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O Queijo Gouda

Por:   •  22/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.072 Palavras (5 Páginas)  •  353 Visualizações

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Universidade Federal de Viçosa

Centro de Ciências Exatas

Departamento de Tecnologia de Alimentos

TAL455 - Tecnologia de Queijos Especiais

Relatório de Aula Prática:

QUEIJO GOUDA

Rodrigo Antônio Pires Vieira - 65698

Viçosa - MG

2018


  1. Introdução

O queijo Gouda é o mais famoso queijo Holandês, apreciado, imitado e copiado mundo afora. É produzido em todas as regiões da Holanda há 8 séculos, mas sua origem se deu na cidade de Gouda, próxima a Amsterdã e Roterdã, a partir da Idade Média.

É um dos queijos mais consumidos no mundo. É da família dos queijos de massa semidura ou de massa dura. O nome “Gouda” não é protegido, portanto trata-se hoje de uma classificação genérica para vários queijos de características similares, produzidos em várias partes do mundo.

Tradicionalmente é produzido com leite de vaca pasteurizado, mas alguns pequenos produtores utilizam o leite de cabra ou de ovelha e maturam o queijo por longos períodos. 

Existem sete tipos diferentes de queijo Gouda, categorizados em função do tempo de maturação. A casca encerada do queijo também muda com a idade. O Gouda mais macio e mais jovem é identificado por cascas de cera amarela, laranja ou vermelha, enquanto que o queijo maduro tem cobertura de cera preta. São elas as versões:

Graskaas (“queijo de grama”): Gouda jovem, consumido apenas algumas semanas após sua produção. É um dos queijos Gouda mais leves e suaves. É feito do primeiro leite ordenhado das vacas quando voltam a pastar depois de um longo inverno. Existe um certo fanatismo ao redor desse queijo, parecido com o que ocorre com o vinho Beaujolais Nouveau. Muita gente espera ansiosamente para provar o queijo da nova safra.

Jonge kaas (“queijo jovem”): queijo que foi maturado por cerca de 4 semanas.  O jovem Gouda é um queijo de pasta mole com leve sabor a nozes. Às vezes os produtores de queijo misturam especiarias neles.

Jong belegen (“jovem maturado”): queijo maturado por 8 a 10 semanas. O queijo gouda com cominho é um queijo bastante popular.

Belegen (“maturado”): queijo maturado por 16 a 18 semanas

Extra belegen (“extra maturado”): Maturação de 7 a 8 meses. Primeiro dos queijos a ser considerado “gouda envelhecido”.

Oude kaas (“queijo velho”): 10 a 12 meses de maturação. Primeira categoria que recebe uma casca de cera preta.

Overjarig / Extra oude (“perene, mais de um ano”): um queijo dourado, maturado, com um sabor intenso; pelo menos 1 ano de maturação

Além dos 7 tipos de gouda listados acima, há também a classificação Boerenkaas (“queijo de fazenda”): variedade de queijo Gouda que não é pasteurizado e é preparado com leite de vaca que pasta livremente. Todas as vacas são da mesma fazenda onde o queijo é produzido.

  1. Composição

Indice

Após a salga

Após a maturação

% de umidade

42,00 – 44,00

40,00 - 42,00

% de sal

1,40 – 1,60

1,50 - 1,70

pH

5,20 a 5,30

5,30 - 5,50

% de GES (mínimo)

45,00

45,00

% de proteína total

-

22,50 - 26,50

% proteína solúvel

-

3,00 - 4,00

% índice de maturação

-

14,00 – 16,00

Dias maturação

Mínimo 60 dias

Mínimo 60 dias

  1. Objetivo:

Realizar as etapas de fabricação do queijo, desde a tecnologia de processamento, maturação até que seja atingido o estágio final para comercialização.

  1. Materiais:

  • Leite: filtrado, padronizado (o nosso com 3,0% de gordura);
  • Cloreto de cálcio (CaCl2);
  • Cultura lática (DELVO CHEESE CT211 DSF); com as seguintes cepas Lactococcus lactis ssp. lactis, Lc. lactis ssp. cremoris, Lc. lactis ssp. lactis biovar diacetilactis e Leuconostoc sp.,
  • Corante de urucum;
  • Coalho;
  • Tanque de camisa dupla;
  • Vapor;
  • Água fria;
  • Liras (horizontal e vertical), garfo;
  • Água quente (aproximadamente 80°C);
  • Formas, panos (para envolver os queijos), prensa manual;
  • Salmoura;
  • Câmara fria
  1. Tecnologia de Fabricação

A partir do leite padronizado com 3,0% de gordura é dado o tratamento térmico para inativação de possíveis enzimas e destruição dos microrganismos patogênicos e deteriorantes, foi realizada uma pasteurização lenta (binômio de 65°C / 30’). Posteriormente foi adicionada a cultura lática DELVO CHEESE CT211 DSF da empresa DSM, ao meio dia.

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