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Resumo: Hospitais. Arquitetura Da Linha Da Sombra Reflexão Acerca Do Papel Da Arquitetura Hospitalar Na História Mundial

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Por:   •  22/10/2013  •  1.181 Palavras (5 Páginas)  •  1.272 Visualizações

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IESPLAN – ARQUITETURA & URBANISMO

Resumo: Hospitais. Arquitetura da linha da sombra

Reflexão acerca do papel da arquitetura hospitalar na história mundial

13-08-2013

PROJETO DE EDIFICAÇÕES E URBANISMO IX

Professoras: Fatah

Lucia

Resumo: Hospitais. Arquitetura da linha da sombra

Reflexão acerca do papel da arquitetura hospitalar na história mundial

Roberto Segre

Esta coleção de livros sobre a saúde, visando a elaboração de uma tipologia arquitetonica e o seu relacionamento com a história social e urbana. Uma euipe da Casa Oswaldo Cruz da Fiocruz, iniciaram um levantamento do patrimonio cultural da saúde, relacuionado com a arquitetura, e em 2007 o estudo culminou com o inventáruio nacional do patrimônio cultural da saúde, integrando os bens edificados e os acervos disponíveis na Biblioteca Virtual da Saúde (BVS).

Não são somente livros especializado em arquitetura, pois neles procuram interpretar o significado das doenças, as intervernções da iniciativa privada, participação dos politicos e dos medicos na definição de projetos hospitalares, a resposta dos arquitetos e engenheiros as novas funçoes exigidas pelo sistema nacional da saúde, e o relacionamento dos edificios com a contexto urbano e rural. Cada livro contém um CD com uma coleção de imagens dos prédios de cada cidade.

O tema é relativamente novo, falar de hospitaais baseados em funções especificas no final do século XVIII. Por muito tempo a função hospitalar ficou absorvida nos prédios religiosos, e ocorre uma certa rejeição por que o hospital é um edificio associado a morte, muito mais do que com a vida. Na realidade se nasce no hospital, ali começa a vida da maioria das pessoas e nele se permite o seu prolongamento com o combate e a eliminação das doenças. Mas ao mesmo tempo, na visão de pacientes, a antessala da morte, como um campo de batalha entre a vida e a morte. A organização funcional sempre foi definida por medicos, e aforma condicionada pela cultura arquitetonica de cada periodo.

O Movimento Moderno, conseguiu identificar neste dificil tema uma linguagem tipologica com certa liberdade formal e especial que supera as rigidas determinações da estrutura interna definida pelos medicos. Poucos arquitetos desenvolveram obras significativas. Um dos primeiros foi o sanatório Zonnestraal em Hilversum, Holanda (1926-1928), projetado por Johannes Duiker e Bernard Bijvoet, que começou a utilizar as fachadas de vidro para aproveitar a luz solar, o hospital de Alvar Aalto em Paimio, Finlândia (1929-1933) teve uma influência nos sanatórios para tuberculosos ao aplicar o modelo das varandas horizontais contínuas que facilitavam aos pacientes o contato solar.

Até final do século XIX os cuidados médicos das classes baixas aconteciam nas residências, e o Estado pouco assumia esta função social, basicamente desenvolvida pelas irmandades religiosas. O modelo da Santa Casa da Misericórdia portuguesa (Lisboa, 1498), foi trazido ao Brasil e foi o principal centro de cuidados dos doentes pobres nas primeiras cidades coloniais. As principais edificações destes primeiros séculos estiveram localizadas no Rio de Janeiro: o hospital de três andares da Venerável Ordem Terceira de São Francisco da Penitência no Largo da Carioca (1763); e a Santa Casa da Misericórdia. Em geral predominava o sistema de locais distribuídos em volta de um pátio central que caracterizava os conventos da tradição religiosa medieval.

Com o início da Revolução Industrial e o aumento acelerado da população urbana na Europa e a concentração de operários pobres nas cidades, ficou indispensável à solução dos problemas higiênicos que evitassem a propagação das epidemias. Surgiu o movimento internacional dos “Higienistas” formado por técnicos, médicos, urbanistas, e políticos progressistas. O estudo e identificação das diferentes doenças levaram à definição dos tratamentos médicos, e da necessidade de espaços físicos com características específicas. Surge o tema do hospital como tipologia arquitetônica, quando na França, o cientista Jean Baptiste Le Roy e o arquiteto Charles François Viel elaboram em 1773, a solução do hospital organizado em pavilhões ao longo de um pátio central.

No Brasil ao longo do século XIX, se aceleram as medidas para criar condições mínimas de atenção médicas, em particular nas principais capitais. Se os pavilhões eram utilizados para o isolamento dos doentes fora da cidade, nas cidades se constroem edifícios de grande porte,

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