O Homem E O Meio Aquático
Pesquisas Acadêmicas: O Homem E O Meio Aquático. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: patycapoeira • 18/9/2013 • 666 Palavras (3 Páginas) • 3.075 Visualizações
O HOMEM E O MEIO AQUÁTICO
1) Pode-se dizer que desde a Pré-História o ser humano apresenta uma relação estreita com o meio líquido. Nesse sentido, que indícios podem ser destacados, os quais justificam a afirmação dessa aproximação?
Desde os tempos primitivos o homem já utilizava a água não só para saciar a sua sede, mas como ambiente natural utilizado para pesca rudimentar de subsistência, de onde ele retirava o seu alimento e de refúgio para se abrigar de ameaças de animais terrestres ferozes. Tais afirmações são comprovadas cientificamente através de pesquisas arqueológicas que mostram, o registro de pinturas rupestres em cavernas no deserto da Líbia datadas de mais de nove mil anos antes de nossa era, este é o registro mais antigo que conhece (CATTEAU; GAROFF, 1990).
Há também indícios de piscinas aquecidas há cinco mil anos na Índia, em Mahenjodara, de documentos egípcios, com três mil anos, que se referem a nobres que se orgulhavam de ter professores de natação para seus filhos, juntamente com os filhos dos reis, (ANDRIES JUNIOR; PEREIRA; WASSAL, 2002).
2) Com base nas informações estudadas, trace a trajetória histórica do desenvolvimento do ato de nadar e da natação. Associe a esta linha histórica os principais pensamentos associados ao nadar e à natação.
O desenvolvimento do ato de nadar, ou seja, mover-se na água usando recursos do próprio corpo constituiu-se desde a pré-história, onde este possuía uma função utilitária para sua sobrevivência em busca de alimento ou na fuga dos perigos terrestres (ANDRIES JUNIOR; PEREIRA; WASSAL, 2002).
Traçando uma trajetória histórica do desenvolvimento do ato de nadar e da natação podemos afirmar que no Período Clássico (500-338 a.C.), principalmente na Grécia, nadar era uma atividade considerada de utilidade pública, segundo Platão. No Egito, a arte de nadar era um dos aspectos primordiais da educação pública, para os romanos, as pessoas que não sabiam nadar eram, em certa medida, desprezadas pela sociedade. Nadar era visto como algo de muita importância, principalmente entre as crianças (ANDRIES JUNIOR; PEREIRA; WASSAL, 2002).
Na Idade Média, acreditava-se que o contato com a água poderia disseminar e proliferar epidemias, o que retardou o desenvolvimento da natação (ANDRIES JUNIOR; PEREIRA; WASSAL, 2002).
Durante a renascença (séculos 15 e 16) ressurgiu o interesse pela natação, por meio de publicações que ensinavam a nadar. A partir da regulamentação da natação, efetuada por Luís XVI, em toda a França há uma enorme ascensão dessa atividade (ANDRIES JUNIOR; PEREIRA; WASSAL, 2002).
No período entre 1740 e 1750, a água torna-se o indicador de novas distinções sociais, o que a insere em uma lógica de que a higiene reabilita a intimidade corporal. Em 1797, por intermédio de Oronzio De Bernardi, surge uma teoria a respeito do nadar. Quanto à utilização do nadar em programas educacionais, o projeto de Guts Muths, em 1830, indica a sua importância na formação das crianças, passando da teoria da natação para a prática. O grande desenvolvimento do esporte natação ocorreu na primeira metade do século 19, em Londres (ANDRIES JUNIOR; PEREIRA; WASSAL, 2002).
Nos dias atuais a natação,
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