O Estudo de Caso Nota 100 Pedagogia

Comentário: A educação no Canadá é um exemplo de sucesso, apresentando esforços sistemáticos para melhorar a alfabetização, com contratação de educadores bem treinados, investimento em recursos como bibliotecas nas escolas e avaliações para identificar escolas ou alunos que possam estar tendo dificuldades.
De acordo com John Jerrim, do Instituto UCL de Educação de Londres, o ótimo desempenho do Canadá nos rankings internacionais é o reflexo da homogeneidade socioeconômica do país. Este não é uma nação de extremos, seus resultados mostram uma média alta, com pouca diferença entre os estudantes mais e menos favorecidos. Esses resultados mais igualitários explicam porque o Canadá se destaca em exames internacionais.
Este país apresenta um sistema consistente, além da mínima diferença entre estudantes ricos e pobres, também há uma variação diminuta entre diferentes escolas, se comparado com a média de países desenvolvidos. Para o professor Jerrim, o alto número de imigrantes não é visto com um potencial entrave ao sucesso nos exames, talvez seja provavelmente um dos ingredientes necessários à produção dos bons resultados obtidos.
Os imigrantes que vivem no Canadá, muitos de países como a China, a Índia e o Paquistão, têm educação relativamente alta, e a ambição de ver seus filhos se tornarem profissionais bem sucedidos.
Percebe-se que uma das principais estratégias usadas no Canadá, é o investimento na educação, na formação dos professores e estímulos para a classe educadora, para que se especialize melhorando sua didática no decorrer da jornada. Proporcionando dessas forma uma adaptação maior dos alunos e tecnologias implantadas. Outro fator importante que desperta interesse nos estudantes canadenses, é que estes têm bastante liberdade na escolha do que estudar e podem construir um plano de estudo personalizado com base em seus interesses. Quem quiser, pode ser acompanhado pelo orientador, que aconselha os jovens sobre o caminho a seguir. Aliás, esse profissional fica disponível o ano inteiro e o aluno pode fazer modificações no plano de estudos escolhido. (https://www.coreduc.org/2019/07/16/o-sucesso-do-modelo-educacional-do-canada/).
Em termos de políticas públicas para educação inclusiva a nível nacional podemos destacar os programas e ações da SECADI. Tais ações contribuem para a garantia do direito de todos à educação com qualidade e equidade, em um sistema educacional inclusivo, visando não somente ao acesso e permanência, como também à conclusão da trajetória escolar com níveis adequados de participação, aprendizagem e respeito às diferenças, inclusive para os que não tiveram acesso na idade regular, em uma perspectiva de educação ao longo da vida, dentre os programas podemos citar o “Escola Acessível”, que tem como Objetivo: Promover condições de acessibilidade ao ambiente físico, aos recursos didáticos e pedagógicos e à comunicação e informação nas escolas públicas de ensino regular. (http://portal.mec.gov.br/secretaria-de-educacao-continuada-alfabetizacao-diversidade-e-inclusao/programas-e-acoes)
No estado do rio grande do norte temos ações realizadas pela Secretaria de Educação, da Cultura, do Esporte e do Laser (SEEC), que tem incentivado o uso de recursos digitais nas comunicações entre professores e estudantes, um desses recursos, é ambiente virtual de aprendizagem do Sistema Integrado de Gestão da Educação, o SIGEduc, que disponível para a rede estadual de ensino. Por meio deste recurso, o qual chamaremos de Escola Digital é possível que o professor faça postagem de atividades, textos, e vídeos para suas turmas. Além disso, a plataforma foi otimizada e agora é possível interagir com os estudantes por meio de webconferências, possibilitando contato direto entre eles e professor, por meio de vídeo e som. Segundo explica Ana Paula Oliveira Flor, coordenadora de Tecnologias da SEEC “Outras ferramentas estarão disponíveis nessa interação, como o chat, onde tópicos de aula podem ser fixados”, isso fortalece as relações entre alunos e professores que passam a fazer uso da tecnologia para interagir de forma significativa e proveitosa para a troca de idéias em tempo real sem a necessidade de estar no mesmo ambiente físico.
(http://www.educacao.rn.gov.br/Conteudo.asp?TRAN=ITEM&TARG=227914&ACT=&PAGE=&PARM=&LBL=Materia)
Em minha Região, especificamente na cidade de Apodi-RN, as maiores dificuldades em termos de desigualdade social e acesso à educação está na deficiência de programas e ações por parte da administração pública, das escolas e de todos os atores que compõem esse cenário com objetivo de discutir os principais problemas enfrentados na educação, o ideal é que seja promovido uma forma mais consistente de interação entre a escola, alunos e pais, por meio de palestras, reuniões, e debates, os quais podem ser realizados por meio das tecnologias disponíveis e que foram tão bem orquestradas nessa pandemia, como encontros virtuais através de ferramentas de videoconferência.

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