O TRABALHO DA DISCIPLINA SOCIOLOGIA

Universidade Veiga de Almeida

Sociologia

Avaliação crítica-analítica sobre como as relações sociais de produção e o Estado são importante para a compreensão do capitalismo.

Rio de Janeiro

2019.1

Diferentes filósofos apresentavam forte preocupação no século XXI na tentativa de encontrar soluções aos muitos dilemas sociais que se apresentavam na sociedade capitalista da época. Os idealistas foram os primeiros a apresentar meios que conseguissem resolver a grande distância percebida entre os trabalhadores e da sociedade rica.

Os filósofos Marx e Engels apareceram no ano de 1848 com um plano teórico que pretendia fortalecer o socialismo. Nesse sentido, produziram um profundo estudo sobre as relações humanas e as organizações que controlavam a sociedade. De posse do resultado, conseguiram um conjunto de elementos que estabeleceram a teoria marxista.

Através do estudo metodológico da sociedade denominado materialismo histórico, perceberam que as organizações humanas proporcionavam suas relações apartir da maneira pela qual os bens de capital eram repartidos entre os seus componentes. Assim, as circunstâncias econômicas sociais terminavam estabelecendo como a cultura, o sistema governamental e os princípios se formariam.                

          Outro fator importante era que a perspectiva marxista afirmava que o materialismo dialético, concepção filosófica que defende que o ambiente, o organismo e os fenômenos físicos tanto modelam animais irracionais e racionais, sua sociedade e cultura quanto são modelados por eles, ou seja, que a matéria está em uma relação dialética com o psicológico e o social, seria um dos principais estímulos de promoção para mudanças históricas. Desse modo, no instante em que um modelo econômico passa a apresentar dificuldades e controvérsias, os indivíduos passam a pensar e combater por modernos modelos de organização que sejam capazes de adaptarem-se as novas necessidades.

           Diante disso, ao analisar os mais diferentes cenários históricos, Karl Marx e Friedrich Engels chegaram ao entendimento de que a história das organizações humanas se dava por meio do enfrentamento de níveis. Nessa lógica, o marxismo indica que a resistência que se apresentava entre ricos e rurais na era medieval seria o mesmo ingrediente do enfrentamento que, naquele momento, acontecia entre a burguesia e os operários.

           Analisando minunciosamente as controvérsias do capitalismo, Marx e Engels argumentavam que o rompimento permanente com este modelo seria conquistado por uma comunidade sem classes. Porém, para que isso fosse imaginável, os operários deveriam dirigir uma ação revolucionária colocando a si mesmos na dianteira do Estado, com o estabelecimento de uma ditadura do proletariado.

            Tal comando autocrata assumiria os meios de produção com o intuito de socializar uniformemente as riquezas. Dessa maneira, seriam dados os passos iniciais para a obtenção de uma comunidade igualitária. Na proporção em que esse plano de equidade fosse esmerado, a governança do proletariado daria espaço para uma sociedade comunista onde os meios de produção: fábricas, fazendas, minas, etc., deixariam de ser privados, tornando-se públicos.

Concluo afirmando que passado tanto tempo, ainda nos dias atuais o homem não obteve a liberdade em sua plenitude e continua refém da venda de sua mão-de-obra a um sistema que lhe “aprisiona”. Em pleno 2019 a lógica do capitalismo continua trazendo consigo contraste, desequilíbrio e corrupção, que influenciam diretamente na saúde financeira do estado, inviabilizando o custeio de políticas públicas voltadas para as camadas da sociedade que efetivamente necessitam.