O TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE
Tese: O TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: nalon • 9/10/2013 • Tese • 2.001 Palavras (9 Páginas) • 528 Visualizações
O TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE
Juliana Lucas Nalon
RESUMO:
Introdução: O Transtorno do Déficit de atenção com Hiperatividade (TDA/H), um portador pode ter déficit de atenção e não ser hiperativa. TDA/H é o nome dado a uma patologia crônica com transtorno neurobiológico, tendo características de desatenção, hiperatividade, impulsividade, o TDA/H tem causas hereditárias que se manifesta na infância e provoca grande impacto na vida do portador, de sua família e da sociedade. Objetivo: O que é TDA/H, conhecer as causas, o diagnostico e o tratamento de um portador do TDA/H. Metodologia: Um estudo direcionado aos portadores aos pais conhecer as causas neurobiológicas. O diagnostico: E feito através de uma analise clinica do comportamento, pois não tem um método especifico para o diagnostico. Conclusão: Uma formula de amenizar os sintomas do TDA/H, com tratamentos específicos, meios de comportamento.
Palavra chave: atenção, hiperatividade, impulsividade e aspectos neurobiológicos.
INTRODUÇÃO:
O transtorno do Déficit de atenção com hiperatividade (TDA/H), foi descrita pela primeira vez em 1845 pelo psiquiatra alemão HEINRICH HOFFMANN.
Mas o que leva uma criança nascer com TDA/H, quais são as causas, quais são os principais sintomas, como diagnosticar, qual e o papel da família na prevenção e no tratamento de um portador e como é feita essa prevenção, quais as formas de tratamento, como um portador deve se organizar para viver melhor no seu dia-a-dia.
Este artigo tem como objetivo realizar um estudo de o que TDA/H como o cérebro de um portador de TDA/H funciona, quais são os sintomas, quem pode diagnosticar e como e feito, e qual e o tratamento mais indicado e a importância da família no dia-a-dia.
O que é TDA/H
O transtorno do déficit de atenção ele pode ser apresentado com ou sem hiperatividade, quando não tem hiperatividade e conhecido como TDA. Tendo três principais fatores, alteração na atenção, impulsividade, hiperatividade física e mental.
O portador do TDA precisa de um olhar diferenciado, o seu cérebro tem um funcionamento diferente podendo ser responsável por suas melhores características ou angustias e desacertos. Podendo ser dividia por alteração na atenção, impulsividade e hiperatividade física e mental. A sua atenção tem alterações, em algumas atividades e apresentado dificuldades em outras, e apresentado uma concentração, isso acontece quando se interessa por algo. A impulsividade ela age diante de estímulos diante do mundo externo. A mente de um TDA tem uma sensibilidade ao captar um sinal que reage rapidamente sem avaliar as características que gerou o estimulo. A impulsividade tem um significado próprio: ação de impelir, força com que se impele, ímpeto, impulsão, estimulo abalo.
As crianças gostam de brincadeiras arriscadas, tendo reações exageradas que acabam sendo rotuladas como “mal educadas”, “agressivas”, “egoísta”, entre outras. É preciso compreender o comportamento de um TDA, para que ele próprio e as pessoas envolvidas saibam administrar o seu dia a dia para que não haja conseqüência de ter manifestações em forma de impulsividade como: Uso de drogas, gastos financeiros, compulsão, descontrole alimentar. Muitos aprendem a viver com sua patologia e fazem de sua vida, grandes emoções, aventuras, são bem exageradas.
Hiperatividade física e mental, ela pode vir ou não com déficit de atenção, e possível observar no seu comportamento desde os primeiros meses, são bebê que apresentam hiperexcitabilidade caracterizado pela demora ao pegar no sono, fotobofia, e um choro excessivo inconsolável, após uma idade são crianças muito agitadas, inquietas, muitas das vezes são nas escolas que os professores notam os primeiros sintomas da patologia, em ambientes fechados não conseguem ficar quietos mexem em vários objetos ao mesmo simultaneamente. Os portadores têm uma movimentação corporal desnecessária e excessiva sem necessidade esta sempre roubando a atenção dos que estão a sua volta.
AS CAUSAS
As pesquisas têm apresentado como possíveis causas de TDA/H a hereditariedade, problemas durante a gravidez ou no parto, exposição a determinadas substâncias como chumbo que podem ocasionar a má formação do cérebro ou problemas familiares como: um funcionamento familiar caótico, um grau de discórdia conjugal, baixa instrução, famílias com baixo nível sócio-econômico, ou famílias com apenas um dos pais. Famílias caracterizadas por grau de agressividade nas interações, podem contribuir para o aparecimento de comportamento agressivo ou de oposição desafiante nas crianças.
Uma criança que tem a patologia pode se desenvolver com mais intensidade a doença conforme o ambiente em que vive tendo caráter hereditário colocado como interferência direta do ambiente, A intensidade dos sintomas do TDA/H depende diretamente do histórico familiar, famílias mais ou menos estruturadas, com regras claras, horários organizados, hábitos que aprende ao longo da vida saber usar bem o tempo, ter organização, o contexto ao seu redor que pode fazer a diferença facilitando a vida de TDA/H.
ASPECTOS NEOROBIOLOGICOS:
A atenção e um dos fatores que mais prejudicam o portador de TDA/H, estudos envolvendo as regiões cerebrais, como o caso do núcleo acumbente, o núcleo é a parte importante do sistema de recompensa, e considerada o centro do prazer do cérebro e nesta parte que se encontram grandes quantidades de dopamina, e uma área do cérebro que pode sofre alterações com o uso de algumas drogas legais como em medicamentos ou ilegais como maconha.
Para Szobot e Stone (2003) citado por Ana Beatriz, a exaustão de um cérebro com TDA/H é inerente a uma disfunção de desenvolvimento no circuito cerebral responsável pela inibição e autocontrole, proporcionando assim, um funcionamento alterado neurobiológica e a manifestação dos três sintomas que caracterizam o transtorno: déficit de atenção, hiperatividade e impulsividade.
Os portadores de TDA/H têm uma parte do cérebro que não tem um funcionamento regular, pois tem uma baixa concentração de dopamina e noradrenalina e uma região que fica entre a testa e o meio crânio da cabeça chamada
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