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ESCOLA, SOCIEDADE E INCLUSÃO.

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Por:   •  2/11/2014  •  1.675 Palavras (7 Páginas)  •  739 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

EDUCAÇÃO FÍSICA

ELIZANGELA DAL”COL

ESCOLA, SOCIEDADE E INCLUSÃO.

MACHADINHO D OESTE

2014

ELIZANGELA DAL”COL

ESCOLA, SOCIEDADE E INCLUSÃO.

Trabalho apresentado ao Curso de Educação Física da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Educação a Distância, Educação e Cultura, Educação Inclusiva, Língua Brasileira de Sinais e Seminário da Prática I.

Profs. Fábio Luiz; Giane Albiazetti; Raquel Franco; Sandra Vedoato.

Tutora eletrônica: Claudia Veque Irias

Tutor(a) de sala:Elenice Santos Silva.

MACHADINHO D OESTE

2014

1. INTRODUÇÃO.

Esse estudo tem como ponto de partida a reflexão sobre a inclusão, bem como sobre a interação entre professor e alunos para que favoreça o processo de inclusão em ambiente escolar. Na nossa região, no município de Ji-Paraná-RO, foi desenvolvido um trabalho colaborativo e de parceria com as esferas fe¬deral, estadual e municipal que conseguiu alavancar várias ações que, para o município, foi de grande relevância.

Buscaram um ponto de partida, “arregaçaram as mangas” e foram à procura de alternativas para atender a esses alunos, que durante muito tempo tinham seu mundo reduzido à família e à escola especial. Alunos com grande potencial, os quais ficavam limitados ao universo familiar, por serem considerados deficientes.

Com a divulgação dos programas de educação inclusiva pelos meios de comuni¬cação de massa, as pessoas com necessidades especiais e os demais componentes da sociedade conseguiram vislumbrar o fato de que o potencial daquele que tem necessidades especiais vai além do que muitos imaginavam. Assim, a concepção de educação inclusiva entrou em nos¬sas escolas, mostrando que veio para ficar, e está nos desafiando a proporcionar um ensino de qualidade.

Para fortalecimento da política de educação inclusiva o município, investiu nas parcerias. A primeira, considerada mais importante, é a família, principalmente os pais, que têm o dever de acreditar no potencial de seu filho e valorizar a escola como espaço de construção e conhecimento, e também contribuir com aqueles que acreditam que o ser humano com ou sem deficiência é um cidadão que precisa ser valorizado e respeitado para que a ele sejam oferecidas as condições ne¬cessárias para o desenvolvimento de seu potencial. Para tanto, buscaram criar um espaço educativo onde os alunos possam sentir motiva¬ção para aprender, trocar experiências, compartilhar os saberes, trocar pontos de vista e desempenhar seu papel de sujeito ativo e reflexivo, sujeito em construção.

Sabendo que para que isso realmente aconteça, faz-se necessário uma cons¬cientização da sociedade a respeito da necessidade deste atendimento, da contribuição dos pais, do apoio governamental e também da valorização dos docentes, porque o que faz a diferença é a ação conjunta de todos os envolvidos.

2. ESCOLA, SOCIEDADE E INCLUSÃO.

A Educação Inclusiva atenta quanto à diversidade inerente à espécie humana, busca perceber e atender as necessidades especiais de alunos portadores de algum tipo de necessidade especial, seja ela mental, visual, auditiva ou motora, inserindo-os em salas de aulas comuns, num sistema de ensino denominado regular, com o intuito de promover a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal de todos, inclusive os não portadores de necessidades especiais. Consiste numa prática pedagógica coletiva, multifacetada, dinâmica e flexível que requer mudanças significativas na estrutura e no funcionamento das escolas, na formação humana e social dos professores e nas relações entre a família e a escola.

O esforço pela inclusão social e escolar de pessoas portadoras de necessidades especiais no Brasil é a resposta para uma situação que perpetuava a segregação dessas e cerceava o seu pleno desenvolvimento. Na última década a escola especial que abrigava esses alunos está sendo substituída pela escola regular, que acolhe a todos, apresenta meio e recursos adequados e oferece apoio àqueles que encontram barreiras para a aprendizagem. Essa nova proposta aponta para a transformação de toda uma sociedade, ampliando a participação de todos os estudantes, inclusive aqueles portadores de necessidades especiais, por tratar-se de uma reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas de modo que estas respondam à diversidade de alunos. A escola tem um compromisso primordial e insubstituível: “introduzir o aluno no mundo social, cultural e científico; e todo ser humano, incondicionalmente tem direito a essa introdução” (MANTOAN, 2005, p. 7).

É uma abordagem humanística, democrática, que percebe o sujeito e suas singularidades, tendo como objetivos o crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos. Nessa perspectiva da Educação, entende-se que a participação inclusiva dos alunos facilita o aprendizado para todos, pois contempla o conceito baseado na Zona de Desenvolvimento Proximal, ou seja, zona de conhecimento a ser conquistada, por meio da mediação do outro, seja este o professor ou os próprios colegas de sala.

Em 1990, ocorreu o movimento chamado Conferência Mundial sobre Educação para Todos, com o intuito de garantir a todos o “Direito à Educação, independente de suas diferenças particulares”. Porém, as crianças continuaram sendo escondidas em suas casas como um motivo de tristeza, vergonha e autopunição por parte dos pais. Como todo processo de mudança social exige tempo e amadurecimento de cons¬ciência das partes

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