O Manual de Citações

CITAÇÕES

Aspectos a observar no desenvolvimento do Plano de Assuntos

1. CITAÇÕES:

1. Usar sempre aspas nas citações textuais:

Ex1: De acordo com Guiddens (2003,p.83) “A revolução das comunicações produziu mais conjuntos conscientes de cidadãos do que havia antes”.

1. Citações com uma, duas ou três linhas (mantêm-se no corpo do texto)

Ex1: Não há dúvida que a comunicação produziu uma verdadeira revolução a nível mundial, mesmo para o caso de Angola onde, nos últimos tempos, se tem verificado uma maior consciencialização por parte da juventude. Guiddens (2003, p.83) já havia alertado sobre isso ao afirmar “ A revolução das comunicações produziu mais conjuntos conscientes de cidadãos do que havia antes”.

1. Citações com mais de três linhas (longas) deverão ser apresentadas em destaque, separadas do texto por um espaço. O trecho transcrito é feito em espaço simples de entrelinhas, fonte tamanho 10, com recuo de 4 cm da margem esquerda.

Ex2:Não há dúvida que a comunicação produziu uma verdadeira revolução a nível mundial, mesmo para o caso de Angola onde, nos últimos tempos, se tem verificado uma maior consciencialização por parte da juventude. Guiddens já havia alertado sobre isso ao dizer:

“A revolução das comunicações produziu mais conjuntos conscientes de

cidadãos do que havia antes. São exatamente esses desenvolvimentos que

estão, ao mesmo tempo, produzindo descontentamentos nas democracias há

muito estabelecidas. Num momento marcado pelo declínio das tradições, os

políticos não podem contar com as velhas formas da pompa e circunstância

para justificar o que fazem. A política parlamentar ortodoxa fica distanciada

da torrente de mudanças que passa impetuosamente pela vida”  (2003, p. 83).

1. Citação de uma citação (Não se deve exagerar). Para o presente projecto só são admitidas duas). Pode-se, para o efeito, utilizar-se o Apud ou citado por.

 

Ex1: Para Weber, (apud Arnaud,1999, p.12) “o objecto da sociologia é o estudo das acções a que o actor atribui significado subjectivo.”

Ex2: Para Weber (citado por Arnaud,1999 ,p.12) “o objecto da sociologia é o estudo das acções a que o ator atribui significado subjectivo.”

Ex3: No caso de haver mais citações,utiliza-se o cit. por

2.UTILIZAÇÃO DO IBIDEN:

 Significa na mesma obra. É usada quando é feita uma citação de uma mesma obra, na sequência. Na primeira vez que a obra é citada a referência é completa. Na segunda, coloca-se a abreviatura, uma vírgula e a página. Note-se que se refere a outra página do mesmo livro.

 Ex1: Não há dúvida que a comunicação produziu uma verdadeira revolução a nível mundial, mesmo para o caso de Angola onde, nos últimos tempos, se tem verificado uma maior consciencialização por parte da juventude. Guiddens (2003,p.83) já havia alertado sobre isso ao afirmar “ A revolução das comunicações produziu mais conjuntos conscientes de cidadãos do que havia antes”.E, pelos vistos, tal como acontece na nossa realidade, muitas das vezes é esta facilidade   comunicativa, com concurso a internet que pode criar certas conflitualidades sociais. O autor (Ibiden, p.81) também refere que “São exatamente esses desenvolvimentos que estão, ao mesmo tempo, produzindo descontentamentos nas democracias há muito estabelecidas.”

Ainda o mesmo autor (Ibid,82) reflecte sobre a eficácia da democracia na globalização.

3.UTILIZAÇÃO DO (OPUS CITATUM – OBRA CITADA)

 Refere-se a obra citada anteriormente, na mesma página, mas apenas quando for intercalada por outras obras. Note-se que se refere a outra página da obra.

Ex1: Não há dúvida que a comunicação produziu uma verdadeira revolução a nível mundial, mesmo para o caso de Angola onde, nos últimos tempos, se tem verificado uma maior consciencialização por parte da juventude. Guiddens (2003, p.83) já havia alertado sobre isso ao afirmar “A revolução das comunicações produziu mais conjuntos conscientes de cidadãos do que havia antes”. A par disso, certos autores encaram esta revolução numa perspectiva basicamente cultural, como,por exemplo Freire (2004, p.23) para quem a comunicação faz parte de uma “ rede de significados e práticas de um grupo social é o que chamamos de cultura”. Um outro aspecto importante quando se aborda o problema da revolução é o facto de se enquadrar o mesmo no fenómeno conhecido por globalização.  Guiddens (op. cit,, p.28)  associa claramente o fenómeno da globalização à revolução nas comunicações, o que é depreendido de sua afirmação de que "Se alguém quisesse fixar seu ponto de origem específico, ele seria a primeira transmissão de rádio via satélite".

4.UTILIZAÇÃO DO LOCUS CITATUM- LOC CIT (LUGAR CITADO)

 Refere-se à obra citada anteriormente, na mesma página, também quando for intercalada por outras obras. Note-se que se refere a mesma página da obra.

 Não há dúvida que a comunicação produziu uma verdadeira revolução a nível mundial, mesmo para o caso de Angola onde, nos últimos tempos, se tem verificado uma maior consciencialização por parte da juventude. Guiddens (2003,p.83) já havia alertado sobre isso ao afirmar “ A revolução das comunicações produziu mais conjuntos conscientes de cidadãos do que havia antes”. A par disso, certos autores encaram esta revolução numa perspectiva basicamente cultural, como ,por exemplo Freire (2004, p.23) para quem a comunicação faz parte de uma “ rede de significados e práticas de um grupo social é o que chamamos de cultura”. Seja qual for a ideia que tivermos sobre esta situação, a verdade é que a situação dos políticos tornou-se actualmente muito mais delicada. Diz-nos Guiddens (loc. Cit ) que “Num momento marcado pelo declínio das tradições, os políticos não podem contar com as velhas formas da pompa e circunstância para justificar o que fazem.”