INCLUINDO O DESEMPENHO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO ESSENCIAL

INTRODUÇÃO

A ATUAÇÃO PEDAGÓGICA INCLUSIVA DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO BÁSICA

Quando se fala em educação inclusiva, logo se percebe a necessidade de

rever a atuação da sociedade tendo em vista a garantia de direitos iguais,

principalmente quanto à oferta da educação. E, nesse sentido, percebe-se que a

Educação Especial é um tema que vem sendo discutido por vários grupos sociais com repercussão nacional e internacional.

No município de Arapiraca-AL essa questão não é diferente, pois apresenta um número significante de alunos com necessidades especiais educacionais.

Nessa visão, a escola na sua função social deveria buscar alternativas

que garantisse um ensino tendo em vista a integração de fato e de direito do

indivíduo na sociedade, em todos os aspectos necessários, que possibilite um

ensino aprendizagem de qualidade, sem exclusão.

Nesse sentido, o argumento é essencialmente a partir da atuação e do

relacionamento do professor de Educação Física diante dos alunos surdos, uma

realidade que despertou o interesse em pesquisar e levantar propostas de reflexões a respeito da prática pedagógica, tendo como pressupostos que no segundo IESC (Interação Escola Serviço e Comunidade), detectou-se que os alunos com necessidades especiais auditivas detectou-se que os alunos com

necessidades especiais auditivas da Escola Estadual Quintela Cavalcante,

demonstraram muitas dificuldades para participar e acompanhar as atividades

concernentes às aulas de Educação Física, ficando a parte das atividades

desenvolvidas.

Tendo em vista essa questão, com esta pesquisa levantou a hipótese de que, na escola campo, os professores da disciplina de Educação Física não têm ainda uma maneira de trabalhar com esse tipo de deficiência, uma vez que a prática pedagógica voltada para esse público precisa de materiais e apoio específicos.

observando de que forma são efetivadas as ações educativas, assim como identificar propostas concernentes à Educação Física na dimensão do Projeto Político Pedagógico.

A escola, na perspectiva de uma educação inclusiva e na sua função social, só poderá assegurar à formação dos cidadãos surdos na medida em que as

relações no ambiente escolar partirem da compreensão dos princípios de igualdade, solidariedade, dignidade e, principalmente, de respeito, tendo em vista o pleno exercício da cidadania.

DESENVOLVIMENTO

A educação inclusiva supõe a disposição da escola de atender a diversidade total das necessidades dos alunos nas escolas comuns.

Isto pode ser conseguido por meio de um ambiente de aprendizagem escolar que tenha altas expectativas a respeito de seus alunos, que seja seguro e acolhedor e que entenda a diferença como um fator positivo.

Uma escola pode ser considerada inclusiva, quando não faz distinção entre seres humanos, não seleciona ou diferencia com base em julgamentos de valores como “perfeitos e não perfeitos”, “normais e anormais”.

A educação inclusiva tem sido discutida em termos não somente de novas estratégias de ensino, mas de maneira bem mais ampla como ações que levem a reformas escolares, melhorias nos programas de ensino e novas medidas de justiça social. Por isso, a inclusão pressupõe uma escola que se ajuste a todas as crianças, em vez de esperar que uma determinada criança com deficiências se ajuste a escola.

DEFINIÇÃO DE SURDEZ E OS GRAUS CORRESPONDENTES

Segundo Lopes e Valdés (2003, p.15), a surdez consiste na perda parcial

ou total da audição. Por vezes, as pessoas confundem surdez com deficiência

auditiva, porém estas duas noções não devem ser encaradas como sinônimos.

Nesse sentido, o surdo é o indivíduo cujo sentido da audição não é funcional para os objetivos comuns da vida.

De acordo com os autores este grupo é constituído de duas classes

baseadas no período em que ocorre a surdez. Surdez congênita: o individuo nasce surdo, ou seja, quando não se tem a capacidade de ouvir nenhum som; surdez adquirida: é quando se nasce com uma audição perfeita e que, devido a lesões ou doenças, acaba perdendo-a.

No que diz respeito aos graus de surdez, a perda auditiva é calculado em

função da intensidade necessária para amplificar um som de modo que seja

percebido pela pessoa surda.

É importante ressaltar que as causas que originam a surdez têm diferentes origens, embora o conhecimento científico corrente seja ainda insuficiente

para identificar todas elas.

Dentro da história da humanidade percebe-se que desde o mundo

primitivo até os dias atuais, sempre houve pessoas que nasceram com alguma

limitação ou durante a vida deixaram de andar, ouvir ou enxergar. Ressalta-se que durante muitos séculos, essas pessoas foram ignoradas por um sentimento de indiferença e preconceitos entre as mais diversas sociedades.

INCLUSÃO DE ALUNO DEFICIENTE VISUAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica e os Saberes e práticas da Inclusão para a Educação Infantil na deficiência visual,

A inclusão do aluno deficiente visual na escola tem como finalidade à interação do deficiente aos não deficientes de deficiência visual