A Importancia Do Professor Pesquisador No Ensino De Lingua Inglesa
Artigos Científicos: A Importancia Do Professor Pesquisador No Ensino De Lingua Inglesa. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: marcelrcosta • 14/8/2014 • 3.962 Palavras (16 Páginas) • 803 Visualizações
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E TECNOLOGIAS
CAMPUS XXIII – SEABRA-BA
LICENCIATURA EM LETRAS – LÍNGUA INGLESA E LITERATURAS
MARCEL RODRIGUES DA COSTA
A IMPORTÂNCIA DO PROFESSOR PESQUISADOR E DOS MÉTODOS E ABORDAGENS NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA
Seabra/BA
2014
MARCEL RODRIGUES DA COSTA
A IMPORTÂNCIA DO PROFESSOR PESQUISADOR E DOS MÉTODOS E ABORDAGENS NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA
Atividade solicitada pelo Curso de Licenciatura em Letras – Língua Inglesa e Literaturas, através do Componente Curricular Núcleo de Estudos Interdisciplinares para obtenção de créditos parciais.
Orientação: Prof.Ms. Raphaella Oliveira.
Seabra/BA
2014
A Importância do Professor Pesquisador e dos Métodos e abordagens no Ensino de Língua Inglesa
Este estudo consiste numa revisão bibliográfica com objetivo de analisar, refletir e discutir acerca da questão sobre a importância do professor pesquisador na sala de aula, considerando as necessidades e finalidades para sua formação e prática docente. Em primeiro lugar é importante entender que o professor está para educar, e educar segundo Émile Durkheim (1858-1917), considerado criador da sociologia da educação, que fundamenta a educação como concepção do homem e da sociedade, evidencia:
“A construção do ser social, feita em boa parte pela educação, é a assimilação pelo indivíduo de uma série de normas e princípios – sejam morais, religiosos, éticos ou de comportamento – que baliza a conduta do indivíduo num grupo. O homem, mais do que formador da sociedade, é um produto dela.”
Ainda de acordo com Durkheim: “Educação é o processo continuo de integração a sociedade e reconstrução da experiência, a que estão condicionados todos os indivíduos”.
Consideramos três perfis distintos de profissionais que poderíamos conceber como professor-pesquisador: 1- O professor que se atualiza, 2- O professor que prioriza a pesquisa em detrimento a sala de aula e 3- O professor que investiga a sua prática docente.
Segundo André (2006), é consensual, na área, a ideia de que a pesquisa é um elemento considerado essencial para a formação docente, além de estar presente na literatura e em textos oficiais importantes. Entretanto, o consenso não indica formas iguais de pensar a pesquisa do professor, pelo contrário, abriga diferentes visões de docência, de pesquisa, do trabalho docente e da função social da escola. Nos dias atuais onde a educação vem passando por grandes transformações nos processos de ensino-aprendizagem principalmente depois da chegada das TIC (Tecnologia de Informação e Comunicação) as práticas pedagógicas devem ser emancipadoras oferecendo subsídio para solucionar as situações problemas do cotidiano, formando cada vez mais alunos capazes de pensar, formar pensamento e não apenas a recepção de informações. Num mundo onde o contexto se aproxima ao que o sociólogo polonês radicado na Inglaterra Zygmunt Bauman designou como a “sociedade líquida” que promove mudanças na sociedade e nas formas de relacionamento faz-se necessárioque o professor como agente do processo educacional possa estar constantemente atualizado e dessa forma seja capaz de com autonomia desenvolver através de suas competências profissionais atitudes direcionadas a reconstruir saberes, articular conhecimentos e produzir mudanças capazes de atender as necessidades dos alunos pós- modernos, fazendo com que despertem o desejo de construir algo com esforço e dedicação. Isso só acontece através da pesquisa; que como acredita Silva (2008): “É fundamental que o conhecimento se organize a partir da reflexão-crítica-investigativa, com critérios que garantam o rigor científico.”.
Por outro lado para Gatti (2009),
“[...] os cursos de licenciatura não apontam objetivamente que profissional pretendem formar, além de deixar pouco evidente o significado da relação entre teoria e prática, apontando mais a teoria como preparação para a prática. A superação dessa dicotomia exige uma definição objetiva do que é teoria prática, no sentido de compreender que a prática é transformadora da realidade.”
Completa esse argumento Silva (2008), quando diz,
“[...] acompanhada da discussão epistemológica e a formação é preciso criar politicas de pesquisas e discutir as questões de carreira e material escolar, incentivando a profissionalização e a profissionalidade docente. A profissionalização tem a ver com os processos de formação no âmbito das licenciaturas e formação continuada, das competências e das habilidades profissionais, do salário e da carreira. A profissionalidade volta-se a desempenhar o ofício docente de forma competente e responsável, assumindo um compromisso social, politico e ético com o trabalho.”
Segundo estudo do Instituto Ayrton Senna (IAS) com The Boston Consulting Group, um levantamento com 3 mil professores, gestores e especialistas brasileiros, revelou que cursos de formação são as principais alavancas para melhorar o desempenho de docentes e alunos, no entanto a maioria das atividade de formação continuada com professores no Brasil (70%) tem baixa eficácia. Registra-se déficit de docentes no País e carência de programas de formação continuada. Para Daniela Arai, analista de projetos da área de educação e desenvolvimento do IAS, o Brasil é um dos que menos incentivam professores a fazer formação continuada. O estudo esclarece que “a formação continuada é importante para a melhoria da qualidade das aulas - e do aprendizado-, e que um aluno pode aprender de 47% a 70% a mais se exposto a bons professores.” Outro dado bastante relevante é o que afirmou a diretora de educação da Fundação Itaú Social, Patrícia Mota Guedes quando disse: ” Formações em campo dentro da sala de aula são as que renderam mais frutos; e que, depois do nível socioeconômico e a escolaridade da mãe, a qualidade do professor é o que mais afeta o desempenho da classe.”
Entretanto
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