O desempenho pedagógico do professor inclusivo no campo da educação básica
Projeto de pesquisa: O desempenho pedagógico do professor inclusivo no campo da educação básica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Marcosmoutinho • 14/11/2014 • Projeto de pesquisa • 1.414 Palavras (6 Páginas) • 296 Visualizações
A atuação pedagógica inclusiva do professor na educação básica
1 - INTRODUÇÃO:
O Centro Municipal de Referência em Educação Especial Inclusiva (CRAEDI), mostrará um pouco do trabalho desenvolvido no Atendimento Educacional Especializado (AEE). O público-alvo são as crianças e alunos com deficiência das escolas da rede municipal de ensino. De acordo com a coordenadora da área da surdez do CRAEDI Eliane Duarte, toda equipe do CRAEDI está envolvida no evento. Os profissionais da Educação Especial atuam em oficinas com características distintas, de acordo com a deficiência dos alunos. “Sendo assim, a mostra consta de trabalhos desenvolvidos com os alunos e crianças com deficiência visual, surdez, deficiência intelectual, múltipla e autismo, por meio de recursos pedagógicos e tecnologias assistivas”.
2 - DESENVOLVIMENTO:
( EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL) O mundo sempre foi construído a partir das leis e normas da maioria da sociedade dita “igual”, partindo dos estereótipos do que é ser normal, por se locomover, falar, ouvir e enxergar. Assim o mundo girava de acordo com a vontade destes. Ao falarmos em inclusão nos reportamos logo às pessoas com deficiência caracterizadas como pessoas com necessidades especiais. É comum atualmente, presenciarmos debates, leis e defesas em favor dessas pessoas, mas sabemos que nem sempre assim aconteceu.
Na atualidade, busca-se a valorização e a inclusão das pessoas com deficiência no ambiente escolar e em outros ambientes.
Embora o discurso seja de igualdade de oportunidades, na prática há ainda uma falta de acesso aos meios regulares de ensino. Isso acaba por fazer com que o Ensino Especial criado no século XIX para educar os “diferentes”, de uma forma ou de outra, os segreguem ou os excluam da sociedade, e mesmo dizendo que não, no século XX continuou negando-os. O que segundo Tomasini apud Cardoso (2003, p.20) é reforçado nas atitudes de não aceitação desses alunos nas salas de aula:
Essa atitude acaba por reforçar a criação de escolas especiais, o que faz com que as escolas regulares de ensino consigam se livrar com mais eficácia daqueles que consideram inaptos para usufruir de seus serviços. O discurso de que, ao serem educados, devem ser separados dos normais, em virtude de certa especificidade, na prática não contribui numa mudança de postura por parte da sociedade no que diz respeito aos seus direitos de cidadania.
Texto 2: (O DIFERENTE TAMBÉM É NORMAL) Diante da minha experiencia vivida constato que stá havendo alguns avanços na área educacional com relação a Diversidade. Isso é fato inegável. O governo tem investido em programas para melhoramento do ensino, bem como na qualificação profissional dos professores. Mas sabemos que só haverá grandes progressos se houver democracia e a participação de todos nesse processo, e não nos referimos apenas às instâncias maiores, a exemplo do MEC, nem tampouco apenas a escola, a exemplo dos professores. Quando mencionamos a participação de todos, nos referimos a toda a sociedade. Afinal, a escola tem lutado em busca de melhorar as condições de aprendizagem dos seus alunos e trabalhando a diversidade de forma geral, mas ela não pode fazer tudo sozinha, precisa da colaboração da sociedade. A busca de dados e a elaboração deste artigo, antes de qualquer coisa, constituem um grande aprendizado de vida, pois a rotina que vivenciamos nesta escola faz com que descubramos que a educação não é um mar de rosas e que há muito que melhorar. Mas o importante é que os primeiros passos já começaram a ser dados. Como afirma RIOS (1997, p.34), Pode-se dizer, em sentido mais amplo, que a educação definida como processo de transmissão de cultura, está presente em todas as instituições. Entretanto, em sociedades especificas como a nossa há uma instituição cuja função específica é a transmissão da cultura – esta instituição é a escola.
A Educação Inclusiva atenta a diversidade inerente à espécie humana, busca perceber e atender as necessidades educativas especiais de todos os sujeitos-alunos, em salas de aulas comuns, em um sistema regular de ensino, de forma a promover a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal de todos. Prática pedagógica coletiva, multifacetada, dinâmica e flexível requer mudanças significativas na estrutura e no funcionamento das escolas, na formação humana dos professores e nas relações família-escola.
O ensino inclusivo não deve ser confundido com educação especial embora o contemple. No Brasil, a Política Nacional de Educação Especial, na Perspectiva da Educação Inclusiva, assegura acesso ao ensino regular a alunos com deficiência (mental, física, surdos e cegos), com transtornos globais do desenvolvimento e a alunos com altas habilidades/superdotação, desde a educação infantil até à educação superior. Nesse país, o ensino especial foi, na sua origem, um sistema separado de educação das crianças com deficiência, fora do ensino regular, baseado na crença de que as necessidades das crianças com deficiência não podem ser supridas nas escolas regulares. Na perspectiva da Educação Inclusiva, outras racionalidades estão surgindo sobre a aprendizagem. Fazendo uso da concepção Vygostskyana principalmente, entende que a participação inclusiva dos alunos facilita o aprendizado para todos. Este entendimento está baseado no conceito da Zona de Desenvolvimento Proximal, ou seja, zona de conhecimento a ser conquistada, por meio da mediação do outro, seja este o professor ou os próprios colegas.
3 - CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Em modo geral o Brasil está desenvolvendo novas técnicas de trazer a inclusão não só pra dentro das escolas
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