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O PAPEL DO SERVIÇO SOCIAL PARA O FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO

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Por:   •  24/9/2014  •  4.272 Palavras (18 Páginas)  •  482 Visualizações

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O PAPEL DO SERVIÇO SOCIAL PARA O FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO

RESUMO

Este trabalho tem como objetivo mostrar a função do serviço social, bem como das características relacionadas ao seu trabalho. Através deste trabalho será possível compreender a necessidade do responsável pela execução do Serviço Social desenvolver suas atividades pautadas na democracia e na liberdade, integrando todos aqueles que fazem parte do ambiente escolar e do processo ensino-aprendizagem. Durante o desenvolvimento desse trabalho foi possível compreender também a necessidade de integração da comunidade (pais e outros representantes) nas atividades escolares através das metodologias de integração utilizadas pelo Serviço Social. Através de uma pesquisa bibliográfica será possível compreender qual a real função do Serviço Social dentro da instituição de ensino.

Palavras-Chave: Serviço Social; Escola; Educação.

1 INTRODUÇÃO

Antes da revolução industrial não havia muita preocupação em saber o que motivava ou não uma pessoa. Nas escolas, a ferramenta de motivação utilizada era a punição. Não havia preocupação alguma em se oferecer algum benefício para se obter um resultado melhor. O reforço negativo era a única opção.

Todo o trabalho do Serviço Social visa, em última análise, ao educando, mas, de forma indireta, através do professor. O princípio é de que quanto melhor trabalhar o professor maiores serão os resultados do processo ensino-aprendizagem, que vai refletir-se diretamente no comportamento do educando.

O Serviço Social tem a incumbência de coordenar as atividades sociais da escola bem como de aperfeiçoá-las em sentido constante, buscando melhor integrar o educando, e de forma adequada, em função de uma realidade cultural e metodológica.

Assim, o Serviço Social tem em mira, em sua atuação, a preocupação de uma constante atualização, evitando uma defasagem entre a relação escola e comunidade.

O Serviço Social deve seguir alguns princípios gerais, que, orientem os seus trabalhos, de maneira a terem unidade, objetividade e consequência.

De acordo com Bergamini (2006, p. 5) os princípios mais relevantes devem ser:

• Estruturar-se com base em uma filosófica de educação, que deve ser a esposada pelo sistema educativo a que a escola pertence;

• Atuar democraticamente, no sentido de que todos os participantes do processo de ensino-aprendizagem tenham liberdade de opinião, seja respeitado em suas diferenças individuais e que sejam convencidos a agir desta ou daquela maneira, e não obrigados a fazê-los;

• Abranger todos, isto é, que todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem recebam orientação e assistência do Serviço Social, quer de forma individual ou coletiva;

• Ser cooperativa, para que todos os responsáveis ou influenciadores nos resultados do ensino participem das preocupações da supervisão e com ela cooperem para o bom andamento dos trabalhos.

Portanto, o objetivo deste trabalho é levar cada profissional ligado de forma direta ou indireta à educação a compreender e conhecer a importância do papel do Serviço Social no sistema educacional. Para que a construção de identidade e autonomia do trabalho social dentro da educação seja desenvolvida de forma eficaz é importante que o Serviço Social desenvolva um trabalho juntamente com o professor baseado na pedagogia do relacionamento, do diálogo e na ética do encontro.

Para que se possa conhecer a função do Serviço Social foi realizada uma pesquisa bibliográfica, apresentando as características do Serviço Social dentro da instituição de ensino para que realmente sua forma de gerir apresentem resultados positivos.

Agentes do Serviço Social conscientes desse ato de busca, de troca, de interação, de apropriação é que damos o nome de Educação Social. Esta não existe por si, é uma ação conjunta entre as pessoas que cooperam, comunicam-se e comunga do mesmo saber. Por isso educar não é um ato ingênuo, indefinido, impossível, mas um ato histórico.

Na área educacional podemos perceber diretores inseguros, pois não sabem como lidar com o novo grupo de alunos; os professores sentem dificuldades de trabalhar com um número de crianças maiores do que a sala realmente está preparada para receber; os alunos sentem-se desmotivados e os pais por esperarem da instituição resultados satisfatórios quanto à qualidade de ensino dos filhos.

O Serviço Social, através do seu trabalho deverá desenvolver a harmonia entre todos aqueles que fazem parte do processe de ensino-aprendizagem, interligando-os e garantindo a segurança para o desenvolvimento eficaz do trabalho coletivo e individual. Para isso, o Serviço Social deverá iniciar o seu trabalho com bastante cuidado, sobretudo quanto à escolha de material e das ações que serão desenvolvidas dentro da instituição de ensino. Nas reuniões gerais, o Serviço Social observará os problemas, comandará os entendimentos, ao passo que nas especiais, sobretudo as primeiras, deverá fazer com que os professores se habituem a expor seus problemas, seus planos de trabalho, suas dificuldades. Aproveitar-se-á o Serviço Social dessas exposições para conduzir a uma generalização de procedimentos, quando isso couber.

A escola que hoje temos reclama uma visão democrática de educação, comprometida com a emancipação (inter) pessoal e a transformação social. Uma visão que a faça capaz de pensar e tornar possível tudo quanto neste livro se defende e fará dela um espaço verdadeiramente educativo: a justiça, a inclusão e a ampliação das oportunidades; o bem-estar e o desenvolvimento individual e coletivo; a participação e a solidariedade; a autodeterminação com responsabilidade social; a coragem intelectual e moral de lutar por um ideal.

Essa é a visão que nos deve interessar quando falamos Serviço Social, acreditando que as práticas de gestão podem interrogar e transgredir as regras de uma escola que nos oprime e desgasta, que não nos torna felizes nem nos dá esperança no futuro. Essa é a visão a partir da qual podemos pensar o impensável e tornar possível o impossível, viajando pelo espaço cotidiano da possibilidade.

Numa visão neo-liberal, a cobrança da sociedade

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