O Papel Social Da Arquitetura Na Atualidade/
Artigo: O Papel Social Da Arquitetura Na Atualidade/. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: laiscaveari • 26/3/2014 • 895 Palavras (4 Páginas) • 1.136 Visualizações
Temos como objetivo, tratar o arquiteto como agente de transformação em função social e profissional com suas particularidades. Nossa principal função, que é atuação diante do ambiente construído, seja na sua melhoria ou do ambiente a se construir, e buscar soluções comuns e que possam trazer sempre a qualificação desse bem.
O que podemos perceber é que, cada vez mais, uma distensão, uma fragmentação da cidade ultrapassa a intensa segregação e exclusão social da cidade. Então, o papel social da arquitetura começa por aí. Começamos a enxergar que cidade é essa, qual é o contexto que nós estamos vivendo, para entendermos o nosso papel. Se observarmos essas áreas, várias coisas vão surgir e não podemos deixa-las de lado, a começar pelo abandono de gestão pública.
Esse abandono de gestão pública, uma densificação ampla e sem controle de ocupação, uma profusão de pequenos comércios, tráfego extremamente confuso, áreas públicas insuficientes, manutenção precária, enfim, uma cidade que se constrói sem arquitetura e sem arquitetura de qualidade. Essa cidade que se constrói sem arquitetura, sem qualidade, sem gestão coletiva, fazendo com que o contexto de fluxos e de inserção urbana seja extremamente limitado.
A questão atual do papel social da arquitetura, diferentemente do que era antes, quando a arquitetura social era vista como aquela arquitetura específica para as camadas de baixa renda, que não têm acesso a arquitetura, a nossa função social hoje é, principalmente, trabalhar com a cidade. Entender a cidade no seu conjunto.
A cidade hoje vem sendo produzida aos pedaços, abandonando a ideia de planejamento e de perspectivas de métodos de qualificação, de ampliação e de expansão da cidade. Se houvesse planejamento, poderiam ser feitos eixos de atuação com um forte componente de investimentos estatais na produção imobiliária, seja pelo viés da habitação de interesse social, o Minha Casa Minha Vida, programa de aceleração do crescimento, mas inclusive para a qualificação dessas áreas informais da cidade.
Recursos não parece ser o problema, temos muito recurso sendo investido, mas paralelo a esse eixo de investimento pelo mercado imobiliário, tem outro eixo muito vigoroso que é o da produção dos Megas Projetos. Com a aproximação da Copa do Mundo, podemos ver alguns grandes projetos como o da Arena Fonte Nova, a um custo final de mais de 1 bilhão de reais, o metrô, que não evolui principalmente por falta de perspectiva de planejamento da cidade e da sua expansão e muitos outros que começam a acontecer e são diretamente ligados à Copa gerando altos custos e pouco investimento no que realmente importa.
O Minha Casa Minha Vida, de interesse social, não dialoga com o mercado imobiliário. São segmentos isolados de investimento e produção e esse outro eixo também não dialoga. Então, temos hoje, um montante, somando esses investimentos de bilhões de reais. Também não percebemos nesse pensamento sobre a cidade uma perspectiva de entender investimentos a médio e longo prazo. É tudo muito imediato.
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