O Residente não Habitual
Trabalho Universitário: O Residente não Habitual. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: AngelaAdri • 18/2/2014 • 3.819 Palavras (16 Páginas) • 304 Visualizações
Resumo
Ao longo do trabalho irá ser analisado o regime do residente não habitual e o seu enquadramento fiscal, o qual foi introduzido na legislação portuguesa pelo DL nº 249/200 de 23 Setembro fazendo parte do Código Fiscal do investimento.
Começando pelo critério de residência no direito tributário, e da definição do conceito de residente fiscal no ordenamento jurídico português, partindo depois para a definição de não residente, evidenciando quais as causas do aparecimento do mesmo e quando surgiu.
Posteriormente serão analisados e explicados os contornos deste regime, analisando a questão do enquadramento fiscal no mesmo estatuto e qual o seu impacto.
Índice Páginas
Resumo 2
Índice 3-4
Abreviaturas 5
Introdução 6
Enquadramento e caracterização do regime
1. Residência Fiscal …………………………………………………………………………………………………………… 7
1.1 Definição de Residência Fiscal na legislação Portuguesa………………………………….…… 7-9
1.2. Efeitos, consequências na aquisição de residente……………………………………..………. 9-10
2. O residente não habitual
2.1. Surgimento do novo regime……………………………………………………………………….……..…. 10
2.2. Causas do aparecimento do regime de residente não habitual…………………..………... 11
3. Inscrição no regime de contribuinte ………………………………………………….……………………… 11-13
4. Rendimentos tributáveis e taxas aplicáveis
4.1. Tributação dos rendimentos obtidos em território português por residentes não habituais ………………………………………………………………………………………………………..……………… 13-14
4.2. Tributação de rendimentos obtidos fora do território português por residentes não habituais ………………………………………………………………………………………………………………….……. 14-15
4.2.1. Categoria A de IRS (Trabalho Dependente) …………………………………………………………. 15
4.2.2. Rendimentos de Categoria B (Trabalho independente), E (Capitais), F (Rendas) e G (Mais Valias) de IRS ……………………………………………………………………………………………………... 15–16
4.2.3. Categoria H (Pensões) …………………………………………………………………………………………. 16
4.3. Taxas Especiais …………………………………………………………………………………………………...…….. 17
5. Exclusões de Tributação ……………………………………………………………………………………………..... 18
6. Representante Fiscal- Dos residentes não habituais ……………………………………….……………. 18
7. Regime Opcional …………………………………………………………………………………………………………. 19
Conclusão ……………………………………………………………………………………………………………....…………….. 20
Anexos ………………………………………………………………………………………………………………………………. 21-22
Referencias Bibliográficas ………………………………………………………………………..……………………………. 23
Abreviaturas
DL – Decreto de Lei
IRS – Imposto Sobre o Rendimento de Pessoas Singulares
OCDE – Organização de Cooperação e Desenvolvimento económico
EM – Estado-Membro
EBF – Estatuto dos Benefícios Fiscais
IRC – Imposto sobre o rendimento de pessoas coletivas
EEE – Espaço Económico Europeu
Introdução
Ao abrigo da disciplina de complementos de fiscalidade, o tema abordado ao longo deste trabalho é o residente não habitual e o seu respetivo enquadramento fiscal. É um assunto que nos tempos atuais, em que vivemos num cenário de crise económico-financeira, a análise de tal assunto é relevante, pois a política fiscal pode ter impacto e servir como um meio de reabilitação económica, sendo também um motivo de descontentamento dos contribuintes, devido ao aumento do encargo tributário.
O estudo deste regime, fará com que fique a conhecer melhor qual o seu impacto, uma vez que foi criado com o intuito de melhorar a mão-de-obra em Portugal, atraindo cérebros estrangeiros de atividade de elevado valor acrescentado, e de nacionais com residência fora do nosso país, apostando no seu regresso melhorando o capital humano das nossas empresas para melhorar então a sua produção.
Poderemos ver no presente trabalho que este é um regime que poderá ser bastante favorável para contribuintes que exerçam determinadas atividades, consideradas de elevado valor acrescentado.
Enquadramento e caracterização do regime
1. Residência
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