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O Estado Tem De Fazer Da Gestão O Seu Negócio

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Por:   •  11/11/2013  •  Projeto de pesquisa  •  2.365 Palavras (10 Páginas)  •  253 Visualizações

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AMBIENTE VIRTUAL DE EDUCAÇÃO – A V M

PÓS-GRADUAÇÃO DE AUDITORIA EM ORGANIZAÇÃO DO SETOR PÚBLICO.

"O Estado tem de fazer da gestão o seu negócio",

RENATO LUIS ZYS

Matinhos

2013

RENATO LUIS ZYS

Resenha apresentada ao Curso de Pós-Graduação de Auditoria em Organização do Setor Publico AVM– Ambiente Virtual de Educação, para à disciplina de Administração Publica Contemporânea.

MATINHOS

2013

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ................................................................................................ 04.

APRECIAÇÃO CRÍTICA MESCLADA AO TEXTO ORIGINAL ............... 05.

APENDICE ............................................................................................. 11.

Introdução

O texto tem a finalidade de comparar o depoimento feito no ano de 2009, ações feitas neste ano e do ano de 2010 comparada aos dados do sistema do governo federal. Se o contexto ainda é vívido no seu conteúdo e o desenvolver atual que ocorre na administração pública.

"O Estado tem de fazer da gestão o seu negócio", diz Viana

A burocracia de Estado está em mutação. Com mais concursos na praça, gente qualificada passou a engrossar as fileiras da administração. Sinal dos tempos. Os salários melhoraram, mas os desafios também ficaram mais difíceis. Principalmente no Executivo.

O secretário de Gestão do Ministério do Planejamento, Marcelo Viana, explica que o "xis" da questão é conjugar ferramentas inovadoras com práticas tradicionais. O resultado, espera-se, serão serviços melhores, cidadãos mais bem atendidos, contribuintes satisfeitos.

Em tempos de crise econômica, pensar em gestão de Estado fica um pouco mais complicado.

Nesta entrevista ao blog, Viana desenrola alguns novelos.

Por que, no funcionalismo, a satisfação pessoal está tão atrelada ao salário?

Não acho que seja o salário que faz a pessoa feliz. Mas é que no mercado as pessoas procuram vender na sociedade capitalista sua força de trabalho pelo melhor preço possível. Então, evidentemente, a remuneração é um ponto importante para a satisfação das pessoas. É a condição necessária, mas não é suficiente nem para as pessoas ficarem felizes e nem para garantir por si que a qualidade do sérico público vai melhorar.

Em geral, paga-se menos para quem realmente tem de prestar um serviço direto à população e paga-se mais a quem tem de carregar papel de um lugar para o outro. Talvez aí esteja a origem daquele problema de que as pessoas percebem o Estado como caro e reclamem dos serviços que recebem. Talvez porque o Estado caro é caro porque vai para outras coisas que não a remuneração do servidor que tem de prestar um serviço efetivo ao cidadão. Talvez.

A busca pelo emprego público é sim pela estabilidade, mas não se pode generalizar que a contra partida seja um mau atendimento ao público. Há por parte de algumas administrações no território nacional, locais que não tem querem o aperfeiçoamento do funcionário e nem a contratação de novos com grau de instrução. Tentam disfarçar e vão na contra mão da lei de transparência, não querem tornar publico as tramoias que ocorrem dentro da administração, os desmandos e a usurpação do dinheiro público. Funcionários graduados e capacitados percebem as adulterações que ocorrem no sistema, identificam e colocam em colapso as tentativas de manipular os dados que prejudicam a administração.

A maioria dos municípios brasileiros é de pequeno porte, suas administrações são feitas por funcionários que na maioria só tem o ensino básico e exercem a função por nomeação política. Os cargos de confiança levam em conta o interesse político da região, não se percebe a vontade do prefeito em mudar a situação. O maior problema destes municípios é a falta de planejamento. Os que se conscientizaram da necessidade do administrador, estão se destacando, melhoraram o seu desempenho frente as adversidades locais, conseguiram verbas e ajuda do governo federal. A ajuda e o desenvolvimento estão ligados a capacidade da administração em apresentar projetos dentro do contexto que cada ministério exige para a liberação das verbas. Em poucas palavras, só tem ajuda quem planeja, apresenta as planilhas e presta contas do recurso liberado, quem sabe fazer isso domina a administração, quem tenta ganhar alguma verba sem trilhar este caminho fica a margem da política, que não é justa e não desenvolve nada neste país.

O melhor caminho é atrair funcionários pela remuneração, e implementar um plano de cargos e salários. Ninguém vai fazer projetos e se dedicar ao trabalho sendo desmotivado pela falta de uma remuneração condizente com seu desempenho profissional. Todos acabam indo para as empresas privadas pela remuneração alta, a demanda de profissionais qualificados tende somente a crescer.

O governo busca imprimir uma maior profissionalização no setor público. O Brasil caminha para isso mesmo?

Avançamos na questão da valorização financeira. Havia uma demanda reprimida de anos. No que diz respeito a uma estrutura de incentivo estamos iniciando um processo importante. Vamos colocar em consulta pública tanto uma proposta de decreto voltada para simplificação do atendimento ao cidadão, para parar de pedir ao cidadão informações que o Estado já detém.

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