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O conceito de gerenciamento de material

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Por:   •  1/5/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.702 Palavras (11 Páginas)  •  513 Visualizações

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1. Introdução

Alguns conceitos deverão ser levantados antes de compreendermos o que se trata a administração de materiais, visto que na graduação a qual buscamos exige um exímio conhecimento neste campo uma vez que faz parte das atribuições do administrador o acompanhamento desde a gestão de compra, passando por armazenamento e estoque ressaltando o papel do estoque dentro das empresas.

Buscaremos conceituar administração de materiais, discorrendo a partir de pesquisa desenvolvida em sítios e portais da internet, livros da biblioteca da faculdade Anhanguera de Dourados, a fim de comparar os mesmos, e fazendo uma interposição com a formação acadêmica do curso de administração de empresas. Assim como outros assuntos correlacionados que serão supracitados nas fases subsequentes deste.

2. Conceito de administração de materiais.

Na busca pelo conceito de administração de materiais é evidenciado por Martins (2009):

A administração de recursos materiais engloba a sequencia de operações que tem o seu início na identificação do fornecedor, na compra do bem, em seu recebimento, transporte interno e acondicionamento, em seu recebimento, transporte interno e condicionamento, em seu transporte durante o processo produtivo, em sua armazenagem como produto acabado e, finalmente, em sua distribuição ao consumidor final. (MARTINS 2009, p.4)

Como observa-e no conceito apresentado por Martins(2009) o conceito da administração de materiais vai muito além do armazenamento e entrega de material, vislumbrando um conceito muito mais completo, que vai desde a escolha do fornecedor até a entrega do material ao consumidor final.

Já Messias(1987) “Tem por finalidade assegurar o contínuo abastecimento de artigos próprios, necessários e capazes de atender aos serviços executados por uma empresa” defende a finalidade como um processo contínuo gerado por uma necessidade de consumo mostrada pelos clientes, a fim de consumir os produtos hora estocados. . (Messias, 1987, p.21)

Para Arnold(1999) “É um ato de balanceamento. O objetivo é tornar possível entregar o que os clientes querem, quando e onde eles querem e fazê-lo a um custo mínimo”, o conceito de administração de materiais passa pelo baixo custo, visando atender as necessidades dos clientes de maneira eficaz e o mais barato possível. (Arnold, 1999, p.30).

Na visão de Dias(1996) “A Administração de Materiais compreende o agrupamento de materiais de várias origens e a coordenação dessa atividade com a demanda de produtos ou serviços da empresa” , é colocado como o estoque, aquilo que é produzido ou aquilo que está preparado para tornar-se a atividade fim da empresa, ou seja, a sua razão de existir, de nada adiantaria dezenas de operários de não existissem as solas, tachinhas e cadarços na em uma fábrica de sapatos, portanto a administração de materiais é vital para saúde financeira e administrativa de qualquer empresa. (Dias, 1996, p.12)

O mesmo conceito é observado em uma definição proposta por Meggison(1998) “Área crucial da administração porque o custo de materiais para a maioria das empresas de fabricação é quase a metade da receita total de seus produtos”., onde é colocado dentro da ideia de fábrica, do armazenamento para fábrica, e este tem um custo é altíssimo correspondendo a metade da receita total de produtos, portanto compra-se um sapato por R$200,00 e aproximadamente R$100,00 é o custo para que o couro, a linha e os demais materiais inerentes a fabricação de tal peça. (Megginson, 1998, p.562)

Figura 1: Ciclo da administração de materiais

Fonte: Adaptado de Martins (2009, p.5)

Observa-se na figura 1 o posicionamento e a visão gerada no ciclo de compra, onde a administração de materiais é um ciclo de necessidade, identificação, compra, transporte, estocagem e entrega, e gira novamente, pois o mercado consome e a empresa tem a necessidade de produzir.

3. Gestão de compras.

Segundo informações trazidas por Martins (2009), observa-se uma nova visão sobre o setor de compras, este que passa por diversas modernizações e atualizações uma vez que o setor responde por 50% a 80% do total das receitas brutas as empresas atentam-se para necessidade de preocupar-se com isto, deixando de ser uma atividade burocrática, passando a um centro de informações e dinamismo.

Ainda na observação de Martins (2009) sobre o setor de compras:

Antes da Primeira Guerra Mundial, tinha papel essencialmente burocrático. Depois, já na década de 1970, devido principalmente á crise do petróleo, a oferta de várias matérias-primas começou a diminuir enquanto seus preços aumentavam vertiginosamente. Neste cenário, saber o que, quanto, quando e como comprar começa a assumir condições de sobrevivência, e, assim, o departamento de compras ganha mais visibilidade dentro da organização. (Martins 2009, p.82)

Atualmente passa-se de um modelo mostrado no início do século XX onde a compra era executada dentro do conceito de preço-prazo-qualidade, para uma nova conceituação onde não mais observa-se somente a transação compra, mais inclusive o nome do departamento é alterado e trata-se de uma cadeia de suprimentos, ou somente gerenciamento de suplementos.

Neste momento nota-se também que altos estoques, volumosos transformam-se em uma contradição, se por um lado garantem a fabricação constante, sem que falte matéria para a fábrica, por outro manter tudo isto estocado, onerará espaço, tempo de manutenção, e pessoal com o almoxarifado.

Faz parte das gerencia de suplementos, funções inclusive de gerir o mercado, como observado no exemplo colocado por Martins (2009):

Em 1999, com a desvalorização do real, as importações ficaram muito mais caras. Muitos fornecedores quiseram repassar este custo, o que causaria um aumento geral dos preços, ou seja, inflação. Entretanto, o departamento de compras das grandes redes varejistas se recusaram a comprar de fornecedores que aumentaram abusivamente seus preços. Segundo eles próprios explicaram, a área de compras deve assumir o papel de controlador de preços e autorizador de aumentos. (Martins 2009, p. 85)

Os interesses do departamento de compras, ou gerencia de suplementos deverão estar alinhados aos interesses da empresa, na missão de atender com produtos de qualidade, com preços e prazos satisfatórios clientes, internos e externos, por isto ocorre a necessidade

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