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O PAPEL FORMADOR E TRANSFORMADOR DA ESCOLA NA PREVENÇÃO ÀS DROGAS

Por:   •  12/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  5.034 Palavras (21 Páginas)  •  372 Visualizações

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INSTITUTO PEDAGÓGICO DE MINAS GERAIS - FACEL

PATRÍCIA PIRES DA SILVA

O PAPEL FORMADOR E TRANSFORMADOR DA ESCOLA NA PREVENÇÃO ÀS DROGAS

BELO HORIZONTE - MG

2017


PATRÍCIA PIRES DA SILVA

O PAPEL FORMADOR E TRANSFORMADOR DA ESCOLA NA PREVENÇÃO ÀS DROGAS

Trabalho de Conclusão de Curso de Pós-Graduação apresentado ao Instituto IPEMIG/FACEL como requisito parcial para obtenção de título de especialista em Dependência Química.

BELO HORIZONTE - MG

2017


SILVA, Patrícia Pires da. O PAPEL FORMADOR E TRANSFORMADOR DA ESCOLA NA PREVENÇÃO ÀS DROGAS. Belo Horizonte: IPEMIG/FACEL, 2017. Especialização em Dependência Química.

RESUMO

Este trabalho se propõe a expor teoricamente o que são drogas psicotrópicas e apresentar uma proposta de intervenção junto à comunidade escolar por entender que a escola pode ser a principal instituição de informação e prevenção ao uso indevido de entorpecentes, considerando o papel formador e transformador dos professores ao reconhecermos o vínculo que eles e a comunidade escolar estabelecem diariamente com seus alunos por inúmeros fatores. A escola sozinha não tem a pretensão de dar todos os encaminhamentos e resolver esse problema social, mas somar com a estrutura do poder público. Assim, com informação adequada de especialistas e políticas de prevenção bem definidas, através da coletividade de forças de toda a comunidade escolar, principalmente dos pais e responsáveis, pretende-se combater as drogas que estão presentes não apenas no ambiente escolar, mas em todos os ambientes sociais independente do nível social, econômico e cultural dos estudantes tanto das escolas públicas quanto privadas.

Palavras-chave: Drogas. Prevenção. Escola.


ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Drogas psicotrópicas Depressoras da Atividade do SNC        8

Figura 2 - Drogas psicotrópicas Estimulantes da Atividade do SNC        9

Figura 3 - Figura 2 - Drogas psicotrópicas Perturbadoras da Atividade do SNC        11

SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        5

2. O QUE SÃO DROGAS PSICOTRÓPICAS?        7

3. PREVENÇÃO E ESCOLA.        13

3.1. A escola como gestora no apoio à prevenção.        13

3.2. Conceitos práticos de prevenção.        15

4. CONCLUSÃO        17

REFERÊNCIAS        19


  1. INTRODUÇÃO

A sociedade brasileira atual enfrenta um gigantesco problema social, principalmente, entre jovens e adolescentes que indistintamente apreciam o consumo demasiado de drogas lícitas e/ou ilícitas, e consequentemente, tornam-se dependentes. Essa informação foi constatada pelo Centro Brasileiro de Informações Sobre Drogas Psicotrópicas – CEBRID - no VI Levantamento Nacional sobre o Consumo de Drogas Psicotrópicas entre Estudantes do Ensino Fundamental e Médio das Redes Pública e Privada, através de uma pesquisa científica comparativa com os dados encontrados no ano de 2004 e em 2010, verificou-se que a porcentagem para a faixa etária de usuários de drogas com idade entre 16 a 18 anos passou de 29,6% para 40,3% (Carlini et al., 2010).

O vínculo desse jovem ou adolescente às drogas denota o agravamento desta problemática que se mostra habitual em seu cotidiano e também nos diversos espaços de interação como o ambiente familiar, nas ruas, na cidade como um todo, embora de forma acentuada no ambiente escolar, ampliando a certeza deste fato grave que domina e controla esses estudantes. Diante do elevado índice do consumo de drogas, Zemel (2010) menciona ser necessária uma educação preventiva com a adesão e disposição não apenas dos educadores, mas de toda a comunidade escolar e, principalmente, dos familiares em investirem numa atitude preventiva e informativa quanto ao uso de drogas e voltada à saúde.

Muitas instituições buscam promover ações no intuito de encarar esse grave problema social motivado pelo consumo de drogas de forma sincrônica, a primeira forma diz respeito à prevenção, levam informação e explicações aos estudantes sobre os riscos de consumir tais substâncias entorpecentes. A outra forma faz alusão aos tratamentos de desintoxicação que procuram resgatar a saúde dos que se tornaram dependentes químicos e, de certo modo, valorizar a vida. Segundo especialistas, a prevenção é a melhor maneira de enfrentar essa questão, pois acreditam e veem na escola uma parceria essencial e também um local adequado no processo por ser uma instituição responsável pelo desenvolvimento dos estudantes para inserção em meio social, onde crianças e adolescentes passam a maior parte do tempo por haver escola integral pela ausência dos pais que trabalham e outras razões que caracterizam a família pós-moderna. Esse contexto favorece a informação e a permuta de conhecimentos entre família e sociedade (Müller; Paul; Santos, 2008).

Por outro lado, as drogas vêm adquirindo ampla importância no contexto escolar, de forma dicotômica conforme supracitado, pois essa se alastrou também no âmbito escolar e de forma tão contundente que choca os profissionais da educação, que muitas vezes se sentem incapazes de agir e até mesmo reagir diante desta realidade, ainda que a escola venha a ser apontada como um dos principais espaços para iniciação ao uso de drogas, ali também deve ser o lugar de prevenção.

Segundo a Psicologia, a adolescência é uma fase de crises e complexidades por haver muitas dúvidas pela busca da identidade, da autoafirmação, mediante o contexto familiar, suas inseguranças e inquietações quanto aos aspectos físicos e psicológicos. Todos esses sentimentos contribuem para o uso de substâncias psicotrópicas por oferecer uma falsa sensação de segurança, bem-estar, prazer, segurança e até mesmo ousadia para agir ou reagir diante de uma situação. No entanto, os primeiros passos para uma jornada de vícios também agregam vários efeitos como aflição, loucura, desamparo e até medo de morrer. 

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