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O Que Significa Ser Um Profissional Na área De Ensino Da Língua Inglesa.

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Por:   •  24/5/2014  •  2.745 Palavras (11 Páginas)  •  502 Visualizações

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O que significa ser um profissional na área de Ensino da Língua Inglesa.

INTRODUÇÃO

Este trabalho consiste em uma reflexão acerca do tema “a importância da

formação continuada para os profissionais de Língua Inglesa”, em virtude da deficiência

da formação inicial de muitos professores nessa área de atuação. Isso não quer dizer que

apenas os docentes da Língua Inglesa passam por um processo de aprendizagem

deficitário, mas também, os demais profissionais da Educação. Neste sentido, percebemos

que a capacitação profissional, cursos de atualizações pedagógicas, entre tantos outros

eventos que objetivam a melhor qualificação docente apresentam temas que já deveriam

ter sido aprendidos na universidade e, no entanto, não é o que acontece.

Dessa forma, o presente texto trará questões que abordarão os pontos

principais que embasam a relevância da formação continuada como a necessidade do

professor ter acesso às pesquisas das didáticas específicas, de maneira que possa adaptá-

las à sua realidade. Como o modelo vigente nas universidades brasileiras remete a uma

formação de professores considerada uma atividade menor, uma vez que as ações voltadas

à pesquisa e à pós-graduação aparecem com extrema importância e a elas são destinados

os maiores recursos e atenção, as atividades que objetivam formar docentes são, na

prática, desprestigiadas.

No tocante à situação descrita acima foi que surgiu a necessidade desse estudo,

com a finalidade de definir e apresentar programas de formação continuada; analisar a

relação da formação inicial dos educadores da área de Língua Inglesa e a necessidade de

capacitação futura; além de constatar as ferramentas eficazes para garantir a qualidade de

ensino do idioma em estudo, inglês, considerando a formação continuada como ponto de

partida. Sabemos que a formação continuada deve proporcionar novas ideias sobre a ação

profissional e novos meios para o desenvolvimento do trabalho pedagógico, considerando

que o conhecimento produzido e adquirido na formação inicial, na vivência pessoal e no

saber da experiência docente, deve ser repensado e desenvolvido na carreira profissional.

Fala-se, contudo, em professores reflexivos o que leva a uma ideia de escola

reflexiva, assim, é importante que haja programas eficientes para a qualificação do

profissional de Educação, em especial, dos profissionais de Língua Inglesa, que muitas

vezes não usufruem de recursos, meios, para desenvolver o seu conhecimento em língua

inglesa e melhorar seu desempenho quanto às quatro habilidades essenciais (speaking- writing-listening-reading), tornando-os capazes de trabalhá-las com os alunos.

Além disso, é necessário que o professor de línguas envolva-se na reflexão

crítica sobre seu trabalho. Só o envolvimento em sua autoeducação contínua, ao adotar

uma atitude de pesquisa em relação ao seu trabalho, pode gerar esta reflexão crítica.

Portanto, apresentar e debater a importância de se ter docentes qualificados na área de

Língua Inglesa e a relevância da formação continuada como meio de alcançar essa

qualificação é a justificativa maior desse estudo.

1. O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA HOJE

A partir da década de 1920, de acordo com Paiva (2003), a Língua Inglesa

começou a penetrar na cultura brasileira, com a chegada do cinema falado. Após a

Segunda Guerra Mundial, a dependência econômica e cultural brasileira em relação aos

Estados Unidos foi intensificada e a necessidade ou o desejo de aprender inglês tornou-se

crescente. Segundo a autora, foi na década de 1940 que o Brasil foi literalmente invadido

por missões de boa vontade americanas, compostas de professores universitários,

jornalistas, publicitários, artistas, militares, cientistas, diplomatas, empresários, todos

objetivando estreitar os laços de cooperação com brasileiros.

Através dessas missões e com a produção americana veio à Língua Inglesa que,

gradativamente, foi ocupando o espaço onde predominava a língua francesa. Assim, a

sociedade passou a ansiar por falar inglês e desde então, houve um crescimento de cursos

particulares desse idioma, que segundo o senso comum não se aprende língua estrangeira

nas escolas regulares. Isso levou a todos os setores da sociedade a reconhecerem o quanto

é importante o ensino de língua estrangeira, porém as políticas educacionais não

asseguravam uma inserção de qualidade nas escolas brasileiras, já que a carga horária era

pouca, o que dificultava um ensino eficiente e o conceito de línguas como sistema, a

metodologia centrada no docente e o excesso de foco na forma impossibilitavam o

desenvolvimento de uma aprendizagem mais independente e a criação de um ambiente de

aprendizagem que permitisse ao educando utilizar estratégias que privilegiasse seu próprio

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