visa a saúde e bem-estar para que se viva mais e em melhor. Em relação à área da saúde, o Município tem papel importante no fornecimento de serviços de saúde e assistência social. Principalmente para população mais vulnerável. O Brasil superou a meta e continua firme na redução da mortalidade materna, neonatal e na infância estabelecidas no ODS 3. Em relação a mortalidade materna, o indicador é 30 mortes por 100 mil nascidos vivos. Os dados estão no Caderno ODS 3 – O que mostra o retrato do Brasil? A maior parte dos óbitos ocorre em função da baixa qualidade no sistema de saúde e assistência pré-natal. Segundo a ONU, mais de 90% das vítimas de mortalidade materna são de áreas e países mais pobres e com níveis de desigualdade elevados. Já na União Europeia o índice é de 8 mortes a cada 100 mil partos. Em Serra Leoa, uma mulher tem de 300 a 400 vezes mais chances de morrer durante a gravidez. Deste cenário temos a necessidade de parcerias que criem produtos e serviços de saúde direcionados especificamente às necessidades das populações carentes. Um exemplo da iniciativa de empresários para assegurar uma vida mais saudável e promover o bem-estar para todos, é o projeto Mommy Monitor - Nos EUA as chances de mães negras morrerem por conta de complicações na gravidez são até três vezes maiores em comparação com mães brancas. Na Inglaterra a taxa de mortalidade de mães negras é cinco vezes maior do que a de mães brancas. No Canadá, a taxa de nascimentos de bebês prematuros é significativamente maior em mulheres negras. Esses indicadores são de países desenvolvidos, em regiões mais pobres a situação é ainda pior. Mommy Monitor, é um aplicativo para monitoramento da gravidez e apoio para serviços e educação. O que se oferece é: Apoio gratuito de doulas; Workshops sobre os direitos das grávidas e serviços de treinamentos maternais para as famílias (www.mommymonitor.ca/programs - Jornalista Francine Pereira). A questão da humilhação da mulher no Brasil é recorrente. O caso da violência obstétrica no caso de Shantal Verdelho é um exemplo de quem tem condições de denunciar. Porém a grande maioria não tem voz. Melania Amorim destaca que em 2019, a "falta de respeito e os maus-tratos" durante partos e abortos ocorreram em 43% das gestações observadas. Em Santa Catarina os indicadores estão abaixo da média brasileira de mortalidade materna, conforme dados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM). O Brasil, em 2015, teve 57,6 óbitos por 100 mil nascidos vivos de mulheres por causas ligadas à gestação, SC teve 30,9 óbitos por 100 mil nascidos vivos. O Estado é pioneiro no país a criar legislação sobre a violência obstétrica a Lei Nº 17.097, de 17/01/2017. Considera-se violência obstétrica todo ato praticado pelo médico, pela equipe do hospital, por um familiar ou acompanhante que ofenda, de forma verbal ou física, as mulheres gestantes, em trabalho de parto ou, ainda, no período puerpério. O decreto regulamentador que cabe a Vigilância Sanitária a liberação de Alvará Sanitário, fiscalizar a existência de informações para o público nas instituições de saúde e a Ouvidoria manter canal aberto para receber denúncias e também pedidos de informação. https://www.sc.gov.br/noticias/temas/saude/mortalidade-materna-e-infantil-em-sc-esta-abaixo-da-media-do-brasil - visto 29/06/22. Uma conexão deste tema com os estudos de Ciências da Religião é a ética voltada para a filantropia e ao respeito, também a empatia pelo semelhante. Após tomar conhecimento de que a falta de recursos e acesso a serviços básicos atingem as pessoas vivendo em pobreza extrema, a ação se volta para trabalhar pelo cuidado adequado promovendo a saúde física e mental.
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