Ressocialização De Presos Na Sociedade Qual O Papel Do Profissional De Serviço Social, Na Reabilitação Desses Apenados.
Ensaios: Ressocialização De Presos Na Sociedade Qual O Papel Do Profissional De Serviço Social, Na Reabilitação Desses Apenados.. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lisi15 • 11/10/2013 • 1.623 Palavras (7 Páginas) • 1.356 Visualizações
1-IDENTIFICAÇÃO
Titulo
Ressocialização de presos na sociedade qual o papel do profissional de serviço social, na reabilitação desses detentos.
Autor
Edilaine Gusmão Marculino
Finalidade
Pesquisa de iniciação científica
Instituição
Centro universitário Luterano de Ji-Paraná
2-PROBLEMÁTICA
Como se desenvolve o trabalho realizado pelo assistente social junto equipe de ressocialização do preso?
3-OBJETIVOS
3.1.Objetivo geral:
Analisar o trabalho do profissional de serviço social realizado junto a equipe de ressocialização de presos.
3.2.Objetivo-específicos:
• Identificar as ações realizadas pelo profissional de serviço social junto aos ressocializados.
• Verificar o trabalho realizado pelo assistente social junto a família do ressocializado.
4-JUSTIFICATIVA
O trabalho do assistente social na ressocialização de presos ainda é desconhecido por muitos, daí a necessidade de desenvolver pesquisa para aprofundar o conhecimento nessa área que é de interesse de todos.
Através de pesquisas bibliográficas e de campo sobre o assunto pretendendo conhecer os problemas relacionados a este tema, qual a aceitação do preso a este tipo de atividade, os diferentes comportamentos dos presos.
4-TEORIA DE BASE
O autor SIQUEIRA (1997) destaca que a ressocialização é entendida como uma realidade complexa,a prisão suscita inúmeras questões que merecem ser melhor compreendidas e estudadas.
O sistema prisional brasileiro é uma instituição que, ao longo de sua existência, tem sido objeto de vários estudos nos quais o preponderante são as condições desumanas com que trata seus acolhidos.
O mesmo autor diz;
“entendo a criminalidade como manifestação da reprodução das relações sociais de produção da sociedade burguesa, na qual o capital se sobrepõe á força de trabalho tornando-a mercadoria, comprando e pagando o preço que lhe possa proporcionar maior lucro possível”(SIQUEIRA, 1997 p54)
E ele continua argumentando
Com o agravamento da crise econômica e consequentemente, com o aumento de “foras da lei e da ordem” nos últimos anos as televisões e jornais vêm exibindo (sic) fugas de presos, rebeliões e superlotações de presídios, cadeias e distritos policiais. Uma das razões para isso acontecer pode ser atribuída ao tratamento desumano dispensado aos presos, confinados e pequenas celas e passando todo o tempo ocioso sem qualquer perspectiva de reconstrução de suas vidas nem de retorno ao convívio social.
Sem vislumbrar a possibilidade de retorno a sociedade pela porta da frente, ele não aceita sua situação e reagirá contra esse eminente isolamento com as armas que tem, ou seja, rebelião e fuga da prisão.
Em 1997 a confederação nacional dos bispos do Brasil (CNBB) dedica uma de suas campanhas a questão dos presos que são submetidos a tratamento desumanos nos cárceres brasileiros.
FALCONI (1995) destaca que é necessário desarmar os espíritos não se pode ficar na expectativa vibrante de que aquele que, um dia errou jamais deixara de faze-lô.
APARICIO (2007) destaca;
“Escrevo sobre o assunto com a experiência do dia a dia, vivência com presos e condenados, foragidos e desempregados desesperados, criminosos por obrigação”.
O mesmo autor destaca ressalta:
“Escrevo aqui sobre pobre, estes que a polícia prende diariamente, estes que lotam os presídios, estes que desembarcam aos montes de carros do estado que os levam para a cadeia diariamente. Estes criminosos que segundo a lei deveriam ser ressocializados e novamente reintegrados a sociedade depois de cumprida a pena.
Alguém acredita que isso aconteça? Mas o artigo 1º da lei de execução penal, positiva que a execução penal tem por objetivo proporcionar condições para a harmônica integração social de condenado e do internado, porém nossos presídios estão longe de cumprir o preceito legal”.(APARICIO 2007 p.1)
O assistente social que trabalha nas prisões tem como funções, a reabilitação e a perícia, esta última consiste em o profissional verificar se o preso está apto ao regresso a vida social.
O profissional para alcançar estes objetivos trabalha com os presos atividades individuais, em coletivo, e com o contato com os familiares.
O grande problema que o profissional enfrenta é a questão de que o serviço social não tem sido colocado como tão necessário em todas as instituições.
O serviço social tem como função básica as relações sociais em si, não importando seu âmbito de trabalho, ai destacamos a necessidade do profissional de serviço sócia l nas prisões pois os preso estão sendo reabilitados a vida social, e precisam ser reeducados para conviver com outras pessoas.
O assistente social não pode trabalhar só a questão do preso em si, mas também da sociedade, pois está ainda se encontra receosa para com os ex-apenados.
6-METODOLOGIA
Definição de método
Segundo Lakatos(1990) método é o caminho pelo qual se chega a determinado resultado, é a forma de selecionar técnicas, forma de avaliar alternativas para ação científica. Assim é preciso encontrar as técnicas utilizadas e estas são frutos de suas decisões, o modo pelo qual tais decisões são tomadas, é a forma de proceder ao longo de um caminho, um percurso para
...