O Sus do brasileiro

O SUS do brasileiro

Houve um tempo em que os portadores de doenças crônicas eram isolados ou levados para morrer em casa como pessoas em fase terminal sem direito a qualidade de vida. Com a evolução humana da medicina passa a ser importante não só tratar a doença, mas também o paciente. Na prática trazer à condição de inválido uma qualidade de vida nem sempre é tão eficiente quanto na teoria. A demanda paciente/médico ultrapassa os limites de atenção exigida na eficiência de um tratamento. O SUS precisaria dispor de uma equipe em cada hospital responsável pela medicina paliativa. Seria um acompanhamento pessoal e familiar, cada paciente uma reação.

O Sistema Único de Saúde é coordenado pelo governo federal, estadual e municipal. Ele deveria ser fiscalizado e acompanhado por todo brasileiro. É dever de todos tornar o SUS um plano de saúde eficaz. Na realidade, consta-se o inconformismo por parte de cada um do sistema sempre na busca de um culpado refletindo no atendimento final do paciente. As dificuldades no atendimento básico em vários hospitais públicos demonstram o quanto somos negligentes com a saúde no Brasil, inclusive no assunto gestão. Prova disso são hospitais públicos que conseguem sobressair como raros modelos de atendimento. Nestes já se contam com equipes de apoio ao tratamento paliativo mudando a forma de olhar da vida do portador de uma doença crônica.

Precisamos amadurecer a ideia de coletividade e responsabilidade na busca do que de melhor podemos oferecer. Um gesto de carinho, um abraço, um beijo, um aperto de mão são remédios que acompanham o tratamento paliativo. Além desses itens precisamos acrescentar, principalmente, melhoria no SUS pela qualidade dos investimentos e satisfação profissional. Assim os resultados da crença de uma melhoria paliativa surpreenderão aos especialistas que insistem no parecer técnico e cético mudando ainda mais esta história.

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