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O USO DO MICROAGULHAMENTO ASSOCIADO A FATORES DE CRESCIMENTO E PEPTÍDEOS NO TRATAMENTO DE ALOPECIA ANDROGENÉTICA

Por:   •  11/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.703 Palavras (11 Páginas)  •  456 Visualizações

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O USO DO MICROAGULHAMENTO ASSOCIADO A FATORES DE CRESCIMENTO E PEPTIDEOS NO TRATAMENTO DE ALOPECIA ANDROGENÉTICA

Kalline Margarida Francisco1, Ariane Batista de Souza²

1 Acadêmico do curso de Tecnologia em Estética e Cosmética da Universidade Tuiuti do Paraná (Curitiba, PR);

2 Esp. Tecnólogo em Estética e Imagem Pessoal. Prof.ª. Adjunta da Universidade Tuiuti do Paraná

Endereço para correspondência: Kalline Margarida Francisco kalline.francisco@gmail.com

RESUMO: A alopecia androgenética é uma condição que pode causar grande impacto psicológico e que acomete a maioria dos homens, sendo o resultado de alterações do ciclo capilar em indivíduos geneticamente predispostos. Tal condição acaba causando mais danos psicológicos do que físicos o que acaba tornando grande a procura por tratamentos capazes de reverter ou conter tal condição, nesse contexto a estética e cosmética crescem elaborando novos tratamentos, para a obtenção de melhores resultados. O presente estudo foi realizado com intuito de documentar os resultados obtidos através do uso do migroagulhamento e Fatores de Crescimento, por meio da comparação fotográfica, as fotos foram realizadas antes do tratamento, durante e após a última sessão, foram realizadas 8 sessões no total, com intervalo de 7 dias entre cada uma, totalizando 2 meses e meio de tratamento. Os resultados obtidos foram satisfatórios, percebeu-se o fortalecimento dos fios, porém julgou-se necessário a realização de mais sessões para que ocorra o preenchimento da área afetada.

 

Palavras-chave: Alopécia androgenética, microagulhamento, fatores de crescimento.

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INTRODUÇÃO

Não há duvida da grande importância psicológica e social que o cabelo tem na vida do homem. Para nossos ancestrais o cabelo tinha a função de aquecimento e proteção do corpo, hoje apesar de não possuir mais essa importância de sobrevivência o cabelo exerce um grande impacto psicológico ao homem (HALAL, JOHN, 2016).

Vários fatores podem afetar o ciclo de crescimento do cabelo e causar queda temporária ou permanente dos fios. No caso de queda permanente, chamada de alopecia, sendo este um problema que afeta e preocupa grande parte da população mundial e pode ter um impacto importante sobre a autoestima e personalidade do ser humano. Suas causas já são conhecidas, porém vários fatores caracterizam a doença em tipos específicos (PINHEIRO, 2013).

Dentre os vários tipos de alopécia, temos a androgenética (AAG), que é a perda progressiva dos fios, que ocorre devido ação dos andrógenos e alteração nos ciclos de crescimento do folículo, que em consequência causa à diminuição progressiva dos fios, transformando os fios terminais em fios mais finos e claros (WEIDE, MILAO, 2009).

Existem várias opções de tratamentos estéticos oferecidos para a calvície, e dentre eles o microagulhamento vem se mostrando eficaz, cujo objetivo é de melhorar visivelmente o crescimento capilar, pois resulta no aumento da disponibilidade de nutrientes, estimulação da vasodilatação, oxigenação folicular, aumentando a vascularização e nutrição do folículo, proporcionando maior permeação de ativos específicos através dos canais criados pelas microagulhas aplicadas no couro cabeludo (NEGRÃO, 2015).

Ciclo de Crescimento:

O folículo piloso é bastante particular em sua característica de desenvolvimento ao longo do tempo, pois ao contrário da maioria das estruturas epiteliais, seu crescimento não é contínuo, passando por várias fases ao longo de seu ciclo vital.

A fase anágena compreende a fase de crescimento durante a qual o pelo é produzido. O tempo de duração dessa fase no cabelo do couro cabeludo é de cerca de três a sete anos. Esse tempo de crescimento na fase anágena é variável em função das características do indivíduo, como genética, sexo, idade, além de outros importantes fatores ambientais, ao qual está exposto, como tipo de alimentação, estresse, poluição ambiental, qualidade de vida, etc.

 Em um adulto normal há cerca de 80 a 95% dos fios do couro cabeludo nessa fase de crescimento.

Após a fase anágena temos a fase catágena, onde o folículo inicia sua fase de inatividade, de involução. Nessa fase, a divisão celular cessa e o folículo retrai-se em direção à superfície. Esse estágio, dura, em média, três a quatro semanas. Cerca de 1 a 2% da população total dos fios de cabelo encontram-se nesta fase.

A fase telógena é a fase final do ciclo de vida do fio de cabelo. Caracteriza-se pelo desprendimento do fio do couro cabeludo e tem duração de três a quatro meses. Em um adulto normal encontram-se cerca de 10 a 14% do couro cabeludo nessa fase de desprendimento (MAIO, MAURICIO DE, 2011)[pic 1]

Fonte: SILVA, 2011.

A queda capilar geralmente tem como causas fatores sistêmicos, nutricionais, emocionais ou humorais. A alteração do ciclo capilar provoca a alopecia.

Alopecia:

Alopecia é o termo científico usado para designar a perda parcial ou total, senil ou prematura, temporária ou definitiva, dos pelos ou cabelos (HOUAISS, 2002).

Pode ser originada pela falta de várias vitaminas, uso de cosméticos, causas hormonais e até transtornos psicológicos, e são divididas em cicatriciais e não cicatriciais. As alopecias de ordem cicatricial apresentam como característica a irreversibilidade no crescimento dos cabelos, quanto as alopecias não cicatriciais os folículos pilosos permanecem íntegros, sendo estes passivos de tratamentos estéticos. (COLS, VASCONCELOS E, 2008)

Esta doença tem mais efeitos psicológicos negativos, incluindo sintomas de ansiedade e até mesmo depressivos, do que as próprias consequências físicas em si. (REBELO, 2015)

Alopecia Androgenética:

Acomete tanto homens como mulheres. É autossômica dominante. Ocorre encurtamento da fase anágena, portanto, encontra-se diminuição na velocidade do crescimento dos cabelos e estes se tornam mais claros. Nota-se inicialmente o afinamento e clareamento dos fios, posteriormente percebendo-se queda. A testosterona, sofre ação da enzima 5-a-redutase (5a-R) tipo II, e se transforma em di-hidrotestosterona (DHT), a qual modifica o metabolismo do folículo piloso. O homem possui 60% a mais 5a-R e 40% mais receptores de androgênios que a mulher.

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