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O SERVIÇO SOCIAL NA CONTEMPORANEIDADE

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Por:   •  24/3/2014  •  945 Palavras (4 Páginas)  •  351 Visualizações

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OS ASSISTENTES SOCIAIS NA CONTEMPORANEIDADE

PROMISSÃO – SP

2012

SUMÁRIO

OS ASSISTENTES SOCIAIS NA CONTEMPORANEIDADE ............................................. 2

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................................... 4

APÊNDICES ............................................................................................................................. 5

OS ASSISTENTES SOCIAIS NA CONTEMPORANEIDADE

Foram entrevistadas profissionais do Serviço Social que atuam nas áreas da saúde, no poder judiciário, na habitação e em Organizações Não Governamentais (ONGs). Procurou-se coletar informações sobre as modificações atuais ocorridas na sociedade, as quais poderiam afetar suas ações prestadas no município e na região. Foram analisados profissionais que atuaram em diversas instituições, com grande bagagem de experiência e alguns com pouca experiência, mas com muitas informações.

Questionou-se aos assistentes sociais sobre seu desempenho nas áreas que atuam no momento e observamos como um dos principais destaques o fato de terem se referido que trabalhar para a comunidade tem lhes dado muitas satisfações e gratificações em suas ações. Entretanto a análise das considerações dos profissionais sobre as instituições de acolhimento infantil apontou entraves e dificuldades para o alcance dos objetivos do trabalho, pelo fato das crianças ficarem por um curto período nessas entidades, o que impõe uma limitação para o trabalho do profissional nessa área em especial.

Mediante o estudo das respostas obtidas, foi interpretado que para terem uma melhor atuação, os assistentes sociais necessitam estar sempre se atualizando e se interando das novas ferramentas tecnológicas e organizacionais disponíveis, através de cursos rápidos, palestras e a partir da interação com outros profissionais da área e com equipes multiprofissionais. Devem trabalhar de forma eficiente a partir da rede intersetorial existente no município e na região, com o intuito de garantir os direitos sociais e, sobretudo, estarem atentos para as constantes modificações na legislação vigente.

Notamos também que os profissionais têm encontrado muitas dificuldades com a falta de recursos, de autonomia e de respaldo institucional-político. Igualmente têm encontrado várias adversidades oriundas dos problemas advindos da desigualdade social, que têm atingido diretamente as famílias, como a rápida transformação da configuração familiar, o crescente uso de drogas, o aumento do número de casos de pedofilia e de violência contra a mulher – na maioria dos casos cometida pelo próprio parceiro –, entre outros.

Conforme os profissionais, pudemos observar grandes avanços, como o reconhecimento da assistência social enquanto política pública assegurada na Lei 8.742, de 7 de dezembro de 1993, Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) e também na criação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), que vêm assegurar o direito à proteção social básica e especial para todos os cidadãos que dela necessitam.

Entretanto, houve certo retrocesso nas escolas de Serviço Social no que tange a formação profissional dos assistentes sociais, se observarmos a precária expansão dos cursos, mencionada nas respostas por alguns profissionais, caracterizando-se numa mercantilização do ensino, através de determinadas instituições que não respeitam seus alunos e oferecem um ensino fraco e de baixa qualidade.

Já as respostas obtidas referentes à sociedade como um todo, interpretamos que na ótica dos profissionais, áreas essenciais para a população sofrem sérios problemas, como a educação de baixa qualidade, em que a oferta de vagas é garantida ao aluno sem o efetivo cumprimento do aprendizado. Podemos mencionar também o índice de desemprego ainda presente e considerável, além da saúde que está precarizada. Por mais que se fale em cidadania e solidariedade, não é o que os assistentes sociais entrevistados identificam nas atitudes das pessoas. A baixa qualidade na oferta dessas políticas públicas vitais para os cidadãos, inclusive de média, baixa ou nenhuma renda, aumenta e aprofunda as demandas que rebatem no trabalho cotidiano dos profissionais.

Concluímos que embora muitos objetivos e conquistas foram asseguradas pelo trabalho dos assistentes sociais e pelas reivindicações dos trabalhadores como um todo , há ainda um árduo caminho a se prosseguir, caso a categoria profissional pretenda conquistar mais autonomia na sua atuação, visando a efetiva concretização dos direitos sociais, que continuam de certa forma barrados pelos interesses capitalistas. Suscitar

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